Já estamos no terceiro mês do novo governo e até agora o prefeito Maroca não apresentou quais são as linhas gerais do seu governo para o município. Cobro a apresentação de uma direção dita pelo prefeito. Não, não estou pedido algo específico recheado de detalhes técnicos, função nesse caso, própria de ser executada pelos secretários que tem responsabilidade temática; ah, e nem muito menos que diga-se, genericamente, que está em curso um "Choque de Gestão", mas uma fala simples e honesta do líder.
Tal iniciativa é um dever pessoal e intransferível do governante eleito em qualquer lugar onde vigora o estado democrático e de direito. Esse dever democrático de comunicar suas intenções e/ou prestar conta ao cidadão, o governante tem a liberdade pessoal de fazê-lo ou não, revela também assim transparência ou não. O prefeito Maroca pode se furtar desse dever de todo líder ou usar subterfúgios como colocar o seu secretário de governo para falar em seu lugar, mas só ficará claro que ele não quer a que a sociedade conheça seus valores pessoais e também que evita assumir compromissos de público. O perigo, fazendo assim, é a população começar a entender esses sinais como estratégia para ocultar intenções e valores que entrem em choque com interesses coletivos dela.
"Ah, mas eles vão fazer uma grande coletiva para explicar isso e aquilo!" Não, não é um grande teatro que se pede. Esse tipo de evento pirotécnico tem, as vezes, caráter muito mais manipulativo que o desejo de comunicar a verdade. O que todos desejam é conhecer, de verdade, o que pensa o prefeito. É como se diz "gente como a gente"?, que diante de um quadro de grave crise como a atual nos mostra as dificuldades, os problemas que teremos de enfrentar, os sacrifícios que seremos obrigados a fazer ou usa a dificuldade como bode expiatório para ocultar o que pretende a médio e longo prazo e para onde quer levar a cidade.
Eu sei que o líder tenha a dificuldade que tiver, não pode se esconder do povo, ao contrário ele deve ser nos momentos críticos ainda mais presente, mostrando empatia sem ser populista e ajudando as pessoas a atravessarem dificuldades. Já o não líder se ausenta fica enclausurado, vive numa arredoma recebendo apenas a informação de auxiliares que evitam aborrecer o chefe com verdades inconvenientes. Assim, o governante vai distanciando da população solidificando uma visão deturpada das coisas. Torna-se um governo cheio de feudos autonomistas aqui e acolá, cada secretário é uma verdade e uma visão diferente. O que simplesmente queremos saber é onde Sete Lagoas quer chegar.
Tal iniciativa é um dever pessoal e intransferível do governante eleito em qualquer lugar onde vigora o estado democrático e de direito. Esse dever democrático de comunicar suas intenções e/ou prestar conta ao cidadão, o governante tem a liberdade pessoal de fazê-lo ou não, revela também assim transparência ou não. O prefeito Maroca pode se furtar desse dever de todo líder ou usar subterfúgios como colocar o seu secretário de governo para falar em seu lugar, mas só ficará claro que ele não quer a que a sociedade conheça seus valores pessoais e também que evita assumir compromissos de público. O perigo, fazendo assim, é a população começar a entender esses sinais como estratégia para ocultar intenções e valores que entrem em choque com interesses coletivos dela.
"Ah, mas eles vão fazer uma grande coletiva para explicar isso e aquilo!" Não, não é um grande teatro que se pede. Esse tipo de evento pirotécnico tem, as vezes, caráter muito mais manipulativo que o desejo de comunicar a verdade. O que todos desejam é conhecer, de verdade, o que pensa o prefeito. É como se diz "gente como a gente"?, que diante de um quadro de grave crise como a atual nos mostra as dificuldades, os problemas que teremos de enfrentar, os sacrifícios que seremos obrigados a fazer ou usa a dificuldade como bode expiatório para ocultar o que pretende a médio e longo prazo e para onde quer levar a cidade.
Eu sei que o líder tenha a dificuldade que tiver, não pode se esconder do povo, ao contrário ele deve ser nos momentos críticos ainda mais presente, mostrando empatia sem ser populista e ajudando as pessoas a atravessarem dificuldades. Já o não líder se ausenta fica enclausurado, vive numa arredoma recebendo apenas a informação de auxiliares que evitam aborrecer o chefe com verdades inconvenientes. Assim, o governante vai distanciando da população solidificando uma visão deturpada das coisas. Torna-se um governo cheio de feudos autonomistas aqui e acolá, cada secretário é uma verdade e uma visão diferente. O que simplesmente queremos saber é onde Sete Lagoas quer chegar.
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