Por Márcio Vicente
A coluna disse na semana passada que o DEM (Democratas, como querem outros) é "a noiva cobiçada da política de Sete Lagoas", que querem cortejar para indicar o vice na chapa que vai concorrer à lua de mel da Prefeitura. Mas, como nunca acontece no dia especial - e a coluna fazia apenas um ensaio da cerimônia, para treinar nubentes, damas de companhia e porta-alianças - em pleno altar e antes mesmos que o oficiante fizesse a pergunta de praxe - "Se algúm souber de algum impedimento que torne este casamento nulo... - eis que surge Leonardo Barros e diz alto e bom som, que não existe noiva. E ele tem os motivos.
Leonardo Barros garante que o Democratas tem Diretório coeso; militância fiel, bem organizada e aguerrida, e desfruta de uma grande simpatia junto ao eleitorado sete-lagoano. Isto é: tem prestígio político, nomes de peso e cacife para disputar o cargo de prefeito. Essa já é, como informa, a disposição da cúpula dirigente, extraída de muitas conversas e algumas reuniões formais. Há também, por parte da direção superior, indicação para que o partido tenha candidatos próprios onde reuna condições de vitória e possa, bem administrando, transformar as cidades onde for vitorioso em "vitrine" para as eleições estadual e presidencial de 2010. É o caso de Sete Lagoas.
O dirigente do Democratas revela que "nunca houve" pré-entendimento com qualquer possível candidato a prefeito em busca de uma "dobradinha". Internamente, a proposta do partido é lançar um nome; externamente, as conversas são em busca de apoio a esse nome. Ele também está convencido de que Antônio Pontes Fonseca nuca postulou e nem postula, não e e nem será candidato a vice. "Pontes reúne capacidade política e tem tradição de liderança para, se quiser, sair como candidato a prefeito". Leonardo Barros diz que o convite para o casamento do dia 5 de outubro terá, sim, um nome do DEM - mas como noivo. A "noiva" será outra.
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