domingo, 31 de maio de 2009

Solenidade de Posse da Nova Diretoria do Sindicato dos Metalúrgios de Sete Lagoas E A REVOLUÇÃO QUE A CIDADE PRECISA FAZER

UM SINDICATO DE GENTE DIFERENTE
Caríssimos e caríssimas, das muitas fotos que tirei a maioria estão postadas abaixo e podem ser acessadas aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, aqui, aqui, estão as matérias da festa 1° maio no Sindicato. Deixei de publicar ontem a foto do casal Alessandro e Fernanda (BH), que ficaram, com razão, bastante bravos comigo, pela minha promessa não comprida com eles -, já me redimi, a foto, agora, está lá se alguém souber como avisá-los por favor faça isso.

Bem, mas quero dizer que foi pra mim um grande prazer participar deste momento histórico e, sim, registrá-lo foi uma grande satisfação, tenho muito prazer em lidar com gente e fotografar, descobri após me tornar um blogueiro, possibilita estreitar mais rapidamente a relação com as pessoas. Assim, "cobrir" a solenidade de posse da Nova Diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos, que aconteceu Clube Nautico nesta sexta-feira, foi maravilhoso: estava com pessoas que eu gosto e admiro, fazendo algo que me deixa gratificado. Poderia ter ficado quietinho, afinal, Eranane não me convidou para "trabalhar" mas... não aguentei. Em frente.
LINK ADICIONAL: AMBEV SETE LAGOAS, EMPREGOS PARA TODA MINAS GERAIS E O BRASIL

Foi sem dúvida um momento "inesquecível", histórico e que representa um marco na história da própria cidade e não somente do maior Sindicato de Sete Lagoas e região. Porque nossa cidade tem que dar passos gigantescos se pretende construir um novo futuro e a eleição dessa Nova Diretoria representa uma enorme esperança para o trabalhador em particular e para sociedade como um todo. Neste sentido, somam-se a força democrática do pleito que elegeu e legitimou o novo comando, a força destes homens e mulheres prontos a liderar, estou certo, uma verdadeira revolução. E Sete Lagoas precisa de uma... revolução.

Ou uma cidade com tantas belezas naturais, plana, localizada estrategicamente na área central de Minas e com um enorme potencial desenvolvimento social e econômico permanecerá refém de visões atrasadas, refratárias ao crescimento e que seguram o verdadeiro progresso, que há todos beneficiariam. Faltam empregos de qualidade, saúde, educação, e a situação do saneamento e urbanização?, é vergonhosa - água escassa e péssima; calçamento e asfaltamento em condições precárias.
Nadab Abelin, Eu, Leonardo Barros e Dep. Fed. Márcio Reinaldo

E diante deste déficit estrutural secular a cidade vai se alternado desde a fundação entre populistas e elitistas: os primeiros fazem-se de povo para tomar o que é do povo; os segundos, rejeitam o povo porque se consideram os verdadeiros donos do que é de todos: a cidade de Sete Lagoas. Os populistas descuidam da cidade para fazer assistencialismo barato; os elitistas tratam da cidade para si, excluindo o povo com ações excludentes e xenófobas. Muito triste. Por isso, é preciso romper, a médio prazo, com esse ciclo elitista-populista, que em comum tem a mentalidade arcaica, e a curto prazo é preciso denunciar e atacar prática elitista, ora vigente em importantes setores do atual governo municipal. Reparem que somente agora, mais 6 meses/oito meses e milhares de desempregados no setor siderúrgico é que falam em uma ação dirigida a requalificar nossa gente mais humilde. Aqui no blog podem procurar escrevi pelo menos uma dezena de textos combrando que agissem rápido preparndo nossa gente para novas oportunidades. Mas quê?

Ex-ministro Antônio Rogério Magri e Dep. Fed. Ademir Camilo (PDT)

Bem, retomando o ponto inicial, nada poderia ser melhor do que a grande comemoração que aconteceu nesta sexta-feira (29) para impulsionar "UM SINDICATO PARA NOVAS CONQUISTAS". Foi uma festa maravilhosa! Um momento de grande alegria para os convivas. Ernane Dias que toma posse pela primeira vez como presidente eleito fez um discurso memorável, relembrou o histórico de LUTAS e os LUTADORES, falou da sua alegria e honra de ter a confiança da classe metalúrgica, seu compromisso com os trabalhadores mais humildes e injustiçados.

