Por CLÓVIS ROSSI, na Folha:
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, decretaram ontem, ao menos retoricamente, o fim dos EUA como potência econômica mundial única.
"Sempre fui partidário de uma aliança muito próxima com os EUA, mas sejamos claro: no século 21, já não é o tempo para que uma única nação possa dizer o que devemos fazer, o que devemos pensar", disparou Sarkozy, ao abrir o seminário "Novo Mundo, Novo Capitalismo", ontem, em Paris.Emendou: "Não aceitaremos o regresso a uma ideia única".
A expressão "ideia única" é muito cara à esquerda, que assim se refere ao "neoliberalismo", hegemônico no mundo até a crise do ano passado. Que seja usada por um presidente tido como de direita diz bem como está mudando a agenda de debates no planeta.
Merkel, também conservadora, foi na mesma direção, ao dizer que, "no mundo de hoje, nenhum país pode agir sozinho, nem mesmo os EUA". Assinante continue lendo
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, decretaram ontem, ao menos retoricamente, o fim dos EUA como potência econômica mundial única.
"Sempre fui partidário de uma aliança muito próxima com os EUA, mas sejamos claro: no século 21, já não é o tempo para que uma única nação possa dizer o que devemos fazer, o que devemos pensar", disparou Sarkozy, ao abrir o seminário "Novo Mundo, Novo Capitalismo", ontem, em Paris.Emendou: "Não aceitaremos o regresso a uma ideia única".
A expressão "ideia única" é muito cara à esquerda, que assim se refere ao "neoliberalismo", hegemônico no mundo até a crise do ano passado. Que seja usada por um presidente tido como de direita diz bem como está mudando a agenda de debates no planeta.
Merkel, também conservadora, foi na mesma direção, ao dizer que, "no mundo de hoje, nenhum país pode agir sozinho, nem mesmo os EUA". Assinante continue lendo
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