(Post publicando originalmente sabado - 28/03/09, as 11:58)
Começo falando com os amigos do Brasil inteiro, especialmente, aqueles que conheceram o blog através da Revista Veja, Reinaldo Azevedo. Como devem estar reparando tenho escrito muito sobre o que acontece aqui na minha cidade - Sete Lagoas - uma das mais belas e também mais provincianas cidades do Brasil. Mas, o que poderia parecer nestes posts apenas de interesse para nós sete-lagoanos -, e aqui vai um adendo sou um sete-lagoano que nasceu fora, em BH - pode ser de grande proveito para quem quer conhecer o Brasil profundo. E na cidade de Sete Lagoas, a exemplo do próprio estado de Minas Gerais, acontecem coisas que servem para ilustrar o desafio que o nosso país tem para se tornar uma nação forte.
Olhem, vejam só, aqui estamos a cerca de 40 KM do mais moderno Centro Administrativo governamental que está sendo construído no País, ou como renomeou o Aécio Neves: "Cidade Administrativa". Entretanto, aqui tão próximo tem gente que vive como no Nordeste do Brasil, com sede, falta água para beber, cozinhar e tudo mais, e isso sem falar na péssima qualidade do líquido que chega às nossas casas: somos um dos municípios que mais importam água mineral, que é usada para beber, muitas vezes para cozinhar, quando não, acreditem, para tomar banho. Sim, é vergonhoso! Mais ainda, não é mesmo?, se lembrarmos que a cidade se chama Sete Lagoas. Assim, constata outra coisa, às vezes, o Brasil profundo não está tão interiorizado, ele está muito mais no interior de certas mentalidades. Adiante.
Agora, reparem o risco político que corre o governador se a imprensa nacional resolve contar a situação social degradante da população que fica nos fundos da sua grandiosa obra. Mais: e que é administrada pelo seu PSDB, cujo prefeito se chama Mário Márcio Campolina Paiva, o nosso Maroca, do partido do governador. Já imaginaram o tamanho do escândalo potencial?
Por aqui acontece muito o que o Mestre Reinaldo Azevedo costuma denunciar, o bairrismo trapaceiro e trapaceado. Aquele em que o canalha que está levando vantagem com a reserva de mercado a custa do sofrimento do trapaceado, mas recorre ao patriotismo safado, àquele patrimonialismo que diz agir com as melhores das intenções, com exemplo é só lembrar de quando o Brasileiro não podia ter telefone, mas era "dono" da Telebras. Agora não é o dono da Vivo, da Oi, da Tim... mas é dono de um celular, tem telefone fixo em casa. Quer dizer, é vigarice pura, onde os espertos que estão levando vantagem entram com a faca e o outro, trapaceado, com o pescoço e formam uma parceria para defender "o que é nosso", no caso o "nosso" SAAE - Serviço Autonomo de Água e Esgoto.
Agora me volto para o leitor local, da cidade. Ele vê que eu trato aqui de questões que acontecem por todo lugar e faço isso apenas porque tenho leitores pelo Brasil todo e brasileiros... que lem o blog pelo mundo todo? Não. Em primeiro lugar não escrevo para agradar e como diz o mestre Reinaldo Azevedo "(...) não escrevo para ser simpático ou para fazer amigos. E que percebo com mais clareza a importância do meu trabalho quando estou na contracorrente. E é óbvio que estar na contracorrente não é, em si, um mérito. Sua virtude só se revela se a postura contribui para desvelar aspectos da realidade que, de outro modo, permaneceriam ocultos." Que se me permite o amigo, faço de suas palavras as minhas. Claro, claro, ainda não tenho seu grau de perspicácia, e nem sei se chegarei lá um dia, mas, se alcançar um percentualzinho da sua gigantesca sabedoria já estarei acima da média.
Bem, porque mesmo é que eu trato de questões que vem de longe? Porque eu quero. E como creio que Sete Lagoas faz parte do Brasil e de Minas Gerais e está inserida no mundo - ah, é claro, tem gente que pensa que não, acha que aqui é uma ilha, mas tem outras pessoas aqui que concordam comigo e se consideram também mineiros e brasileiros e que fazem parte do mundo. Assim, podem gostar que eu não trate apenas de questões bairristas, não é?
E para fechar este post volto-me agora para o leitor de Minas Gerais, da capital BH ao interior, para dizer simplesmente que não é preciso dizer mais nada. Está tudo dito.