O presidente reeleito também tratou dos desafios que atingem o setor e provocam o desemprego entre os trabalhadores, sobretudo, os mais humildes deixando-os em situação de vulnerabilidade e disse, muito bem, que essa crise se enfrenta com a promoção do desenvolvimento e do trabalho. Lembrou da importância do protagonismo hoje do trabalhador e do aprofundamento da ação sindical que diferencia o trabalho do Sindicato dos Metalúrgicos de Sete Lagoas pela ação que combina "combatividade e ação com amplitude e habilidade política, que prioriza o diálogo e à aproximação entre trabalhadores, empresas e sociedade" além de maior qualificação para dirigentes e profissionais. Ernane Geraldo Dias também alfinetou o ex-sindicalista Lula da Silva exortando-o a "nos legar uma legislação trabalhista atualizada". Enfim, lembrou os desafios mas transmitiu uma mensagem de esperança, otimismo e muita fé em Deus para avançar.

Ernane Dias, com suas colaboradoras Vânia, Simone e ...

Recheada com a presença de grandes lideranças nacionais e estaduais do mundo sindical, empresarial e político o clima festivo envolveu a todos, que ficou ainda melhor quando entrou cena a Banda Skarpas: Liliane Resende acompanhada de Lúcio, Nando e Gilvan arrebentaram, com se diz, "a boca do balão". Entre as lideranças que marcaram presença na solenidade estavam o ex-ministro do Trabalho, Antônio Rogêrio Margri, lembram-se do seu 'imexível"? E com ele estiveram o deputado Federal Ademir Camilo (PDT) e também o jovem e brilhante líder Rogério Fernandes, presidente da Força Sindical (MG). Nosso deputado Federal Márcio Reinaldo (PP) também foi presença importante no evento. A seguir a lista dos novos dirigentes eleitos do Sindicato dos Metalúrgicos de Sete Lagoas:


Vanessa Maciel (CDL), Franco Labate (ACI) E Milton Saraiva (Câmara Municipal)

Warley Aparecido de Paula, Walter Antônio de Souza, Vandérleia Aparecida Martins da Rocha, Sérgio de Assis Veiga, Sebastião Raimundo Pires Monteiro, Rômulo Joviano Dutra, Pedro de Jesus dos Santos, Paulo Geraldo Costa, Orozimbo Raimundo Maia, Marlene da Silva Barbosa, Marcos José Dias, Marcondes da Silva Cardoso, Márcio Gomes, Marcelo Luis de Souza Faria,
Luís Island Batista, Kelly Cristina Vidal Pereira, Ismael Moreira, Hemerson Geraldo de Freitas, Helena alves Custódio, Gerson Abreu Moura, Gerci de Souza, Geraldo Paulo Filho, Geraldo Osório Elias, Geraldo Gomes de Oliveira, Ernane Geraldo Dias, Edicarlos Liesner de Mattos, Denis Marcelo Dias, Benedito Ramos da Silva, Avelino Duarte França, Antônio Eustáquio Lopes

Liliane Resende da Banda Skarpas, com sua energia e carisma ela incendiou a festa

Aprovação dos paulistas a Serra sobe três pontos e atinge 56%

segunda-feira, 1 de junho de 2009 6:19
Na Folha:
Com dois anos e cinco meses à frente do Palácio dos Bandeirantes, o governador José Serra (PSDB) é aprovado por 56% dos paulistas, revela a mais recente pesquisa Datafolha . A taxa dos que consideram a gestão do tucano ótima ou boa oscilou positivamente três pontos percentuais desde março (data do levantamento anterior), quando era de 53%.
O índice dos que avaliam como regular o atual governo permaneceu estabilizado em 33% e dos que reprovam a gestão oscilou negativamente dois pontos - 11% para 9%.
Em uma escala de zero a dez, Serra alcança entre os entrevistados pelo instituto a nota média 6,7, praticamente a mesma auferida em março, 6,6.
O Datafolha ouviu 2.058 moradores do Estado com16 anos ou mais entre os dias 26 e 28 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em março de 2007, após três meses à frente do Estado, Serra recebeu dos paulistas 39% de ótimo/bom, 37% de regular e 16%de ruim/péssimo.
Após 11 meses de gestão, em novembro de 2007, o índice de ótimo/bom chegou a 49%, o de regular a 35% e o de ruim/péssimo recuou para 12% em relação a março daquele ano.

