Obama tem grandes chances de vencer a eleição americana. John McCain como José Serra na nossa eleição presidencial com Lula, é muito mais preparado que o seu oponente, porém, enfrenta também o monstruoso desafio da herança, essa realmente maldita, do governo Bush. Como aconteceu aqui em 2002 vemos a impressa de uma maneira geral aderir ao candidato oposicionista - "o Lula deles como refere-se um colega" -, independente do desempenho que ele tenha nos debates e da inconsistência de suas promessas.
Hoje mesmo no último debate antes da eleição de 4 de novembro, havia um Obama conceitual à um McCain programático, expondo com clareza detalhes de sua ação caso for eleito, mas quê? Na opinião do diplomata que comentou o debate na Globonews era Obama quem sabia clarificar suas idéias. E Obama como fazem muitos de nossos políticos quando são chamados a responder sobre segurança pública, diz: "olha investir em educação é melhor que construir prisão". Ah, bom mas o que vamos fazer já para resolver o problema da criminalidade que bate a porta? Mandar construir uma escola para educar o bandido? Assim era o Obama em seus chavões sobre políticas para isso e aquilo, 'investir em nosso sistema de saúde é bom e tal, dar uma boa educação para nossas crianças...' Bem, só não dizia como, quando, onde e com que recursos. Uma evidência de seu lero lero foi na questão da energia. Quando perguntado, ele disse que tinha que analisar a perfuração de novos poços. Aí foi confrontado pelo oponente que chamou atenção do eleitor para as respostas vagas do adversário que sempre continham uma análise e não decisão sobre o que se precisa fazer. Portanto, quem foi que fez o dever de casa? Quem tinha um diágnostico? Quem é que tem a liderança para esse momento tão crucial? O académico Obama ou MacCain?
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