Do O tempo:
A boa posição que o ministro das Comunicações, Hélio Costa, obteve na pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi é um indicativo que a eleição para o governo de Minas já está rondando o eleitor. Pelo menos para os candidatos mais conhecidos, como Costa, o ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Patrus Ananias, e o ex-prefeito Fernando Pimentel, a pré-campanha está nas ruas. Os nomes dos postulantes ao Palácio da Liberdade começam a ser citados e comentados pela população.
Entretanto, o nível de conhecimento não é o único ou a mais importante componente de uma disputa eleitoral. Vale lembrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu três eleições, sendo um dos políticos mais conhecidos do Brasil.
Os pré-candidatos colocados até o momento são nomes que guardam potencial de crescimento em campanha. Além de ocuparem ou já terem ocupado cargos importantes, com grande visibilidade, contam com os aparatos de seus partidos, que são os maiores do país. A grande possibilidade de eles receberem apoios de peso como o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Aécio Neves, no caso do vice-governador Antonio Anastasia, são outras componentes fundamentais.
Pelo quadro colocado, o único prognóstico possível é o da imprevisibilidade, o que é muito bom para a democracia. O eleitor de Minas Gerais terá tempo e condições de acompanhar o processo eleitoral de perto e de forma equilibrada. Terá ainda a oportunidade de seguir o quadro evolutivo das campanhas, desde já até o pleito.
A indefinição a mais de um ano da eleição pode não ser muito boa para os pré-candidatos, mas é ótima para o eleitor, que ganha muito mais liberdade de escolha.
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