Áreas
O Datafolha pesquisou a satisfação dos paulistas com o governo em 11 áreas. Os índices mais desfavoráveis ao tucano estão na segurança pública, setor no qual 43% dos entrevistados desaprovam a gestão.
Em seguida, vem o combate à corrupção. Nesse quesito, 37% das pessoas ouvidas na pesquisa avaliam que a gestão Serra está ruim ou péssima, outros 37% a consideram regular, e 25%, que ela vai bem.
De acordo com os entrevistados, os melhores desempenhos de Serra, estão na cultura, 47% de ótimo/bom, no esporte, 46%, e na educação, 44%. Nesta última área, Serra tem se empenhado pessoalmente, com visitas regulares a escolas, onde ele próprio ministra aulas e conversa com professores.
Assinante lê mais aqui

Vereadores ganham muito para pouco trabalho

(Fotos da posse -festa- da Nova Diretoria do sindicato abaixo)
Por Alana Rizzo, no Estado de Minas. Leiam comento em outro post:
Parlamentares de Nova Lima recebem quase R$ 12 mil para quatro curtas reuniões mensais
Meia hora. Foi o tempo que os vereadores de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, gastaram discutindo a possibilidade de construção de uma sede para associações de jogo de buraco. O desperdício não é só de tempo. É de dinheiro público. Os parlamentares nova-limenses estão entre os mais bem pagos do estado. Reúnem-se quatro vezes por mês e recebem quase R$ 12 mil, sendo R$ 5,2 mil de subsídio e R$ 6 mil de verba de gabinete. Pela sessão do dia 19, em que debateram a jogatina, eles embolsaram aproximadamente R$ 3 mil.
Nada mal para uma sessão que durou pouco mais de duas horas. O lero-lero era tanto que até o presidente da Casa, Ronaldes Gonçalves Marques, reclamou. Depois foi a vez do secretário-geral da Mesa, vereador José Raimundo Martins, o Zuca (PMDB), confirmar o que todo mundo já sabe: “Ganhamos para isso e bem. Temos de cumprir nosso dever e seguir o regimento”, em referência à falta de organização da Casa, onde nem a pauta da sessão estava pronta.
Mesmo assim, os parlamentares não se importaram de incluir na agenda da próxima reunião, em regime de urgência, um projeto de lei do Executivo que cria cerca de 800 cargos. Antes mesmo de ter acesso à proposta e apenas com a explicação do prefeito Carlinhos Rodrigues (PT), já havia parlamentar defendendo a proposta: “É de muita importância e vem em direção àquilo que estávamos cobrando”, disse o vereador Luciano Gomes (PSL).
As sessões plenárias na cidade são marcadas para as terças-feiras, às 18h. Nos demais dias da semana, não há controle de frequência. Ronaldes Marques não retornou as ligações telefônicas para comentar o assunto. A realidade do Legislativo de Nova Lima não é diferente da de outras cidades do estado. Depois de mostrar os altos salários dos prefeitos mineiros, o Estado de Minas vai em busca da difícil matemática do Legislativo municipal, que paga bons salários, oferece muitos privilégios e exige pouco trabalho.
Na maioria das cidades consultadas pelo EM, as reuniões são marcadas para as terças-feiras, apesar de os vereadores morarem no local. Em Grupiara, no Sul de Minas, o presidente da Câmara não foi localizado. Estava viajando. Em Sete Lagoas também. A secretária não soube informar o motivo nem mesmo o destino.
Em Araguari, no Triângulo Mineiro, a presidente da casa, Eunice Maria Mendes (PMDB), confirma a jornada dupla, comum na vida de muitos vereadores, já que não é exigida dedicação exclusiva e muito menos que os parlamentares batam ponto. “Sou funcionária do estado e estou tendo que pedir licença porque estou com muita falta” , avisa a única mulher do Legislativo municipal, que conseguiu retomar o mandato depois de quatro anos. “Temos advogados, comerciantes… Mas muita gente tem dificuldade de conciliar com as reuniões com alguns setores e de participar das atividades da comunidade.” Quanto ao alto salário – R$ 7 mil e a verba de representação de R$ 1 mil pelo cargo que ocupa –, a vereadora justifica: “É interessante para que ninguém ocorra em ilicitude”. A reunião da Câmara de Araguari é realizado todas as terças-feiras, às 17h. Assim como em Ibiaí, no Norte de Minas. As sessões eram às segundas, mas dois vereadores estudam em Pirapora, e houve mudança. O salário deles é de R$ 4,6 mil. Leia mais aqui.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

