(publicando originalmente Quinta-feira, 2 de Abril de 2009)
"A cidade precisa de um estudo Hidrogelógico." Huuummm sei... E para quê e por quê a cidade precisa de um Estudo Hidrogelógico? "A cidade precisa de um estudo porque não pode fazer as coisas sem um estudo." A é, a cidade então já decidiu o que fazer? Que nada, Sete Lagoas não decidiu o que fazer até hoje, desde 1969. E o que a cidade não decidiu? Como será o abastecimento de água para o cada vez maior contingente de populacional que a habita.
Agora ela quer ganhar mais um tempinho para não ter que decidir e para poder adiar a decisão colocou um bode na sala: um Estudo Hidrogeológico. Ou seja, Sete Lagoas não quer decidir o tem fazer então arrumou mais uma forma de enrolar.
Veja, além, ser sedutor e também parecer uma coisa lógica, o tal Estudo Hidrogelógico deve ser precedido por uma análise do contexto, e assim, pode se tornar totalmente dispensável. É a análise do contexto de Sete Lagoas que vai subsidiar a decisão fundamental que é a forma de abastecimento de água da cidade. Reparem leitor se estivéssemos em uma localidade muito distante de qualquer bacia hidrográfica, a decisão óbvia era pelo abastecimento via subsolo por falta de opção e um estudo Hidrogeológico seria básico. Entretanto, esse não é o contexto de Sete Lagoas, assim a decisão não é tão simples.
Vamos fazer pequeno "estudo de caso real". A cidade de Sete Lagoas tem uma economia em franca expansão, o crescimento populacional alcança uma taxa de 2,7%, o município é o centro de uma microregião com 600 mil pessoas, terá em breve um Hospital Regional, enfim, caminha para se consolidar como uma cidade de porte médio. Mais: em um raio de poucos quilômetros existem duas bacias - Rio das Velhas e Paraopeba - que poderiam abastecer a cidade e agora também há cerca de 25 KM, um pouco mais um pouco menos, em duas direções - Confins e Esmeraldas - tem adutoras da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (A Copasa).
Assim, diferentemente de uma pequena cidade que está isolada de tudo Sete Lagoas está inserida em um outro contexto. Dessa forma ela não está condicionada a ter que usar água do subterrâneo, portanto, não é só fazer um estudo Hidrogeolígico.
A menos que Sete Lagoas queria se alienar ignorando a existência de tal contexto o que a cidade carece não é de um Estudo Hidrogeológico. Mas, considerado a realidade que está inserida decidir qual é a estratégia sustentável, quantitativa e qualitativamente, para abastecer a sua população a longo prazo.
Dessa forma, se considerar o contexto e tomar a decisão que me parece lógica que o abastecimento superficial por qualquer uma das três fontes acima: opção: 1) integrar o sistema Copasa formando Anel Metropolitano de água; 2) captação no Rio das Velhas; e 3) captação no Rio Paraopeba. Qual é a necessidade de se fazer um Estudo Hidrogeológico?
Agora ela quer ganhar mais um tempinho para não ter que decidir e para poder adiar a decisão colocou um bode na sala: um Estudo Hidrogeológico. Ou seja, Sete Lagoas não quer decidir o tem fazer então arrumou mais uma forma de enrolar.
Veja, além, ser sedutor e também parecer uma coisa lógica, o tal Estudo Hidrogelógico deve ser precedido por uma análise do contexto, e assim, pode se tornar totalmente dispensável. É a análise do contexto de Sete Lagoas que vai subsidiar a decisão fundamental que é a forma de abastecimento de água da cidade. Reparem leitor se estivéssemos em uma localidade muito distante de qualquer bacia hidrográfica, a decisão óbvia era pelo abastecimento via subsolo por falta de opção e um estudo Hidrogeológico seria básico. Entretanto, esse não é o contexto de Sete Lagoas, assim a decisão não é tão simples.
Vamos fazer pequeno "estudo de caso real". A cidade de Sete Lagoas tem uma economia em franca expansão, o crescimento populacional alcança uma taxa de 2,7%, o município é o centro de uma microregião com 600 mil pessoas, terá em breve um Hospital Regional, enfim, caminha para se consolidar como uma cidade de porte médio. Mais: em um raio de poucos quilômetros existem duas bacias - Rio das Velhas e Paraopeba - que poderiam abastecer a cidade e agora também há cerca de 25 KM, um pouco mais um pouco menos, em duas direções - Confins e Esmeraldas - tem adutoras da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (A Copasa).
Assim, diferentemente de uma pequena cidade que está isolada de tudo Sete Lagoas está inserida em um outro contexto. Dessa forma ela não está condicionada a ter que usar água do subterrâneo, portanto, não é só fazer um estudo Hidrogeolígico.
A menos que Sete Lagoas queria se alienar ignorando a existência de tal contexto o que a cidade carece não é de um Estudo Hidrogeológico. Mas, considerado a realidade que está inserida decidir qual é a estratégia sustentável, quantitativa e qualitativamente, para abastecer a sua população a longo prazo.
Dessa forma, se considerar o contexto e tomar a decisão que me parece lógica que o abastecimento superficial por qualquer uma das três fontes acima: opção: 1) integrar o sistema Copasa formando Anel Metropolitano de água; 2) captação no Rio das Velhas; e 3) captação no Rio Paraopeba. Qual é a necessidade de se fazer um Estudo Hidrogeológico?
Um comentário:
Você não acha que está sendo repetitivo em um tema que já está decidido.
Desculpe, mas a crítica é construtiva colega.
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