O ministro Gilmar Mendes que esteve ontem no programa Roda Viva, da TV Cultura, se saiu muito bem. Firme, determinado, o ministro não arredou pé de suas posições. Enfrentou o politicamente correto e reafirmou suas posições corajosas diante de casos precisavam ter exatamente isso: coragem.
É muito fácil agir de acordo com o que deseja a opinião pública, em especial no Brasil, onde defender o coitadinho e punir o rico é muito popular. Aquele que agir assim, conquista de imediato a simpatia, sobretudo, daquela imprensa que "fala" em nome do "menos favorecido". Assim, o país vai alimentando a cultura do coitadismo e da justiça para o social. Um prato cheio para os Protógenes da vida, não é?
É precisamente neste ponto de criar a cultura do mérito, do valor a Lei e do estado de direito, que atuação de Gilmar Mendes tem sido louvável. Eliane Cantanhêde, aliás estava lá para perguntar supostamente em nome do povo sofrido, o que ministro tinha a dizer sobre certos banqueiros que estavam soltos e enquanto outras pessoas humildes que haviam cometido crimes menores estavam na cadeia. Uma tentativa clara de constranger Gilmar Mendes, mas era aí que ele crescia por ter a coragem de defender posições impopulares sem titubear, e quem ficava com cara de tacho era a jornalista.
Um dos momentos que achei mais interessantes, foi quando Eliane perguntou ao ministro se ele não fazia o contraponto da atitude justiceira do delegado Protógenes. Enquanto o delegado radicalizava para o lado justiceiro, o ministro, vejam só leitor, radicaliza o tal estado de direito. Ou seja, a jornalista queria fazer crer que uma atitude equivalia a outra e ambos estavam errados. A jogada era nivelar numa equivalência tosca os dois. Porém é aí que está a questão, ser só um pouquinho justiceiro é 100% errado, e ser radicalmente defensor do estado de direito é 100% certo.
É muito fácil agir de acordo com o que deseja a opinião pública, em especial no Brasil, onde defender o coitadinho e punir o rico é muito popular. Aquele que agir assim, conquista de imediato a simpatia, sobretudo, daquela imprensa que "fala" em nome do "menos favorecido". Assim, o país vai alimentando a cultura do coitadismo e da justiça para o social. Um prato cheio para os Protógenes da vida, não é?
É precisamente neste ponto de criar a cultura do mérito, do valor a Lei e do estado de direito, que atuação de Gilmar Mendes tem sido louvável. Eliane Cantanhêde, aliás estava lá para perguntar supostamente em nome do povo sofrido, o que ministro tinha a dizer sobre certos banqueiros que estavam soltos e enquanto outras pessoas humildes que haviam cometido crimes menores estavam na cadeia. Uma tentativa clara de constranger Gilmar Mendes, mas era aí que ele crescia por ter a coragem de defender posições impopulares sem titubear, e quem ficava com cara de tacho era a jornalista.
Um dos momentos que achei mais interessantes, foi quando Eliane perguntou ao ministro se ele não fazia o contraponto da atitude justiceira do delegado Protógenes. Enquanto o delegado radicalizava para o lado justiceiro, o ministro, vejam só leitor, radicaliza o tal estado de direito. Ou seja, a jornalista queria fazer crer que uma atitude equivalia a outra e ambos estavam errados. A jogada era nivelar numa equivalência tosca os dois. Porém é aí que está a questão, ser só um pouquinho justiceiro é 100% errado, e ser radicalmente defensor do estado de direito é 100% certo.
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