Por Gustavo Chacra, no Estadão:
As Forças Armadas de Israel iniciaram ontem uma ofensiva por terra contra o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza, matando ao menos 30 militantes (não havia confirmação de baixas entre soldados israelenses), uma semana após o início dos bombardeios aéreos que já deixaram mais de 460 palestinos e 4 civis israelenses mortos. A invasão começou logo após anoitecer, quando terminou o shabat (o dia semanal de descanso judaico), com os soldados avançando 2 quilômetros dentro de Gaza. A operação terrestre já vinha sendo antecipada há alguns dias, com milhares de militares israelenses posicionados na fronteira com o território palestino.
As Forças Armadas de Israel iniciaram ontem uma ofensiva por terra contra o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza, matando ao menos 30 militantes (não havia confirmação de baixas entre soldados israelenses), uma semana após o início dos bombardeios aéreos que já deixaram mais de 460 palestinos e 4 civis israelenses mortos. A invasão começou logo após anoitecer, quando terminou o shabat (o dia semanal de descanso judaico), com os soldados avançando 2 quilômetros dentro de Gaza. A operação terrestre já vinha sendo antecipada há alguns dias, com milhares de militares israelenses posicionados na fronteira com o território palestino.
A invasão provocou reações da comunidade internacional. O Conselho de Segurança da ONU marcou uma reunião de emergência que deveria entrar na madrugada.
Colunas de tanques e veículos militares israelenses, com o apoio de helicópteros, atravessaram a fronteira em quatro direções no norte da Faixa de Gaza, perto da cidade de Beit Lahyia. Pouco após a invasão, soldados israelenses e militantes do Hamas trocaram tiros. Um porta-voz militar de Israel disse que "dezenas de palestinos" morreram na ação terrestre. Soldados israelenses também teriam sido mortos, segundo uma autoridade do grupo palestino, mas a informação não foi confirmada. Já estava de noite quando a ação começou e era possível ver explosões. Autoridades de segurança de Israel afirmaram ontem que não têm o objetivo de reocupar o território palestino, de onde as forças israelenses se retiraram unilateralmente em 2005. No início da noite, "milhares" de reservistas israelenses foram convocados para a campanha contra o Hamas. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que a ofensiva militar "não será fácil e tampouco terá pouca duração", podendo se prolongar por dias."
O objetivo é destruir a infraestrutura terrorista do Hamas", disse Avital Leibovitch, porta-voz militar, para acrescentar que áreas usadas pelo grupo palestino para lançar foguetes contra o território israelense serão tomadas pelas forças de Israel. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Marc Regev, disse que Israel será vencedor quando "o Hamas não lançar mais foguetes contra o sul do país. Não queremos uma mudança de regime, por mais que não gostemos do Hamas. Isso é um problema palestino."
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