Por EZEQUIEL FAGUNDES, O Tempo:
Apesar de pregarem unidade partidária para a disputa pelo governo de Minas nas eleições de 2010, os dois pré-candidatos do PT caminham em lados opostos, inclusive no que diz respeito às alianças. Enquanto o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, defende uma aproximação com o PMDB, capitaneada pelo principal cacique peemedebista no Estado, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel usa as alianças feitas com a legenda no passado - que não deram certo - para poder se manter afastado do partido.
Em evento na manhã de ontem, Patrus afirmou que irá procurar Hélio Costa para discutir uma possível aliança, reproduzindo a união dos partidos em nível nacional, na base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O peemedebista afirmou também ontem em evento na capital que mantém conversas com Patrus sobre o assunto, pelo menos a cada dez dias, e que pretende costurar a aliança com os petistas.
Já Fernando Pimentel lembrou os problemas enfrentados pelo PT nas últimas eleições, quando fechou uma ampla aliança partidária com a participação de adversários históricos, como a ala do PMDB comandada pelo ex-governador Newton Cardoso.
"O retrospecto das nossas alianças com o principal partido da base aliada do presidente Lula em Minas é muito ruim. Nós disputamos duas eleições estaduais aliados ao PMDB e resultado foi ruim", declarou Pimentel, praticamente descartando a aproximação com os peemedebistas.
Apesar de pregarem unidade partidária para a disputa pelo governo de Minas nas eleições de 2010, os dois pré-candidatos do PT caminham em lados opostos, inclusive no que diz respeito às alianças. Enquanto o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, defende uma aproximação com o PMDB, capitaneada pelo principal cacique peemedebista no Estado, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel usa as alianças feitas com a legenda no passado - que não deram certo - para poder se manter afastado do partido.
Em evento na manhã de ontem, Patrus afirmou que irá procurar Hélio Costa para discutir uma possível aliança, reproduzindo a união dos partidos em nível nacional, na base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O peemedebista afirmou também ontem em evento na capital que mantém conversas com Patrus sobre o assunto, pelo menos a cada dez dias, e que pretende costurar a aliança com os petistas.
Já Fernando Pimentel lembrou os problemas enfrentados pelo PT nas últimas eleições, quando fechou uma ampla aliança partidária com a participação de adversários históricos, como a ala do PMDB comandada pelo ex-governador Newton Cardoso.
"O retrospecto das nossas alianças com o principal partido da base aliada do presidente Lula em Minas é muito ruim. Nós disputamos duas eleições estaduais aliados ao PMDB e resultado foi ruim", declarou Pimentel, praticamente descartando a aproximação com os peemedebistas.
Debates. O PT de Minas iniciou ontem uma série de debates para definir qual nome vai lançar na disputa pelo governo estadual nas eleições do ano que vem. Pregando a construção da unidade na legenda e uma ampla aliança popular de esquerda, os dois pré-candidatos petistas ao Palácio da Liberdade dividiram a mesa principal de debates.
Apesar das fortes divergências internas, Patrus e Pimentel trocaram afagos e ao discursar optaram preferencialmente em falar sobre os efeitos da crise internacional em Minas.
Somente no fim de cada discurso sobre economia, com bastante cautela e falas implícitas, os dois pré-candidatos começaram a abordar o que classificaram de "projeto alternativo para o governo de Minas".
Primeiro a discursar, Pimentel lembrou que, seja qual for o candidato petista escolhido, o grande desafio será enfrentar um governo com altos índices de popularidade. Patrus atacou fortemente o modelo de gestão econômica implantado pelo governador Aécio Neves.
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