Por THIAGO FARIA, na Folha Online:
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira nove pessoas suspeitas de integrarem um esquema de grampos ilegais e quebra de sigilo bancário. Os dados eram vendidos depois. Entre os presos estão detetives, funcionários de bancos e de operadoras de telefonia. Policiais são suspeitos de participarem do esquema --forjariam autorizações judiciais de quebra de sigilo telefônico enviadas para as operadoras de telefonia.
Entre as vítimas da quadrilha estariam pelo menos 100 pessoas, como empresários, casos conjugais e políticos. Nesse último caso está o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, José Aníbal (SP) (foto).
De acordo com a polícia, detetives particulares conseguiam quebrar o sigilo bancário e telefônico das pessoas com a ajuda de funcionários de bancos e de operadoras de telefonia. Para conseguir essas informações, os detetives pagavam comissões que variavam de R$ 200 a R$ 2.000.
"O cliente contatava o detetive, que obtinha dados com funcionários de bancos e de operadoras de telefonia para depois revendê-los", disse o delegado Ruy Ferraz Fontes, da divisão de roubo a banco, do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado).
Continue lendo
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira nove pessoas suspeitas de integrarem um esquema de grampos ilegais e quebra de sigilo bancário. Os dados eram vendidos depois. Entre os presos estão detetives, funcionários de bancos e de operadoras de telefonia. Policiais são suspeitos de participarem do esquema --forjariam autorizações judiciais de quebra de sigilo telefônico enviadas para as operadoras de telefonia.
Entre as vítimas da quadrilha estariam pelo menos 100 pessoas, como empresários, casos conjugais e políticos. Nesse último caso está o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, José Aníbal (SP) (foto).
De acordo com a polícia, detetives particulares conseguiam quebrar o sigilo bancário e telefônico das pessoas com a ajuda de funcionários de bancos e de operadoras de telefonia. Para conseguir essas informações, os detetives pagavam comissões que variavam de R$ 200 a R$ 2.000.
"O cliente contatava o detetive, que obtinha dados com funcionários de bancos e de operadoras de telefonia para depois revendê-los", disse o delegado Ruy Ferraz Fontes, da divisão de roubo a banco, do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado).
Nenhum comentário:
Postar um comentário