PARTE DA ENTREVISTA EXCLUSIVA DO DEPUTADO MÁRCIO REINALDO FALANDO DO ATRASO NA CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL REGIONAL PELA PREFEITURA

O deputado comenta a lentidão da Prefeitura com relação ao Hospital Regional:

Eu acho alguma coisa fora do propósito, primeiro no temos uma área muito plana, muito adequada que era inclusive o campo de aviação. Segundo o secretário de estado da Saúde esteve em Sete Lagoas anunciou o projeto dizendo que iria liberar recursos, que ia aprovar etc. Isso há mais de um ano atrás. E ficamos só na placa. E o povo que é desconfiando sempre duvidava, me perguntando inclusive se ia sair ou não, e eu dizia vai sai, a palavra é do secretário de Estado, vai sair. E a prefeitura de Sete Lagoas tem todo interesse. Agora que nós ouvimos o representante do secretário de Estado, que é um elemento de Sete Lagoas, tem todo interesse no projeto como todos nós temos, dizer que não tá indo porque o projeto tá em andamento por parte da Prefeitura. Eu acho um pouco fora de propósito. Até porque mesmo que se faça ajustes aqui e acolá - É... nós temos projetos padrões como Janaúba, Pirapora, outras cidades aí do estado que já romperam este ciclo então nós aqui temos que acordar e saber se não agirmos hoje, ontem ou agora, adeus [Hospital], vai ficar pro próximo governo. E nós não sabemos quem será...

Agora, ele fala da redução de 140 leitos para 100 leitos e exige rapidez da Prefeitura.

Eu ouvi dizer que o projeto seria readaptado para uma capacidade instalada de cem leitos, eu também assusto. Mas, bolas, se tem dinheiro para fazer só cem, então que faça não fica na enrolação. Por que não pega o projeto de 100 leitos que o estado tem dezenas de projeto. É só pegar um secretário de Saúde que queira trabalhar e dizer vai lá bicho olha essa desgraça aqui, enquadra qual você quer, e comece amanhã. Porque se não, esse dinheiro vai embora, o estado está segurando despesa. Eu tenho a palavra do Breno em nome do secretário que o dinheiro de Sete Lagoas não foi cortado, e tá preservado então falta alguma coisa: o projeto é esse e a licitação está aí: vamos começar amanhã. É isso que o povo tá exigindo e querendo, é o mínimo, e eu também. Tô cobrando e exigindo!

Ok! Vou transcrever a entrevista

Alguns leitores e "ouvintes" conseguem ouvir; outros não. Assim vou transcrever a entrevista.

Problemas com o audio? Sim ou Não? Diga-me:


Amigos, gostaria de saber se vocês estão conseguindo (Sim) ou Não ouvir o áudio do post anterior ao clicar no botão do "rádio". Por favor me informem através dos e-mails: blogleonardobarros@yahoo.com.br ou blogleonardobarros@gmail.com - ou um comentário pelo próprio blog dizendo: Sim ou Não. Agradeço a informação.

