(DATA original da postagem: segunda-feira, 3 de março de 2008, às 18:55)
Meu artigo, publicado em meados do ano passado pelo Jornal Notícia. Os dados do PAC são do Site do Ministério das Cidades. Leia-o e vote na enquete ao lado: SAAE OU COPASA?
Sim! Fizemos Um Mau Negócio com o PAC
TROCAMOS O CERTO pelo duvidoso. Trocamos investimento por endividamento. Trocamos mais por menos. Quer dizer: a cidade escolheu: 1) ficar com uma promessa; 2) tomar dinheiro a juros à receber investimento; 3)R$125 ao invés de R$162 milhões; 4) uma opção onde a parte destinada ao tratamento do esgoto são pífios 10, 7 milhões, quantia muito inferior aos R$64 milhões necessários e ofertados pela Copasa. Mais: escolheu-se a obrigação da contrapartida, para cada centavo aplicado no município.
Sim, o prefeito fez a escolha errada, ao retirar da Câmara o projeto que permitia a cidade, através de concessão, resolver de forma completa e imediata a questão da sua infra-estrutura de saneamento básico. Uma decisão que compromete o cumprimento da meta de 2010; que compromete a nossa qualidade de vida; que compromete a competitividade de Sete Lagoas. Pior, uma decisão lastreada no mais retrógrado dos pensamentos ainda vigente na América Latina: O patrimonialismo. Que se esconde atrás daquela visão "não vamos abrir mão do nosso patrimônio", mesmo que esse "nosso" muitas vezes não traga nenhum benefício concreto para o cidadão. Porém, nesse caso, há uma heresia ainda maior, porque, acredite, a concessionária que fez a proposta de investimento também é um patrimônio de Sete Lagoas. É!? Como assim?
Explico. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais é uma empresa dos mineiros tanto quanto a Petrobrás é uma empresa dos brasileiros. "Ah, mas Copasa não recebe dinheiro em bolsa de valores e tem investidores externos?" Sim, a Petrobras e a CEMIG também. Nem por isso elas são menos públicas. E tem mais, no caso da Companhia de Saneamento de Minas Gerais tem uma emenda constitucional impedindo a sua privatização, sem que cada eleitor mineiro vote, incluindo todas as cidades, inclusive Sete Lagoas. E quer saber? Na Copasa tem muito dinheiro de Sete Lagoas. Dinheiro de impostos, arrecadados aqui, que contribuíram para que ela fosse criada e mantida. Entretanto, escolhemos não receber nenhum retorno pelo nosso investimento. Preferimos satanizá-la. Um erro.
Ah, por que eu estou tão certo de que fizemos a escolha errada? É só dizer que entre o prometido recurso do PAC, R$77 milhões são empréstimos. "Uai,! não era tudo dinheiro a fundo perdido?" Mais: incluindo o tempo de carência (5anos) a cidade assume uma dívida para 25 anos. Em outras palavras, vinte e cinco anos de orçamento arrochado com o pagamento de empréstimo, com juros a lá, governo Lula. O paraíso dos banqueiros. Além disso, exige-se do município uma contrapartida.
Bem, mais o cenário acima, apesar de catastrófico para as nossas finanças, ainda é o mais otimista, dentro da opção que fez o chefe do executivo. Por quê? Simples. O dinheiro pode EMPACAR. Veja o que constata o Estadão em seu Editorial do dia 05/08/07: "O presidente percorreu vários Estados, nas últimas semanas, para lançar projetos de saneamento constantes do PAC. Pela experiência, ninguém deve levar muito a sério esses anúncios. Projetos não se concebem nem se executam no palanque, um dos lugares mais freqüentados pelo chefe do governo, e sim nos escritórios técnicos e depois nos canteiros de obras. O governo, como é notório, tem tido imensa dificuldade para cobrir a distância entre o palanque e o canteiro."
MELHOR SOLUÇÃO: COPASA + PAC Urbanização. Se tivéssemos agido com mais inteligência asseguraríamos o investimento da Copasa e trabalharíamos para aumentar a verba destinada a urbanização de favelas que é de 23 milhões para, pelo menos, o que foi conseguido por Vespasiano R$50 milhões para esse fim. Assim, ao invés de R$137 milhões (114,3 Água + 10,7 esgoto + 23 urbanização) pelo menos R$212 milhões (162 Copasa + 50 PAC Urbanização). Mas isso exigiria outro tipo de visão e de atitude político-administrativa.
Sim! Fizemos Um Mau Negócio com o PAC
TROCAMOS O CERTO pelo duvidoso. Trocamos investimento por endividamento. Trocamos mais por menos. Quer dizer: a cidade escolheu: 1) ficar com uma promessa; 2) tomar dinheiro a juros à receber investimento; 3)R$125 ao invés de R$162 milhões; 4) uma opção onde a parte destinada ao tratamento do esgoto são pífios 10, 7 milhões, quantia muito inferior aos R$64 milhões necessários e ofertados pela Copasa. Mais: escolheu-se a obrigação da contrapartida, para cada centavo aplicado no município.
