domingo, 16 de novembro de 2008

PMDB de Minas não quer Aécio

Do Jornal O Tempo: PMDB dificulta eventual entrada de Aécio Neves
Resolução aprovada proíbe filiações de políticos com mandatos eletivos
Belo Horizonte. Embora o governador Aécio Neves (PSDB) seja cortejado pelo PMDB nacional, uma resolução do partido em Minas dificulta eventual entrada do governador na sigla pelo diretório mineiro. Na última segunda, durante reunião da executiva estadual do partido, foi aprovada uma resolução proibindo filiações de políticos com mandatos eletivos. A aprovação teve como base o texto da bancada estadual na Assembléia Legislativa e pode por abaixo um possível plano B de Aécio.Mas mesmo com a resistência local, informações extra-oficiais dão conta de que o presidente nacional peemedebista, deputado federal Michel Temer, estaria mantendo conversas cada vez mais intensas com o governador. No PMDB nacional, avalia-se que, com Aécio Neves, a sigla poderia sustentar uma candidatura presidencial própria - esta é a tese defendida, sobretudo, por aqueles contrários a uma eventual candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT).Resistência. Sem polemizar, o presidente do PMDB em Minas, o deputado federal Fernando Diniz, negou que esta tenha sido uma resolução anti-Aécio. "Não tem nada a ver com Aécio Neves", afirmou Fernando Diniz.Mesmo com a negativa, coincidentemente é na bancada estadual do PMDB que reside a maior resistência ao governador. O último embate entre o tucano e a bancada peemedebista aconteceu no segundo turno das eleições à Prefeitura de Belo Horizonte, quando os deputados estaduais do PMDB se uniram para bater de frente com o candidato defendido pelo governador, o recém-eleito Marcio Lacerda (PSB).Fiel. O governador mineiro, que está em viagem oficial à Europa, tem dito nos últimos tempos, desde que as especulações sobre sua ida para o PMDB surgiram, que tem boas relações com o PMDB, mas que não é sua intenção deixar o PSDB.Ele diz, nos bastidores, que é no ninho tucano que tentará se tornar candidato à Presidência da República em 2010.

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