Deputado Federal Márcio Reinaldo cobra Prefeitura sobre Hospital Regional "NÓS AQUI TEMOS QUE ACORDAR E SE NÃO AGIRMOS HOJE, AGORA, ADEUS [HOSPITAL]"

Clique para ouvir:

Deputado Márcio Reinaldo faz forte cobrança ao governo Maroca; LINK PARA NOVO POST: A COVARDIA DO DEPUTADO

Até às 15 horas publico entrevista feita hoje na parte da manhã com o deputado Federal, e ele, pra dizer o mínimo, não pega leve não.

Veja também:
DEPUTADO MÁRCIO REINALDO (PP) NÃO DEFENDE O PRODUTOR RURAL, ELE ESTÁ ENTRE OS QUE ACOVARDARAM-SE E TIRARAM O NOME DO REQUERIMENTO DA CPI DO MST

As mentiras do PT na TV


Por Reinaldo Azevedo:
Vi o horário político gratuito do PT, certamente uma espécie de antecipação da campanha eleitoral do ano que vem, inclusive com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) falando de um país com “mais coração”. Pesquisas de opinião devem ter detectado que falta certo calor humano à companheira. Haja marketing. Por enquanto, soa falso.

As peças de resistência foram as maravilhas do PAC (aquele que já executou fantásticos 3% das promessas) e o programa de um milhão de casas (aquele que ainda não saiu do papel e que não tem prazo para ser concluído).

No mais, tome demonização do passado, no estilo de sempre. Um dos “crimes” apontados da gestão FHC foi, calculem, a privatização da Vale do Rio Doce — privatizada, cresceu algumas vezes e gerou milhares de novos empregos. Mas e daí?

Alguns leitores, às vezes até de boa vontade, indagam: “Por que tanta severidade com o PT?” Entre outras razões, por causa desse discurso vigarista. Demonizar as privatizações, a esta altura do campeonato, não é questão de divergência ideológica, mas de pilantragem intelectual.

E o mesmo se diga sobre o, digamos, espírito do programa. Antes, no governo FHC, dizem os petistas, o Brasil sucumbia às crises; agora, sai por cima das dificuldades. Até parece que, quando enfrentou aquelas dificuldades, o país não fez a coisa certa. Fez.

Reitero: um partido e um governo têm todo o direito de exaltar as suas qualidades — ou as que supõe ter — num horário político. Mas não pode fazer da mentira o seu norte moral. E os petistas e o governo fazem. E estou pouco me lixando se a sua popularidade é de 70%, 80% ou 120%… A maioria pode muita coisa. Mas ainda não consegue transformar uma mentira numa verdade.

Não se pode perder o foco; e o foco é a sociedade


A maquina deve estar a serviço da sociedade e não o contrário. Este princípio deve nortear qualquer administração pública e Sete Lagoas precisa estar atenta para isso. O chamado "Choque de Gestão" do governo Aécio teve como principal mote gastar menos com a própria maquina e mais com a sociedade. Esse valor no entanto não vem sendo devidamente expresso pelo governo Maroca que também diz estar fazendo o "Choque de Gestão". Assim, ao tentar fazer a implementação deixando de lado a filosofia estratégica perde-se a essência.

Este conceito de servir a sociedade e não servir-se dela deve ser bem internalizado e comunicado o tempo todo interna e externamente. Do contrário a agenda corporativista toma conta e se torna a grande causa. Em Sete Lagoas, aliás, essa parece ser a grande preocupação que toma conta das pessoas, da imprensa e dos formadores de opinião. O conceito de foco na sociedade ainda está muito distante e necessita ser trabalhado e assumido pelo líder como bandeira se, claro, for essa a sua filosofia. É?

E este momento é oportuno uma vez que o prefeito Maroca conseguiu atender ao servidor relativamente bem olhando o contexto. Agora é preciso dizer a eles que a sociedade é o grande cliente. Assim, é fundamental também além da comunicação constante desse valor desenvolver ferramentas de gestão que possam dar suporte a essa nova cultura: premiando e penalizado comportamentos que respectivamente ajudem e atrapalhem a implementação dessa prática.

