terça-feira, 20 de maio de 2008

Uma entrevista falando do DEM...

JT: Dizem que o Democratas é formado por "Coronéis" e seria um partido muito fechado, isso é verdade?
Leonardo: Vejo muita gente rotular o partido de coronelista etc. e tal. Entretanto, eu que estou dentro do partido discordo desta visão. A liderança exercida pelo nosso presidente Sr. Antônio Pontes é a maior prova contrária a esse esteriótipo autoritário propagado por aí. Ele coordena o partido de forma democrática, amigável e serena sem perder a autoridade.
Claro, que pode ter um ou outro, que gostaria que as coisas acontecessem de forma diferente, e assim podem alimentar uma falsa imagem do partido. Porém, se houver gente assim, é exceção, a maioria é "gente como a gente" lutando pelo bem comum.

JT: O Democratas é tudo que pode ser em Sete Lagoas?
Leonardo: O Democratas é um grande partido em Sete Lagoas. Agora não posso esconder que acredito que podemos ser ainda mais fortes. Eu acredito no meu partido.

JT: O que você acha que falta para o partido realizar todo seu potencial?
Leonardo: Creio devemos assumir ainda mais a nossa identidade partidária e expressá-la sem nenhum pudor. Neste mesmo sentido avalio que devemos aproveitar o nosso quadro e investir na formação de novos líderes. Ao fazer isso atrairemos mais pessoas de bem da sociedade cível sedentas em participar da vida cívica de nosso país, em uma organização partidária que represente seus valores. Outro ponto é ter candidatos comprometidos de verdade com a visão e os valores do Democratas.

JT: É importante que os candidatos estejam alinhados com o posicionamento estratégico assumido pelo Partido Democratas?
Leonardo: Nos direcionamentos do presidente nacional do Democratas, Rodrigo Maia, pelo que compreendo ele defende que tão importante quanto ter candidato próprio nas próximas eleições, é ter candidato alinhado ao posicionamento estratégico assumido pelo partido. Acho que ele quer evitar que o partido avalize pessoas que sustentam sua prática histórica no clientelismo-assistencialista-populista, como já ocorreu no passado. O Democratas como demonstra a sua atuação nas cidades do Rio e de São Paulo é cada vez mais um partido urbano que formula e implementa políticas públicas, e não práticas populistas dos velhos grotões do Brasil. É como numa empresa que tem identidade, alinha suas ações ao posicionamento estratégico escolhido, o que é totalmente natural.


JT: É de conhecimento público que você é muito próximo tanto do Sr. Antônio Pontes como do Presidente da Câmara, Gilmar Antão. Como é a sua relação com as pessoas do partido em geral?
Leonardo: A relação é boa e está evoluindo, naturalmente a cada dia aumenta conhecimento e reconhecimento mútuo entre nós correligionários. É bom você aprender mais sobre as pessoas, suas visões, valores e desejos de maneira a criar uma cumplicidade e uma admiração verdadeira, se isso é importante dia-a-dia, imagine num partido que quer crescer junto realizar todo seu potencial.
Agora, o que não vale é apelar à humildade tática com data de validade. É bom quando o interesse pelas pessoas é genuíno, sabe?

JT: Mudando de assunto, qual a sua opinião sobre o lançamento da pré-candidatura do Celsinho irmão de Maroca pelo PT, você acha que é para valer?

Leonardo: Não, eu não acredito que seja para valer. Para mim parece mais uma manobra política que atenderia a diversos objetivos estratégicos de quem quer uma aliança PT-PSDB. Primeiro, ela sepulta qualquer outra candidatura pelo PT, como a de Balu que começava a ganhar força e a mobilizar militância petista o que poderia impedir à aliança. Segundo evita que o PT caia nos braços do PMDB. Terceiro ela cria uma boa cortina de fumaça sobre a candidatura de Maroca, o que neste momento lhe interessa, porque evita que ele tenha que apresentar idéias e ser confrontado, gerando-lhe desgastes. Quarto e mais importante, Celsinho pode, como acredito que vá acontecer, incorporar mais pra frente ao projeto familiar levando consigo o PT. Quer dizer: tá tudo sob controle. A propósito, na terça-feira conversei com o Álvaro Azeredo, irmão do Senador Eduardo Azeredo e Vice-Presidente do PSDB estadual que não só confirmou a candidatura do Maroca como também desdenhou uma possível candidatura do Celsinho. Mas, nada contra à aliaça só discordaria se esse for o caminho para viabilizá-la.
Bem, mas se eu estiver errado e Celsinho for mesmo o candidato da família e não o Maroca. Então, Dr. Ronaldo João pode lançar imediatamente sua candidatura, não é?

JT: Por que você luta tanto para que o partido lhe dê a indicação?

Leonardo: Porque eu quero dar ao meu partido e a sociedade uma grande vitória.

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