Sim, o prefeito fez a escolha errada, ao retirar da Câmara o projeto que permitia a cidade, através de concessão, resolver de forma completa e imediata a questão da sua infra-estrutura de saneamento básico. Uma decisão que compromete o cumprimento da meta de 2010; que compromete a nossa qualidade de vida; que compromete a competitividade de Sete Lagoas. Pior, uma decisão lastreada no mais retrógrado dos pensamentos ainda vigente na América Latina: O patrimonialismo. Que se esconde atrás daquela visão "não vamos abrir mão do nosso patrimônio", mesmo que esse "nosso" muitas vezes não traga nenhum benefício concreto para o cidadão. Porém, nesse caso, há uma heresia ainda maior, porque, acredite, a concessionária que fez a proposta de investimento também é um patrimônio de Sete Lagoas. É!? Como assim?
Explico. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais é uma empresa dos mineiros tanto quanto a Petrobrás é uma empresa dos brasileiros. "Ah, mas Copasa não recebe dinheiro em bolsa de valores e tem investidores externos?" Sim, a Petrobras e a CEMIG também. Nem por isso elas são menos públicas. E tem mais, no caso da Companhia de Saneamento de Minas Gerais tem uma emenda constitucional impedindo a sua privatização, sem que cada eleitor mineiro vote, incluindo todas as cidades, inclusive Sete Lagoas. E quer saber? Na Copasa tem muito dinheiro de Sete Lagoas. Dinheiro de impostos, arrecadados aqui, que contribuíram para que ela fosse criada e mantida. Entretanto, escolhemos não receber nenhum retorno pelo nosso investimento. Preferimos satanizá-la. Um erro.
Ah, por que eu estou tão certo de que fizemos a escolha errada? É só dizer que entre o prometido recurso do PAC, R$77 milhões são empréstimos. "Uai,! não era tudo dinheiro a fundo perdido?" Mais: incluindo o tempo de carência (5anos) a cidade assume uma dívida para 25 anos. Em outras palavras, vinte e cinco anos de orçamento arrochado com o pagamento de empréstimo, com juros a lá, governo Lula. O paraíso dos banqueiros. Além disso, exige-se do município uma contrapartida.
Bem, mais o cenário acima, apesar de catastrófico para as nossas finanças, ainda é o mais otimista, dentro da opção que fez o chefe do executivo. Por quê? Simples. O dinheiro pode EMPACAR. Veja o que constata o Estadão em seu Editorial do dia 05/08/07: "O presidente percorreu vários Estados, nas últimas semanas, para lançar projetos de saneamento constantes do PAC. Pela experiência, ninguém deve levar muito a sério esses anúncios. Projetos não se concebem nem se executam no palanque, um dos lugares mais freqüentados pelo chefe do governo, e sim nos escritórios técnicos e depois nos canteiros de obras. O governo, como é notório, tem tido imensa dificuldade para cobrir a distância entre o palanque e o canteiro."
MELHOR SOLUÇÃO: COPASA + PAC Urbanização. Se tivéssemos agido com mais inteligência asseguraríamos o investimento da Copasa e trabalharíamos para aumentar a verba destinada a urbanização de favelas que é de 23 milhões para, pelo menos, o que foi conseguido por Vespasiano R$50 milhões para esse fim. Assim, ao invés de R$137 milhões (114,3 Água + 10,7 esgoto + 23 urbanização) pelo menos R$212 milhões (162 Copasa + 50 PAC Urbanização). Mas isso exigiria outro tipo de visão e de atitude político-administrativa.
4 comentários:
a pior faculdade de sete lagoas, certeza é o cenecista.
Meu ilustre amigo, leonardo Barros, o problema da falta de água aqui em Sete Lagoas está passando dos limites, por falta de uma administração eficiente.
No meu bairro Catarina, principalmente na rua onde mora o nosso querido e muito digno vereador Milton Luiz Saraiva, já faz seis meses que a água está faltando e quando a tem, não dá pressão para chegar até à caixa d'água. Por favor, nosajuda a cobrar do Sr. Prefeito e da Administração do SAAE, atendimento que justifique a esmagadora votação desse povo tão sofrido.
Teodoro Francisco Chagas
Rua das Hortências, nº 149, Bairro Catarina - E-mail: teodoradvog@gmail.com
Telefone: 37730772
o Bairro Alvorada a anos sofre com a falta d'agua.
principalmente a rua maria Raimunda Nonato, a água só chega as 5:00 da manhã e vai embora as 6:00 isso é quando chega ,quando será que o saee ressolverá este problema?????
Caro SR leonardo Barros meu nome é Fulvio Luis Empresario dono da Empresa MKINSTALAÇÕES ELETRICA fui solicitado por você algum tempo atrás para fazer uma correção na sua linha telefonica mas tive um pequeno inprevisto "um acidente de motocicleta para que não ficasse sem nehum retorno pedi a um colega de trabalho que resolvesse seu problema" mas tudo bem estou acompanhado sua candidatura e espero que não faça o mesmo hoje...
Um caos de sete lagoas sem nemhuma resposta de nosso prefeiro esta adminstração é péssima espero que possa melhora-la um pouco mais.
pode contar com meu apoio e de meus colegas de trabalho.
Fulvio luis
fulvioluis@mkeletrica.net.br
fulvio.luis@hotmail.com
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