Folha de S.Paulo:
Prefeituras já começaram a cortar serviços e obras e ameaçam demitir servidores comissionados para compensar a queda no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), fundo alimentado por parte da arrecadação de Imposto de Renda e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
O prefeito de Babaçulândia (498 km de Palmas), no Tocantins, Alcides Filho Rodrigues (PR), decidiu fechar a prefeitura para cortar gastos. Há uma semana apenas os serviços de saúde, educação e limpeza estão funcionando integralmente. A manutenção das estradas também foi paralisada.
Segundo ele, o repasse de FPM é responsável por 70% da receita da prefeitura. No último dia 10, o prefeito recebeu de FPM R$ 7.000, já descontada a parcela da dívida com o INSS. Em 2008, recebera R$ 53 mil.
No Tocantins, as prefeituras prometem fechar as portas hoje para chamar a atenção para a queda no FPM. Os prefeitos querem que o governo federal compense a redução do IPI e a correção da tabela de IR feita pelo governo federal.
Sem dinheiro para comprar pneus novos, a prefeitura de Engenheiro Beltrão (482 km de Curitiba), decidiu fazer um revezamento. Durante a semana, os pneus são usados nos ônibus de transporte escolar. No final de semana, são colocados nos caminhões de coleta de lixo da cidade. Ontem, 320 prefeituras do Paraná (cerca de 80% do total), segundo a associação dos municípios do Estado, fecharam as portas para pressionar o governo federal.
Em Tailândia (PA), a diminuição do FPM pode ser o terceiro choque para a economia da cidade. No ano passado, o município foi um dos principais focos da Operação Arco de Fogo, que tentou barrar o desmatamento ilegal na Amazônia. Dezenas de madeireiras foram fechadas. Com a crise econômica global e o consequente fechamento de siderúrgicas de Marabá (PA), um dos maiores compradores do carvão local, o desemprego se aprofundou. Para ler mais clique aqui
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