Por Reinaldo Azevedo:
Há oito dias, o jornal O Tempo, de Minas, divulgou uma pesquisa feita pelo DataTempo/CP2, que dava uma vantagem de quase 25 pontos para Leonardo Quintão, candidato do PMDB à Prefeitura de Belo Horizonte. Ele teria, então, 54,34% dos votos, contra apenas 29,4% do seu adversário, Márcio Lacerda (PSB). O Ibope, por sua vez, apontou uma diferença de 18 pontos, e o Datafolha, de 10.
Hoje, segundo O Tempo ao menos, tudo mudou. A disputa estaria empatada. Em levantamento realizado nos dias 19 e 20, o DataTempo/CP2 diz que os resultados são estes: “Leonardo Quintão (PMDB) tem 39,95% das intenções de voto, enquanto Marcio Lacerda (PSB) conta com 39,83% da preferência do eleitorado na consulta estimulada. O número de indecisos, daqueles que não sabem em quem votar e não responderam atinge 11,66% dos pesquisados. Outros 6,08% dos interrogados responderam que vão anular o voto e 2,48% querem votar em branco. (...) Se forem considerados somente os votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos), Leonardo Quintão tem 50,07% das intenções de voto e Marcio Lacerda, 49,93%.”
Os primeiros números do DataTempo/CP2, convenham, pareciam um tanto superlativos mesmo. De todo modo, tantos solavancos e discrepâncias entre os institutos, já escrevi aqui, revelam a desorientação do eleitorado de Belo Horizonte. E não há nada de fenomenal nisso. Afinal, Lacerda era mesmo um ilustre desconhecido e foi feito candidato por vontade do governador Aécio Neves e do prefeito Fernando Pimentel. Essa aventura e esse jeito um tanto estranho de fazer política pavimentaram o caminho de Quintão, que soube explorar, no primeiro turno e no começo do segundo, o exotismo do procedimento. A campanha esquentou. As máquinas do governo do estado e da prefeitura entraram pra valer — mas Aécio e Pimentel decidiram ter participação mais discreta. A idéia era tirar de Lacerda a pecha de candidato tutelado por dois caciques.Terá funcionado? Vamos ver.
Há oito dias, o jornal O Tempo, de Minas, divulgou uma pesquisa feita pelo DataTempo/CP2, que dava uma vantagem de quase 25 pontos para Leonardo Quintão, candidato do PMDB à Prefeitura de Belo Horizonte. Ele teria, então, 54,34% dos votos, contra apenas 29,4% do seu adversário, Márcio Lacerda (PSB). O Ibope, por sua vez, apontou uma diferença de 18 pontos, e o Datafolha, de 10.
Hoje, segundo O Tempo ao menos, tudo mudou. A disputa estaria empatada. Em levantamento realizado nos dias 19 e 20, o DataTempo/CP2 diz que os resultados são estes: “Leonardo Quintão (PMDB) tem 39,95% das intenções de voto, enquanto Marcio Lacerda (PSB) conta com 39,83% da preferência do eleitorado na consulta estimulada. O número de indecisos, daqueles que não sabem em quem votar e não responderam atinge 11,66% dos pesquisados. Outros 6,08% dos interrogados responderam que vão anular o voto e 2,48% querem votar em branco. (...) Se forem considerados somente os votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos), Leonardo Quintão tem 50,07% das intenções de voto e Marcio Lacerda, 49,93%.”
Os primeiros números do DataTempo/CP2, convenham, pareciam um tanto superlativos mesmo. De todo modo, tantos solavancos e discrepâncias entre os institutos, já escrevi aqui, revelam a desorientação do eleitorado de Belo Horizonte. E não há nada de fenomenal nisso. Afinal, Lacerda era mesmo um ilustre desconhecido e foi feito candidato por vontade do governador Aécio Neves e do prefeito Fernando Pimentel. Essa aventura e esse jeito um tanto estranho de fazer política pavimentaram o caminho de Quintão, que soube explorar, no primeiro turno e no começo do segundo, o exotismo do procedimento. A campanha esquentou. As máquinas do governo do estado e da prefeitura entraram pra valer — mas Aécio e Pimentel decidiram ter participação mais discreta. A idéia era tirar de Lacerda a pecha de candidato tutelado por dois caciques.Terá funcionado? Vamos ver.
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