quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Produção de veículos cai 28,6% em relação a novembro de 2007

Por Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo:
Linha de produção da General Motors (Foto: Divulgação)
Embora o governo tenha se esforçado por meio do Banco do Brasil e do Nossa Caixa, os R$ 8 bilhões em crédito aos bancos das montadoras ainda não refletiram na ponta da cadeia automobilística, o varejo. Assim, com recuo de 25,7% nas vendas em novembro sobre outubro, para 177,8 mil unidades, a produção de veículos no Brasil registra queda de 34,4% no mês. De acordo com dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), divulgados nesta quinta-feira (4), saíram das linhas de montagem 194,9 mil unidades em novembro.
Na comparação com a produção de novembro de 2007, a redução chega a 28,6%. Como aconteceu em outubro, a queda do ritmo está diretamente ligada à produção de automóveis e comerciais leves (excluindo ônibus, caminhões e máquinas agrícolas). No último mês, foram fabricadas 176.774 unidades, queda de 35,7% sobre outubro, quando foram fabricadas 274.781 unidades. O resultado é o reflexo da restrição de crédito no setor, desencadeada pela crise financeira global.
Como até o mês de setembro a demanda foi alta, no acumulado de janeiro a novembro, a indústria automobilística nacional soma produção de 3,11 milhões de veículos, o que considera automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas. O aumento foi de 13% sobre o mesmo período do ano passado, quando chegaram aos pátios das fábricas 2,76 milhões de unidades.
Exportações
As exportações são afetadas diretamente pelas turbulências no mercado global. Em valores, as exportações caíram 23,1% de US$ 1,30 bilhão em outubro para US$ 1 bilhão em novembro. O setor já soma no ano US$ 13 bilhões em vendas externas, crescimento de 6,1% sobre o intervalo de janeiro a novembro de 2007, quando foram exportados US$ 12,3 bilhões.
Em unidades, as exportações diminuíram 28,4% na passagem de outubro para novembro, de 68.633 unidades para 49.156 unidades. No acumulado, há queda de 6,4%, de 733.394 veículos exportados no ano passado para 686.820 veículos de janeiro a outubro deste ano. Leia mais no G1

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse país está de cabeça para baixo mesmo!!!!


O senador Gerson Camata (PMDB-ES) condenou, nesta quarta-feira (3), a intenção dos torrefadores nacionais de fazerem importações do Vietnã para utilizarem na produção de café solúvel. Segundo o parlamentar, essa operação será extremamente danosa à cafeicultura brasileira, por introduzir no território nacional um produto de péssima qualidade, que depois será reexportado como se fosse brasileiro.



O senador explicou que os vietnamitas estão usando em suas lavouras do gênero robusta pesticidas proibidos no mundo inteiro. Esses venenos, entretanto, não conseguem eliminar inteiramente um grupo de pragas que ataca o café.

Como resultado, Camata prevê que o café vietnamita irá, ao mesmo tempo, piorar a avaliação do café brasileiro, e introduzir no país pragas de difícil erradicação.

- Vejam, o maior produtor de café do mundo, responsável por metade da produção, e também o maior exportador, importando café! É impatriótico sabotar a qualidade do nosso café - protestou o parlamentar, que citou entre as melhores regiões produtoras o cerrado de Minas Gerais, as montanhas do Espírito Santo e Mogiana, no norte de São Paulo.

De acordo com o senador, o café dessas regiões dificilmente encontra concorrentes, mesmo na Etiópia e na Jamaica. Ele lamentou que, enquanto os produtores nacionais se esforçam, a cada safra, para aprimorar a qualidade do café, os torrefadores alegam que precisam melhorar o "blend", ou seja a qualidade da mistura usada para a produção do solúvel, apoiando-se em pareceres técnicos duvidosos.

http://www.revistacafeicultura.com.br/