É certo que não basta exortar as pessoas a mudarem é preciso ajudá-las a fazer a mudança e os instrumentos de gestão ao lado da visão compartilhada são as ferramentas para alcançar esse objetivo.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

ESTE BLOGUINHO SAIU NA FRENTE DE NOVO AO ANTECIPAR PARA O LEITOR O AUMENTO DE 7%, QUE SÓ AGORA A PREFEITURA TORNA PÚBLICO E OFICIAL

Comunicação Oficial do Executivo:
"Maroca concede maior aumento para servidores públicos dos últimos 14 anos"
Depois de várias medidas de economia com redução de custeios e na folha de pagamento de mais de 6%, estudos com a equipe de governo e discussões com o Sind-Ute e UNSP, o Prefeito de Sete Lagoas, Mário Márcio Campolina Paiva, o Maroca, enviou projeto de Lei para Câmara Municipal, concedendo aumento linear a todos os funcionários públicos municipais de 7%. O chefe do executivo estabeleceu ainda um salário mínimo no município de R$ 500,00, o que significa que os servidores que receberiam menos do que este valor, mesmo com os 7% de reajuste, terão um abono para complementar o seus vencimentos.
“Fizemos todos os esforços e, mesmo no momento de crise, estamos enviando à Câmara Municipal o projeto de Lei concedendo esse aumento linear de 7% para todos os servidores públicos municipais, incluindo os funcionários da Câmara, o que não ocorre em Sete Lagoas desde 1995. Esse aumento é fruto da contenção de despesas desde o primeiro dia de nosso governo. Temos que ressaltar a luta dos sindicatos e a forma bem transparente e ética com que eles conduziram essa discussão, na luta pela valorização dos seus filiados”, afirmou confiante o Prefeito. Além disso, Maroca confirmou que o aumento será retroativo a primeiro de maio. “A data base é primeiro de maio e o aumento será retroativo. Prefeito, vice, secretários e vereadores não terão esse aumento, que beneficiará todos os demais servidores”, destacou Maroca.
Esta iniciativa de reajuste histórico confirma o fato de que o projeto “Mudar para Viver Melhor”, que propõe reformas administrativas e é baseado no Choque de Gestão do Governo do Estado, já começou a dar resultados consideráveis. Propor um projeto para a Câmara que concede 7% de reajuste a todo o funcionalismo público só foi possível através da redução de custeios em toda a administração e quem ganha são os servidores e consequentemente, a população.
Maior aumento dos últimos 14 anos – Mesmo em um momento de crise e queda drástica na receita, além de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, comprometendo menos de 52% do orçamento coma folha de pagamento (com o aumento Sete Lagoas chegou a 50,99%), o Prefeito Maroca concedeu o maior reajuste para os servidores públicos dos últimos 14 anos. Desde de 1994 isso não ocorria na cidade, quando vários prefeitos estiveram à frente do Executivo Municipal.
Em 1995, foi concedido um abono a todos os servidores no valor de R$ 30,00; de 1996 até 2005 não houve qualquer tipo de reajuste; em 2003 houve Plano de Carreira com aumentos diferenciados sem atingir esse percentual; em 2004 foi concedido aumento de 6,28% para todos os servidores; no ano de 2005 novo reajuste salarial com percentual de 6,6%; no ano de 2006 o chefe do executivo concedeu aumento de 5,32%; o ano de 2007 teve aumentos diferenciados; em fevereiro foi concedido abono de R$ 15,00 e em maio, aumento de 3%; no ano passado o servidor público municipal teve reajuste de 4,73%; já em 2008, o Prefeito Maroca está concedendo uma correção salarial de 7%, a maior dos últimos 14 anos na cidade.

