Por ANA FLORENVIADA, na Folha:
Depois de um primeiro ano de governo "duro", por conta de ajustes econômicos, e de um segundo ano "pior", devido a escândalos políticos que levaram a uma "crise de Estado", a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) acredita que a tempestade passou e é hora da colheita. A seguir duas respostas da governadora.
FOLHA - Seus dois primeiros anos de governo foram difíceis...
FOLHA - Seus dois primeiros anos de governo foram difíceis...
YEDA CRUSIUS - [2007] Foi um ano de ajuste, de muita incompreensão, porque a cultura baseada em gestão do recurso público era zero. Foi muito duro o ano de 2007. O ano de 2008 piorou, por causa dessa manifestação política. Juntou-se ali o grupo de oposição e, durante uma CPI sem regras, o governo seguiu todos os dias amanhecendo na mídia com denúncias sem fundamento. Crise muito forte. Não de governo, mas crise de Estado, que foi gerada numa gravação [feita pelo vice-governador, leia texto à pág. A9]. O ano termina com a prova gerada pelo Ministério Público [Estadual] de que a famosa compra da casa da governadora [foi] totalmente idônea. Isso afastou as nuvens da dúvida que pairou esse ano inteiro com um trabalho selvagem da oposição. Parece a colheita em época de colheita. A gente colhe tudo o que plantou.
FOLHA - A principal arma da oposição é a falta de investimentos sociais de seu governo. Com a crise, não teme ser conhecida como a governadora que não investiu?
YEDA - Eles é que têm que ser conhecidos como os governadores que gastaram sem cobertura, gerando um déficit que reduziu toda a qualidade que gerações e gerações produziram em educação e saúde. Digo que estou consertando a irresponsabilidade deles nas finanças públicas. A crítica deles é vazia. Eles cobram deste governo o que o governo deles não fez. Assinante leia a íntegra da entrevista clicando aqui
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