Ontem o secretário de Cultura, Fredy Antoniazzi, foi entrevistado por uma rádio local. O ponto que chamou atenção, foi sua postura conservadora-defensiva. Fredy parecia mais o secretário de Meio Ambiente que o de Cultura. No assunto mais quente da entrevista a feirinha, ele demonstrava mais preocupação com "o entorno" dela que com o laser que proporciona a população; do que a sua capacidade de atrair turistas; do que com a geração de emprego e renda, e do que muitos outros pontos favoráveis a esse tradicional evento . Mais mantinha uma postura defensiva, sob a justificativa de um suposto transtorno para quem "convive com a feirinha", os vizinhos.
Muito estranho essa postura do secretário, não? É óbvio que se ter uma visão do todo é importante e ajuda pensar estrategicamente, mas esse moço deveria ter um posicionamento mais vibrante, empreendedor e colocar a sua energia a serviço da criação e não o contrário. Deveria estar 'brigando' para que Sete Lagoas possa andar prá frente e não para trás, não é mesmo? Ou reprimir a demanda pelos brinquedos na feirinha em 50% é algo virtuoso? Se cada feirante tem 2 brinquedos para oferecer e não 1 é porque tem criança para brincar em dois. Por isso, o feirante investiu em dois.
E vejam mais. A nossa feirinha se tornou além de uma das maiores, se não a maior, atração e espaço de lazer da cidade ela também se firmou como um produto de turismo nosso. Quantas pessoas não vêm a Sete Lagoas motivadas pela feirinha? Ela é, com absoluta certeza, um chamarisco de turistas que, vindo conhecê-la, gastam seu dinheiro pela cidade gerando benefícios a todo município. Isso é mais uma evidência de como essa gente pensa regressivamente. Aliás, mostro, com fatos e até fotos, todos os dias o que está em curso. Não, não sou um paranóico, nem visionário, apenas reparo com atenção o que acontece.
E o que está acontecendo muito preocupa, eu sou um sete-lagoano que nasceu fora, mas se me permitem os conterrâneos que nasceram aqui, quero ajudar, não importa como ou de qual posição, a fazer de nossa cidade uma das melhores do Brasil para se viver e trabalhar. E é por isso que me preocupo. Não quero, como já disse, nem que populistas e nem que elitistas tomem conta da cidade e fiquem se revezando uns aos outros vingativamente, impedindo que a cidade de Sete Lagoas seja tudo que ela pode ser, sufocada hoje pelo grupo que está no poder amanhã pelo grupo que está fora dele.
Não, Sete Lagoas não precisa de viver nessa dicotomia ora populista, ora elitista. Mas é verdade, acabei me desviando um tanto, volto ao ponto. Mas como já escrevi "cada decisão [deles] é uma besteira a mais que fazem". Vejam a decisão sobre a Escola Helena Branco, o corte nos salários e agora a tentativa de reduzir, diminuir, limitar e quem sabe amanhã acabar com esse precioso bem cultural que a cidade desenvolveu, que é a nossa feirinha. Santo Deus, onde é que vamos parar. Eu tenho que repetir já escrevi isso no blog , mais é inevitável, e mais uma vez digo é só ler logo abaixo ou clicar aqui, não se trata de erros cometidos por imperícia ou incompetência na maioria dos casos, desse ou daquele, mas se trata sim de uma questão de valores equivocados com que essa gente chegou ao poder.
Reparem que o sonho deles é regressivo, é limitador, hoje querem cortar isso, amanhã aquilo, numa ação que vai em contraposição ao contexto econômico, social e porque não espacial geográfico que a cidade está inserida. É preciso que eles entendam não dá para reduzir Sete Lagoas ao tamanho que ela foi no passado, se quiserem viver num lugar menor terão de se mudar daqui é impossível voltar no tempo e no espaço. Mas volto a feirinha, por que tentar diminuí-la acabando com empregos em uma cidade que foi a mais atingida de Minas Gerais? Meu Deus, se querem organizá-la porque agir impositivamente, como diz os próprios feirantes, "sem nenhuma conversa ou acordo"? Essa é a forma de administrar e fazer o choque de gestão? Eu sei que não é, acompanhei o choque de gestão feito em Minas bem de perto. O que fazem parece mais choque de civilização.