Olhem, vejam só, aqui estamos a cerca de 40 KM do mais moderno Centro Administrativo governamental que está sendo construído no País, ou como renomeou o Aécio Neves: "Cidade Administrativa". Entretanto, aqui tão próximo tem gente que vive como no Nordeste do Brasil, com sede, falta água para beber, cozinhar e tudo mais, e isso sem falar na péssima qualidade do líquido que chega às nossas casas: somos um dos municípios que mais importam água mineral, que é usada para beber, muitas vezes para cozinhar, quando não, acreditem, para tomar banho. Sim, é vergonhoso! Mais ainda, não é mesmo?, se lembrarmos que a cidade se chama Sete Lagoas. Assim, constata outra coisa, às vezes, o Brasil profundo não está tão interiorizado, ele está muito mais no interior de certas mentalidades. Adiante.
Agora, reparem o risco político que corre o governador se a imprensa nacional resolve contar a situação social degradante da população que fica nos fundos da sua grandiosa obra. Mais: e que é administrada pelo seu PSDB, cujo prefeito se chama Mário Márcio Campolina Paiva, o nosso Maroca, do partido do governador. Já imaginaram o tamanho do escândalo potencial?
Por aqui acontece muito o que o Mestre Reinaldo Azevedo costuma denunciar, o bairrismo trapaceiro e trapaceado. Aquele em que o canalha que está levando vantagem com a reserva de mercado a custa do sofrimento do trapaceado, mas recorre ao patriotismo safado, àquele patrimonialismo que diz agir com as melhores das intenções, com exemplo é só lembrar de quando o Brasileiro não podia ter telefone, mas era "dono" da Telebras. Agora não é o dono da Vivo, da Oi, da Tim... mas é dono de um celular, tem telefone fixo em casa. Quer dizer, é vigarice pura, onde os espertos que estão levando vantagem entram com a faca e o outro, trapaceado, com o pescoço e formam uma parceria para defender "o que é nosso", no caso o "nosso" SAAE - Serviço Autonomo de Água e Esgoto.
Agora me volto para o leitor local, da cidade. Ele vê que eu trato aqui de questões que acontecem por todo lugar e faço isso apenas porque tenho leitores pelo Brasil todo e brasileiros... que lem o blog pelo mundo todo? Não. Em primeiro lugar não escrevo para agradar e como diz o mestre Reinaldo Azevedo "(...) não escrevo para ser simpático ou para fazer amigos. E que percebo com mais clareza a importância do meu trabalho quando estou na contracorrente. E é óbvio que estar na contracorrente não é, em si, um mérito. Sua virtude só se revela se a postura contribui para desvelar aspectos da realidade que, de outro modo, permaneceriam ocultos." Que se me permite o amigo, faço de suas palavras as minhas. Claro, claro, ainda não tenho seu grau de perspicácia, e nem sei se chegarei lá um dia, mas, se alcançar um percentualzinho da sua gigantesca sabedoria já estarei acima da média.
Bem, porque mesmo é que eu trato de questões que vem de longe? Porque eu quero. E como creio que Sete Lagoas faz parte do Brasil e de Minas Gerais e está inserida no mundo - ah, é claro, tem gente que pensa que não, acha que aqui é uma ilha, mas tem outras pessoas aqui que concordam comigo e se consideram também mineiros e brasileiros e que fazem parte do mundo. Assim, podem gostar que eu não trate apenas de questões bairristas, não é?
E para fechar este post volto-me agora para o leitor de Minas Gerais, da capital BH ao interior, para dizer simplesmente que não é preciso dizer mais nada. Está tudo dito.
Um comentário:
arabenizo a você Leo Barros, pela coragem que tens em manter este eu blog. Que está tomando dimensão além fronteiras setelagoanas. Eu mesmo sempre o leio, e hoje precisamente às 1h04 min desta segunda-feira. À medida que vais escrevendo, vais melhorando em análises precisas. Como bom petista que sou, não poderia deixar de discordar de você em alguns pontos . Por exemplo, eu acho que o Nadab Abelin, ainda precisa de maturação política para ser Secretário de Governo. Não há por parte do governo Maroca qualquer articulação em termos de política. Mas no todo Léo concordo com você, quanto às críticas que têm feito. Parabéns e continue sendo esta voz crítica que marca seu jeito de ser.
ENIO EDUARDO - cidadão Setelagoano em aventura belohorizontina.
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