sábado, 19 de abril de 2008

Uma matéria jornalistica sobre a 3ª Via, OU SOBRE SEU DIREITO DE ESCOLHA

Leonardo trabalha para garantir a 3ª Via.

Em seu esforço para garantir que o Partido Democratas ofereça mais uma opção para o eleitor, Leonardo Barros, tem encarado verdadeiras batalhas.
Neste sentido, a primeira pesquisa realizada para o pleito municipal é ainda um exemplo vivo. Nela, o nome de Leonardo estranhamente, não figurou. Percebendo a manobra, que tentou isolá-lo, excluindo-o do processo, ele "pôs a boca no mundo": escreveu artigo, deu entrevistas, enfim, reagiu. Mas, essa foi apenas uma batalha vencida. A guerra continua.

Adversários
Os inimigos do lançamento de uma candidatura do Leonardo estão, sobretudo na oposição. E eles o acusam de atender a interesses do pessoal da situação. "Dizem que eu estou sendo usado: acusam-me de ser um 'bode expiatório', um 'boi de piranha'", relata Leonardo. Por outro lado, o pessoal da situação tenta frustrar sua candidatura, assediando o presidente do seu partido, Sr. Antônio Pontes, tentando levar "a noiva cobiçada", o DEM, para seu lado. Apesar do assédio que sofre, Pontes mantém o incentivo a movimentação do próprio partido.

Renovar ou Mudar
Barros, entretanto, não se deixa pautar pelas acusações que lhe fazem. "Eu sei o que eu estou fazendo. Luto para que a sociedade tenha uma alternativa que não seja nem a continuidade e nem renovação do tradicional. Mudar é diferente de renovar apenas."
Para Leonardo, a tal "união das oposições" é uma estratégia para tentar impedir o surgimento de alternativas. Um exemplo ocorreu na eleição no ano de 2004. O candidato mais forte da oposição daquele pleito era Marcelo Cecé. Se houvesse união, como querem alguns agora,não haveria alternativa e não teria surgido outro nome, como aconteceu. Outro dado é que em 2004, apenas 23% dos prefeitos que tentaram a reeleição conseguiram e a maioria dos prefeitos eleitos de oposição não foram fruto do ajuntamento oposicionista. Para ele, querem é recuperar a tradição dirigista, que indicava através de acordos elitistas, quem ia ser o prefeito, o deputado estadual e federal...

Um forte crítico também dos "acordos" no Brasil é o pensador e escritor Reinaldo Azevedo, diz ele que "em política, é importante ter amigos. Mas é também muito importante ter inimigos. Ou resta a suspeita de que ela se resume a um convescote de senhores para dividir o butim. Não há escapatória: em política, quando todo mundo está de um lado só, quem fica do outro lado, chupando o dedo, é o tal "povo", coitado! Ainda que demore para perceber."

Aliança
Para Carlos Matos, analista respeitado da política local, o DEM deveria mesmo lançar candidatura própria. "O DEM tem se destacado na política nacional, deveria mostrar a sua força em Sete Lagoas. O partido além de ajudar a qualificar o debate, dá ao cidadão nova alternativa", diz.

Vê-se, ainda, uma outra possibilidade que colocaria mais lenha na fogueira da terceira via: é uma aliança entre DEM e PP. Dois fortes partidos na cidade, que juntos poderiam mudar totalmente o panorama político. Diga-se: tem gente dizendo que a boa relação entre Leonardo Barros e Dr. Euro poderia evoluir para uma forte aliança.

Mas, para que a cidade tenha um quadro mais claro e definitivo para as próximas eleições, somente após realização de pesquisas qualitativas conjugadas com os levantamentos quantitativos por institutos de primeira linha, como por exemplo: Vox Populi, CP2, Sensus, ibope... Assim, os partidos terão informações confiáveis e completas para a tomada de posições

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