Vejam esse absurdo, tentarem limitar o horário de presença das pessoas na praça onde funciona a feirinha. Essa história de limitar o horário de funcionamento tem a intenção de evitar a presença das pessoas naquele espaço, ou alguém vai tentar me dizer que não é isso? Claro que é e o secretário de Cultura foi muito eloquente a esse respeito em sua entrevista ontem sobre esse ponto. Quer dizer, querem transformar o point da cidade em um deserto cultural depois das 11 horas. Ah, querem muito mais, e o cidadão que não é bobo já entendeu. E vão acabar tocando num ponto muito perigoso que é a liberdade, confirmando uma atitude autoritária e excludente.
Fredy Antoniazzi, revelou em sua entrevista ao ser perguntado por uma ouvinte se essa decisão sobre a feirinha foi dele ou do prefeito, e ele respondeu tem sim a participação superior. Era claro que tinha ordens superior. Ele que tem um bom histórico profissional na área de cultura com aquela atitude de secretário de Meio Ambiente não poderia ser outra coisa que não fosse diferente de estar sob decisão superior. Mais: por coincidência ontem mesmo estive conversando com Fredy e ele me pareceu ser uma pessoa que tem o espírito empreendedor, que como escrevi acima deve ter alguém de sua área , mas é certo que já lhe tolheram. Ele, como outros grandes profissionais que fazem parte desse governo, terão que se enquadrar em uma visão, como direi, mais familiar, não é mesmo? Depois querem dizer que quem manda são o profissionais. Mandam uma óva. Tomam sim uma decisão administrativa aqui e acolá, mas quem decide é o grupo intímo familiar. Isso só será diferente se essas decisões elitistas provocarem um levante popular e a cidade reagir. Do contrário a mediocridade vai reinar.
Muito estranho essa postura do secretário, não? É óbvio que se ter uma visão do todo é importante e ajuda pensar estrategicamente, mas esse moço deveria ter um posicionamento mais vibrante, empreendedor e colocar a sua energia a serviço da criação e não o contrário. Deveria estar 'brigando' para que Sete Lagoas possa andar prá frente e não para trás, não é mesmo? Ou reprimir a demanda pelos brinquedos na feirinha em 50% é algo virtuoso? Se cada feirante tem 2 brinquedos para oferecer e não 1 é porque tem criança para brincar em dois. Por isso, o feirante investiu em dois.
E vejam mais. A nossa feirinha se tornou além de uma das maiores, se não a maior, atração e espaço de lazer da cidade ela também se firmou como um produto de turismo nosso. Quantas pessoas não vêm a Sete Lagoas motivadas pela feirinha? Ela é, com absoluta certeza, um chamarisco de turistas que, vindo conhecê-la, gastam seu dinheiro pela cidade gerando benefícios a todo município. Isso é mais uma evidência de como essa gente pensa regressivamente. Aliás, mostro, com fatos e até fotos, todos os dias o que está em curso. Não, não sou um paranóico, nem visionário, apenas reparo com atenção o que acontece.
E o que está acontecendo muito preocupa, eu sou um sete-lagoano que nasceu fora, mas se me permitem os conterrâneos que nasceram aqui, quero ajudar, não importa como ou de qual posição, a fazer de nossa cidade uma das melhores do Brasil para se viver e trabalhar. E é por isso que me preocupo. Não quero, como já disse, nem que populistas e nem que elitistas tomem conta da cidade e fiquem se revezando uns aos outros vingativamente, impedindo que a cidade de Sete Lagoas seja tudo que ela pode ser, sufocada hoje pelo grupo que está no poder amanhã pelo grupo que está fora dele.
Não, Sete Lagoas não precisa de viver nessa dicotomia ora populista, ora elitista. Mas é verdade, acabei me desviando um tanto, volto ao ponto. Mas como já escrevi "cada decisão [deles] é uma besteira a mais que fazem". Vejam a decisão sobre a Escola Helena Branco, o corte nos salários e agora a tentativa de reduzir, diminuir, limitar e quem sabe amanhã acabar com esse precioso bem cultural que a cidade desenvolveu, que é a nossa feirinha. Santo Deus, onde é que vamos parar. Eu tenho que repetir já escrevi isso no blog , mais é inevitável, e mais uma vez digo é só ler logo abaixo ou clicar aqui, não se trata de erros cometidos por imperícia ou incompetência na maioria dos casos, desse ou daquele, mas se trata sim de uma questão de valores equivocados com que essa gente chegou ao poder.