Pequisa vai medir a competitiviade do turismo e fazer um diagonóstico


O Prefeito Maroca, a Gestora Executiva do Circuito das Grutas, Cláudia Elane de Souza Soares, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Gustavo Paulino, a Presidente da Seltur, Geyse Mendes, receberam nesta segunda-feira, dia 25 de maio, a Diretora de Programas Especiais da Secretaria Estadual de Turismo, Isabela Sette e a Consultora da Fundação Getúlio Vargas, Flávia Frota, que farão uma pesquisa de competitividade em Sete Lagoas, relacionadas ao turismo.
Essa pesquisa será realizada ao longo da semana através de uma parceria entre a Secretaria Estadual de Turismo, a Fundação Getúlio Vargas e o SEBRAE e tem como objetivo viabilizar a organização do turismo nas dez cidades escolhidas pelo Projeto Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional em Minas Gerais. A ideia é fazer com que os municípios escolhidos alcancem um padrão de excelência no que diz respeito ao atendimento ao turista nacional. A mesma pesquisa foi iniciada nesta segunda-feira nas dez cidades escolhidas como destinos indutores: São Lourenço, Caxambu, Camanducaia, Capitólio, Araxá, Poços de Caldas, Santana do Riacho, Juiz de Fora, Caeté, além de Sete Lagoas.

Cláudia Elane Soares (2ª), ao lado de Gustavo, é Gestora Executiva do Circuito das Grutas

“É um privilégio para Sete Lagoas receber estes estudos porque, sem dúvida, irão trazer benefícios no que diz respeito às prioridades econômicas. Através da pesquisa, por exemplo, será possível identificar que tipo de investimento é mais interessante para a economia local, voltada para o turismo”, explica a Diretora de Programas Especiais, Isabela Sette. Serão distribuídos questionários para pessoas envolvidas na atividade turística que possam oferecer informações importantes para a pesquisa que tem 566 perguntas, em 61 divisões temáticas. O estudo analisará em cada uma das cidades, dimensões como: infraestrutura, serviços e equipamentos turísticos, política pública, economia local, aspectos sociais, acesso, atrativos turísticos, cooperação regional, capacidade empresarial, marketing, monitoramento, aspectos culturais, ambientais e capacidade de gestão.
“Sempre achei o turismo um dos maiores fatores capazes de gerar emprego e renda e em Sete Lagoas este setor precisa ser explorado. É a oportunidade de criarmos, junto do Governo do Estado e Federal, alternativas para valorizar as belezas de nossa cidade e torná-la um atrativo. Precisamos de uma identidade turística e com a pesquisa isso será possível”, afirma Maroca entusiasmado com as perspectivas empreendedoras do turismo para a cidade.

A prioridade para o governo estadual é construir o rodoanel setelagoano

Do Executivo:
O Prefeito de Sete Lagoas, Maroca (PSDB0, o vice-prefeito, Dr. Ronaldo João, o Secretário Municipal de Governo e Coordenação Geral, Nadab Estanislau Abelin e o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Gustavo Costa Paulino, foram recebidos na sexta-feira (22) pelo vice-governador de Minas Gerais, professor Antônio Augusto Anastasia. Vários assuntos de interesse de Sete Lagoas estiveram em pauta na audiência, entre eles o novo modelo de gestão municipal “Construindo a cidade que a gente quer”, baseado no Choque de Gestão do Governo de Minas, além dos investimentos nas áreas como segurança pública, saúde, cultura, esportes, desenvolvimento econômico e infra-estrutura. Os assuntos abordados com o vice-governador diziam respeito ao aumento do efetivo da polícia e ao Projeto Olho Vivo, que já está sendo implantado na cidade; Construção do Hospital Regional; Festival de Inverno que acontecerá em Sete Lagoas no mês de julho; Arena do Jacaré e Projeto Minas Olímpica; Implantação do condomínio de fornecedores do Grupo Fiat – Iveco; Projeto destinos turísticos indutores de Minas Gerais; conclusão da avenida Perimetral até a Av. Múcio José Reis (Norte-Sul) e prolongamento desta até MG 238, anel rodoviário entre MG 238 e MG 424, além da revitalização e infra-estrutura para o Parque Náutico da Boa Vista.
Prioridades – Além de confirmar o apoio do Governo de Minas a Sete lagoas, Anastasia destacou algumas prioridades como o Rodoanel, tendo em vista a demanda da Ambev, Iveco e o condomínio de fornecedores para a Iveco que deve ser composto por 14 empresas que devem se instalar em breve naquela região. O prefeito Maroca e o deputado Márcio Reinaldo já estiveram no DER nesta segunda-feira tratando da construção do rodoanel.

