(DATA ORIGINAL DA POSTAGEM: segunda-feira, 5 de maio de 2008, às 21:45)
O "PROJETO DE LEI Nº 061/2008 – Altera a Lei nº 7.492 de 05 de Outubro de 2007 que “autoriza o Poder Executivo a contratar financiamento com a Instituição Financeira que oferecer melhores condições, a oferecer garantias e dá providências correlatas”."
Esse projeto de lei autoriza a prefeitura a tomar empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES. O mesmo tipo de empréstimo que colocou este banco no meio do escândalo de desvio de recursos. Escândalo que estourou há poucos dias com a prisão de diversas pessoas e vem se desdobrando dia após dia, como se vê na matéria da folha que coloquei neste post. MAIS GRAVE AINDA: NO CASO DE SETE LAGOAS O VALOR DE 114,3 MILHÕES PARA A QUESTÃO DA ÁGUA VIA PAC, COMO EXPUS EM MEU PRONUNCIAMENTO (2ª parte que fiquei devendo para vocês) NA CÂMARA, É 16,3 MILHÕES SUPERIOR AO VALOR CALCULADO PELA COPASA E ESTRANHAMENTE ELE SÓ ATENDE A METADE DA POPULAÇÃO, ENQUANTO A ESTATAL ATENDERIA 100% DA POPULAÇÃO. HÁ OU NÃO HÁ ALGO DE ERRADO AÍ CIDADÃO? SE VOCÊ COMO EU ACHA QUE TEM ALGO DE ERRADO, AMANHÃ É A OPORTUNIDADE DE REAGIR. VAMOS NESTA TERÇA-FEIRA À CÂMARA PRESSIONAR OS SENHORES VEREADORES A REJEITAR ESSE PROJETO.
Esse projeto de lei autoriza a prefeitura a tomar empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES. O mesmo tipo de empréstimo que colocou este banco no meio do escândalo de desvio de recursos. Escândalo que estourou há poucos dias com a prisão de diversas pessoas e vem se desdobrando dia após dia, como se vê na matéria da folha que coloquei neste post. MAIS GRAVE AINDA: NO CASO DE SETE LAGOAS O VALOR DE 114,3 MILHÕES PARA A QUESTÃO DA ÁGUA VIA PAC, COMO EXPUS EM MEU PRONUNCIAMENTO (2ª parte que fiquei devendo para vocês) NA CÂMARA, É 16,3 MILHÕES SUPERIOR AO VALOR CALCULADO PELA COPASA E ESTRANHAMENTE ELE SÓ ATENDE A METADE DA POPULAÇÃO, ENQUANTO A ESTATAL ATENDERIA 100% DA POPULAÇÃO. HÁ OU NÃO HÁ ALGO DE ERRADO AÍ CIDADÃO? SE VOCÊ COMO EU ACHA QUE TEM ALGO DE ERRADO, AMANHÃ É A OPORTUNIDADE DE REAGIR. VAMOS NESTA TERÇA-FEIRA À CÂMARA PRESSIONAR OS SENHORES VEREADORES A REJEITAR ESSE PROJETO.
Matéria de hoje na Folha Online, desta segunda-feira:
O Ministério Público Federal vê indícios de fraudes em empréstimos concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para pelo menos mais 10 prefeituras. Segundo a procuradora da República Adriana Scordamaglia, "pelo menos mais 10 prefeituras serão investigadas" na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal. Por enquanto, apenas a Prefeitura de Praia Grande está sendo investigada.
A procuradora também não descartou o envolvimento de funcionários do BNDES no esquema de desvios de recursos. Porém, Scordamaglia não informou quais prefeituras nem o nome dos funcionários suspeitos de participação porque o processo corre em segredo de Justiça.
O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra os envolvidos no esquema do BNDES na semana passada. A Justiça Federal de São Paulo acatou o pedido na noite de sexta-feira e abriu processo contra 13 pessoas investigadas.
Segundo reportagem da Folha publicada no sábado, o juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, também decretou a prisão preventiva de Marcos Vieira Mantovani, João Pedro Moura e José Carlos Guerreiro, que estavam presos temporariamente na PF.
Porém, a Justiça rejeitou o novo pedido de prisão do advogado Ricardo Tosto, que integrava o conselho de administração do BNDES por indicação da Força Sindical --central sindical controlada pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
Tosto --sócio de um dos principais escritórios de advocacia do Brasil-- foi preso no dia 24 de abril suspeito de envolvimento com desvios de verbas do BNDES para empresas e prefeituras implantarem projetos de desenvolvimento e expansão, além de exploração da prostituição.
Segundo a Folha, duas horas após deixar a carceragem, no dia 26 de abril, Tosto ligou para Paulinho para especular as razões da prisão. Na ligação, interceptada pela PF com autorização judicial, Paulinho diz que vai "mexer os pauzinhos" no Congresso para convocar o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o superintendente da PF em São Paulo, Jaber Saadi à época, para explicar por que Tosto havia sido preso.
O Ministério Público Federal pediu à Justiça o envio do inquérito ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região para que suspeitas de envolvimento de Paulinho e do prefeito da Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), sejam investigadas, uma vez que eles têm foro privilegiado.
Procurada pela reportagem, a assessoria do BNDES preferiu não se manifestar porque a instituição não foi notificada oficialmente da investigação
O Ministério Público Federal vê indícios de fraudes em empréstimos concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para pelo menos mais 10 prefeituras. Segundo a procuradora da República Adriana Scordamaglia, "pelo menos mais 10 prefeituras serão investigadas" na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal. Por enquanto, apenas a Prefeitura de Praia Grande está sendo investigada.
A procuradora também não descartou o envolvimento de funcionários do BNDES no esquema de desvios de recursos. Porém, Scordamaglia não informou quais prefeituras nem o nome dos funcionários suspeitos de participação porque o processo corre em segredo de Justiça.
O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra os envolvidos no esquema do BNDES na semana passada. A Justiça Federal de São Paulo acatou o pedido na noite de sexta-feira e abriu processo contra 13 pessoas investigadas.
Segundo reportagem da Folha publicada no sábado, o juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, também decretou a prisão preventiva de Marcos Vieira Mantovani, João Pedro Moura e José Carlos Guerreiro, que estavam presos temporariamente na PF.
Porém, a Justiça rejeitou o novo pedido de prisão do advogado Ricardo Tosto, que integrava o conselho de administração do BNDES por indicação da Força Sindical --central sindical controlada pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
Tosto --sócio de um dos principais escritórios de advocacia do Brasil-- foi preso no dia 24 de abril suspeito de envolvimento com desvios de verbas do BNDES para empresas e prefeituras implantarem projetos de desenvolvimento e expansão, além de exploração da prostituição.
Segundo a Folha, duas horas após deixar a carceragem, no dia 26 de abril, Tosto ligou para Paulinho para especular as razões da prisão. Na ligação, interceptada pela PF com autorização judicial, Paulinho diz que vai "mexer os pauzinhos" no Congresso para convocar o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o superintendente da PF em São Paulo, Jaber Saadi à época, para explicar por que Tosto havia sido preso.
O Ministério Público Federal pediu à Justiça o envio do inquérito ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região para que suspeitas de envolvimento de Paulinho e do prefeito da Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), sejam investigadas, uma vez que eles têm foro privilegiado.
Procurada pela reportagem, a assessoria do BNDES preferiu não se manifestar porque a instituição não foi notificada oficialmente da investigação
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