Por Amália Goulart, O Tempo. Leiam comento no post seguinte:
O clima amistoso entre apoiadores dos dois pré-candidatos do PSDB à Presidência da República - os governadores Aécio Neves (de Minas) e José Serra (de São Paulo) - parece ter chegado ao fim. As recentes atitudes do tucano mineiro, reforçando a defesa de prévias e criticando o centralismo do partido, teriam causado um mal estar na ala da legenda dominada por Serra.
O clima amistoso entre apoiadores dos dois pré-candidatos do PSDB à Presidência da República - os governadores Aécio Neves (de Minas) e José Serra (de São Paulo) - parece ter chegado ao fim. As recentes atitudes do tucano mineiro, reforçando a defesa de prévias e criticando o centralismo do partido, teriam causado um mal estar na ala da legenda dominada por Serra.
Ontem, dois dos principais aliados de Aécio e de Serra no Congresso Nacional deram início a uma troca de farpas, explicitando uma tensão até então mantida em sigilo dentro do partido.
A primeira reação "serrista" à empreitada de Aécio veio do braço direito do governador paulista, o deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP). Ontem, ele deixou clara a intenção de José Serra de tentar um acordo para evitar as prévias.
O grupo do paulista dá como certa a indicação de Serra e por isso quer evitar o confronto entre os pré-candidatos. "A tradição do PSDB é de fazer acordo. Se quiser prévia, tem que fazer civilizadamente", cutucou Madeira.
Segundo ele, "existe uma conflagração" dentro do PSDB para que a escolha do candidato seja feita por acordo, excluindo as prévias. "Ninguém dá primeiro passo a um ano e meio das eleições", criticou, referindo-se às constantes entrevistas do governador mineiro sobre o processo de escolha do candidato tucano.
Ainda, de acordo com o deputado paulista, a comparação feita entre a situação do PSDB e do partido Democrata norte-americano - onde Barack Obama e Hilary Clinton disputaram prévias - é sem sentido. "Nos Estados Unidos teve primárias porque eles tinham tradição nisso e Obama deu o cargo de secretária de Estado para Hilary", lembrou. Tucanos ligados a Serra defendem a candidatura de Aécio como vice do paulista.
O grupo do paulista dá como certa a indicação de Serra e por isso quer evitar o confronto entre os pré-candidatos. "A tradição do PSDB é de fazer acordo. Se quiser prévia, tem que fazer civilizadamente", cutucou Madeira.
Segundo ele, "existe uma conflagração" dentro do PSDB para que a escolha do candidato seja feita por acordo, excluindo as prévias. "Ninguém dá primeiro passo a um ano e meio das eleições", criticou, referindo-se às constantes entrevistas do governador mineiro sobre o processo de escolha do candidato tucano.
Ainda, de acordo com o deputado paulista, a comparação feita entre a situação do PSDB e do partido Democrata norte-americano - onde Barack Obama e Hilary Clinton disputaram prévias - é sem sentido. "Nos Estados Unidos teve primárias porque eles tinham tradição nisso e Obama deu o cargo de secretária de Estado para Hilary", lembrou. Tucanos ligados a Serra defendem a candidatura de Aécio como vice do paulista.
Resposta. Do lado do PSDB mineiro, o deputado federal e vice-presidente da Câmara, Nárcio Rodrigues, criticou a postura do colega. "Quem não quer prévia é quem não quer exercitar democraticamente o processo de escolha", alfinetou. Segundo ele, o processo beneficiaria não só os candidatos, que seriam eleitos pelas bases, mas ao partido, que sairia fortalecido. "As coisas estão caminhando para um debate positivo para o partido. É preciso oxigenar as suas bases. Chega do tucanato escolher os candidatos", disparou o aliado de Aécio.
Definição. Outro motivo de discórdia é o prazo para que o PSDB escolha o candidato. Arnaldo Madeira garantiu que a definição sairá somente no primeiro semestre de 2010. "Essas pessoas que falam que vai ser decidido no fim deste ano estão erradas. Elas sabem que vai ser definido no primeiro semestre de 2010", disse, acrescentando que "as pessoas estão afobadas".
Aécio Neves já havia declarado que existe a possibilidade de a situação estar definida no fim deste ano. O mineiro deu início à sua empreitada rumo à candidatura. Já decidiu realizar uma série de viajens pelo país a partir de março. O objetivo é tornar-se mais conhecido nacionalmente. Link da notícia
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