Reparem que o sonho deles é regressivo, é limitador, hoje querem cortar isso, amanhã aquilo, numa ação que vai em contraposição ao contexto econômico, social e porque não espacial geográfico que a cidade está inserida. É preciso que eles entendam não dá para reduzir Sete Lagoas ao tamanho que ela foi no passado, se quiserem viver num lugar menor terão de se mudar daqui é impossível voltar no tempo e no espaço. Mas volto a feirinha, por que tentar diminuí-la acabando com empregos em uma cidade que foi a mais atingida de Minas Gerais? Meu Deus, se querem organizá-la porque agir impositivamente, como diz os próprios feirantes, "sem nenhuma conversa ou acordo"? Essa é a forma de administrar e fazer o choque de gestão? Eu sei que não é, acompanhei o choque de gestão feito em Minas bem de perto. O que fazem parece mais choque de civilização.
Vejam esse absurdo, tentarem limitar o horário de presença das pessoas na praça onde funciona a feirinha. Essa história de limitar o horário de funcionamento tem a intenção de evitar a presença das pessoas naquele espaço, ou alguém vai tentar me dizer que não é isso? Claro que é e o secretário de Cultura foi muito eloquente a esse respeito em sua entrevista ontem sobre esse ponto. Quer dizer, querem transformar o point da cidade em um deserto cultural depois das 11 horas. Ah, querem muito mais, e o cidadão que não é bobo já entendeu. E vão acabar tocando num ponto muito perigoso que é a liberdade, confirmando uma atitude autoritária e excludente.
Fredy Antoniazzi, revelou em sua entrevista ao ser perguntado por uma ouvinte se essa decisão sobre a feirinha foi dele ou do prefeito, e ele respondeu tem sim a participação superior. Era claro que tinha ordens superior. Ele que tem um bom histórico profissional na área de cultura com aquela atitude de secretário de Meio Ambiente não poderia ser outra coisa que não fosse diferente de estar sob decisão superior. Mais: por coincidência ontem mesmo estive conversando com Fredy e ele me pareceu ser uma pessoa que tem o espírito empreendedor, que como escrevi acima deve ter alguém de sua área , mas é certo que já lhe tolheram. Ele, como outros grandes profissionais que fazem parte desse governo, terão que se enquadrar em uma visão, como direi, mais familiar, não é mesmo? Depois querem dizer que quem manda são o profissionais. Mandam uma óva. Tomam sim uma decisão administrativa aqui e acolá, mas quem decide é o grupo intímo familiar. Isso só será diferente se essas decisões elitistas provocarem um levante popular e a cidade reagir. Do contrário a mediocridade vai reinar.
3 comentários:
Parabéns Leonardo pelas explicações sobre as alterações propostas pela Secretaria de Cultura na "Feirinha". O que deduzi de tudo isso é que a família de Maroca está sendo incomodada com toda a movimentação na praça em frente a residência deles. Será que não se sentem incomodados com esgotos estourados, ruas esburacadas, enfim ver a cidade se tornar um caos..
Boa. O comentário acima veio bem a calhar. Esgoto transbordando na equina da ferinha, praticamente em frente a casa da família do prefeito a mais de 60 dias pooooode.
Movimento na porta da primeira família não pooooooooode.
Falando sério, eles não querem limitar a quantidade de brinquedos e mesas de quem já está na feirinha. Querem sim é abrir vagas para seus cupinchas e apadrinhados.
É esta a mudança que tanto pregaram?
Boa. O comentário acima veio bem a calhar. Esgoto transbordando na equina da ferinha, praticamente em frente a casa da família do prefeito a mais de 60 dias pooooode.
Movimento na porta da primeira família não pooooooooode.
Falando sério, eles não querem limitar a quantidade de brinquedos e mesas de quem já está na feirinha. Querem sim é abrir vagas para seus cupinchas e apadrinhados.
É esta a mudança que tanto pregaram?
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