O relatório abaixo foi feito, em 26 de maio de 2000, pela ENGEO SOCIEDADE CIVIL para o município de Sete Lagoas. Repare que ele refere-se a ocorrência do mesmo problema no ano anterior. O que isso significa? Aumento da frequência de abatimentos do solo. Lendo-o se aprende cientificamente o risco de retirar-usar a água do "nosso teouro subterrâneo". Ah, também pode se descobrir o porquê de certas autoridades acham que certos assuntos são "repetidos", mas na verdade lhes são é muito inconvenientes. Veja o assunto Estudo Hidrogeológico. Imagina se o cidadão depois de saber provado que é uma grave ameança de afundamento retirar água do subsolo, perguntar: para quê precisamos saber o potencial aquífero da cidade, se é um risco retirar água de lá? A seguir o relatório:
Relatório: HISTÓRICO E DIAGNÓSTICONo final de novembro de 1999 ocorreram trincas, no solo e em edificações, devidas às acomodações do solo, num segmento da avenida Renato Azeredo, em frente às instalações da CCPR (Itambé) ao sul e SERPAF ao norte.
A partir do início deste ano [2000], ocorrências semelhantes vêm se desenvolvendo na rua Dr. Chassim, entre as ruas Zoroastro Passos e Fernando Lanza.
A análise preliminar das ocorrências deixou claro que os fenômenos são semelhantes aos por nós já observados, anteriormente, em Sete Lagoas, no Cachoeirão Chácara do Paiva, na década de 1940, na fábrica da tecidos da Cia Cedro o Cachoeira, na mesma avenida Renato Azeredo em outubro de 1989 e no colégio João Herculino, no bairro São Geraldo, em setembro de 1994.
O bombeamento intermitente de poços profundos, retirando água das cavidades cársticas, existentes no calcário, acarreta variação do nível freático (nível de água em cisternas), cuja superfície, grosseiramente paralela à superfície do terreno, situa-se na camada de solo.
As águas que preenchem os poros do solo, sofrem recarga, ainda, durante a estação chuvosa. Estas águas descem para o sistema cárstico, cavernas, através de aberturas (geralmente fraturas), alimentando o grande depósito de água subterrâneo, nas cavidades do calcário.
A variação intermitente, com subida e descida do nível freático, em curto espaço de tempo, devido a bombeamento das águas carrea partículas do solo, provocando erosão interna. solapando o solo, abrindo cavidade logo cima da superfície da rocha.
Este fenômeno provoca a acomodação do solo, que desce fechando as cavidades desenvolvidas pela percolação da água. Estas acomodações, provocam trincas e abatimentos no solo afetando as construções existes sobre o mesmo.
A partir do início deste ano [2000], ocorrências semelhantes vêm se desenvolvendo na rua Dr. Chassim, entre as ruas Zoroastro Passos e Fernando Lanza.
A análise preliminar das ocorrências deixou claro que os fenômenos são semelhantes aos por nós já observados, anteriormente, em Sete Lagoas, no Cachoeirão Chácara do Paiva, na década de 1940, na fábrica da tecidos da Cia Cedro o Cachoeira, na mesma avenida Renato Azeredo em outubro de 1989 e no colégio João Herculino, no bairro São Geraldo, em setembro de 1994.
O bombeamento intermitente de poços profundos, retirando água das cavidades cársticas, existentes no calcário, acarreta variação do nível freático (nível de água em cisternas), cuja superfície, grosseiramente paralela à superfície do terreno, situa-se na camada de solo.
As águas que preenchem os poros do solo, sofrem recarga, ainda, durante a estação chuvosa. Estas águas descem para o sistema cárstico, cavernas, através de aberturas (geralmente fraturas), alimentando o grande depósito de água subterrâneo, nas cavidades do calcário.
A variação intermitente, com subida e descida do nível freático, em curto espaço de tempo, devido a bombeamento das águas carrea partículas do solo, provocando erosão interna. solapando o solo, abrindo cavidade logo cima da superfície da rocha.
Este fenômeno provoca a acomodação do solo, que desce fechando as cavidades desenvolvidas pela percolação da água. Estas acomodações, provocam trincas e abatimentos no solo afetando as construções existes sobre o mesmo.
Aqui a fala do geologo Adelbani Braz, do Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC) recomendando o mapeamento das áreas de risco da cidade, após o acidente ocorrido no bairro Santa Luzia, em 1988. Este estudo vem sendo ignorado desde então e, talvez, até o próximo acidente, não é?
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