Por Amália Goulart, O Tempo:
O governo estadual vai cortar R$ 430 milhões neste ano com despesas de custeio. O anúncio foi feito ontem pelo governador Aécio Neves (PSDB) que reivindicou do governo federal o repasse de recursos provenientes da Lei Kandir - referente à perda de arrecadação dos Estados com a desoneração das exportações - e da Cide - imposto sobre os combustíveis. Segundo ele, o corte ocorre em função da crise financeira global. "Isso significa cortar o máximo possível no supérfluo para garantir as atividades fundamentais do Estado", justificou Aécio. Despesas de custeio são as realizadas para a manutenção da máquina pública, como telefone e luz.
O tucano garantiu que os investimentos programados, de R$ 11 bilhões, serão mantidos. De acordo com a secretária estadual de Planejamento, Renata Vilhena, o governo amarga uma queda crescente na arrecadação de sua principal fonte de receita: o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em outubro de 2008, o imposto rendeu ao Estado R$ 2 bilhões. Em março deste ano, o montante somou R$ 1,6 bilhão.
Os cortes no custeio serão feitos de acordo com o desempenho de cada órgão do Executivo e vão variar entre 10% e 20% das despesas. Aqueles que conseguiram cumprir metas de desempenho estabelecidas pelo Estado, no último ano, serão os menos afetados. As secretarias de Educação, Saúde e Defesa Social serão as únicas preservadas. Leia mais
Comento
Minas foi o estado mais atigido pela crise porque ela pegou em cheio a base economica do estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário