Incluindo-se o ex-vereador e agora eleito para um novo mandato, Reginaldo Tristeza, entre aqueles que fazem parte dos novos parlamentares da Câmara de Sete Lagoas a renovação foi de meros 39%; se consideramos que ele não é exatamente uma renovação, a mudança então seria de 31%. Outro dado. Para uma cidade que se dizia farta de médicos na Câmara, mais um doutor foi eleito vereador, Dr. Celso Paiva. Quer mais: a mudança no legislativo, possivelmente, só não foi menor, em função de 2 dos profissionais da saúde não terem tentado a reeleição e sim um cargo no executivo. Ou seja, mesmo dizendo-se insatisfeita com o resultado do trabalho do legislativo, e em particular com a saúde na cidade, as pessoas votaram em sua maioria nos mesmos.
Qual a explicação para isso? Creio que o principal fator seja que, diferentemente, do voto para prefeito onde o consciênte coletivo provoque grandes movimentos do eleitorado para um lado e para outro. O voto no vereador se dá em função do vinculo particular entre candidato-eleitor, pouco importando o sentimento coletivo do momento. É parecido com o lançamento de produtos mal sucedidos, que as sondagens qualitativas e quantitativas mostravam que seria um sucesso, porém, fracassam quando são lançados. É assim, nas pesquisas "o consumidor diz o que pensa, mas na hora da decisão faz o que sente".
PS.: Uma grata satisfação para mim foi a eleição do colega Renato Gomes(foto), uma pessoa que eu admiro muito pelo seu caráter servidor e espírito público.
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