WASHINGTON (Reuters) - O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, aceitou permanecer no cargo depois da posse de Barack Obama como presidente, e o general da reserva James Jones, do Corpo de Marines, será o assessor de Segurança Nacional, disse o site Politico.com na terça-feira.
Citando fontes republicanas e democratas, o site informou que os anúncios serão feitos no começo da semana que vem, quando a senadora Hillary Clinton deve também ser confirmada como secretária de Estado.
De acordo com fontes democratas ouvidas pelo site, James Steinberg, que foi assessor-adjunto de segurança nacional no governo de Bill Clinton, será o secretário-adjunto de Estado.
A equipe de transição de Obama não se manifestou oficialmente.
Susan Rice, que já dá consultoria em política externa a Obama, deve ser nomeada embaixadora na ONU, e o almirante da reserva Dennis Blair será o diretor de Inteligência Nacional, sempre segundo o Politico.
Outros veículos, como ABC e Fox, também noticiam a permanência de Gates no Pentágono, o que já era muito citado como possível.
Ex-diretor da CIA, Gates, 65 anos, foi reitor da universidade A&M do Texas, quando foi chamado pelo presidente George W. Bush para substituir o polêmico e belicoso Donald Rumsfeld, no final de 2006.
Jones, ex-comandante dos Marines e líder das forças dos EUA e da Otan na Europa, também já era citado como favorito para o cargo de assessor de segurança nacional. Ele fez críticas freqüentes à condução da guerra do Iraque -- que ele descreveu como uma "débâcle", segundo depoimento citado pelo jornalista Bob Woodward no seu livro "State of Denial" (2006).
Nesta semana Obama anunciou os principais nomes da sua equipe econômica, inclusive o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e o chefe do Conselho Econômico Nacional, Lawrence Summers.
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