Mais tarde

Uma matéria especial sobre educação.

Click e amplie a foto

Atualização(29/05/09): amigos a matéria ficará para o final de semana para ficar melhor, ok!

Uma vitória da atitude certa contabilizada agora no aumento de 7% ao servidor; por que não agir da mesma forma em outras áreas? Por quê?


A proposta de reajuste de reajuste 7%, mais a remuneração mínima de R$ 500,00 para os servidores feita pelo governo Maroca é 2% acima do IPCA- Índice de Preços ao Consumidor Amplo e tomando o percentual de reajuste do governo passado de 4,73% (2008) e dado o momento de crise extrema, é uma excepcional façanha do atual governo. Isso não é opinião é matemática pura.

Outro detalhe é que com a remuneração mínima de R$ 500,00 os servidores municipais que recebem o menor salário terão um pequeno incremento além aumento linear. Como assim? O servidor que tiver aumento, mas seu salário não alcançar, após o acréscimo, o valor de mínimo (R$500) terá complementação automática. É fato que por Lei o menor salário era o mínimo já em vigor a partir de fevereiro de R$ 465,00, com o reajuste ele vai R$ 497,55. Assim, haverá uma pequena complementação de R$ 2,45 - pequeno diferencial? Sim, mas real meus caríssimos. Ou seja, se antes o servidor chegou a ganhar o mínimo e, ilegalmente, diga-se, menos agora receberá 7, 52% a mais que o mínimo.

Convenhamos, essa é uma grande vitória do Maroca, não é verdade? Uma vitória que tem o mérito de seu esforço impopular para enxugar a maquina, a austeridade implementada pelo seu governo desde o primeiro dia. Ah, antes que você me acuse de incoerência por estar sublinhando esse mérito do prefeito, lembre-se ou procure no blog (aqui, por exemplo, vá ao parágrafo final) que irá encontrar em DIVERSOS textos o apoio a redução de custo e a sua firmeza neste ponto. Aliás, o que questiono é porque ele não age com a mesma agilidade e inteligência em outras áreas.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Câmara Municipal de Sete Lagoas: Obrigado Amigos,


Ontem não pude estar presente na reunião da nossa Câmara, mas carinhosamente os amigos mandaram a mensagem abaixo. Também senti falta de estar com eles, afinal havia participado de todas as reuniões ordinárias até ontem e quase todas extraordinárias também, sem falar nas audiências públicas etc. etc. etc. Assim, as pessoas ali acabam, de certa forma, fazendo parte da minha vida e acho que eu da deles, hehe.
Mas, a minha "falta" tem justificativa, por favor não vão cortar meu ponto, hiem? Estava em BH tratando do bloguinho que está virando "gente grande" e tem dispertado o interesse de muita gente, empresas, parceiros potenciais. E eu estava lá coversando com um deles. Sobre isso, conto mais depois pra vocês.


OLA LEONARDO SENTIMOS SUA FALTA ONTEM ESPERAMOS QUE ESTEJA BEM!!!
CÂMARA MUNICIPAL DE SETE LAGOAS
27 de Maio de 2009 11:56

Suplente faz greve de fome no Congresso pela aprovação da PEC dos Vereadores


Por GABRIELA GUERREIRO, da Folha Online, em Brasília
O suplente de vereador Aroldo de Azeredo (PSB), do município de Itiúba (BA), deu início a uma greve de fome nas dependências do Congresso Nacional para defender a votação da chamada PEC (proposta de emenda constitucional) dos vereadores. O suplente entrou em greve nesta terça-feira e promete encerrar o protesto somente depois que o Senado fechar um acordo para colocar a PEC em votação.
Os suplentes defendem a aprovação da matéria na expectativa de assumir cadeiras nas Câmaras de Vereadores de diversos municípios. A Câmara se comprometeu em pedir a promulgação de outra proposta --que aumenta o número de vereadores no país-- caso a PEC seja votada pelo Senado. Se a matéria for aprovada, Azeredo espera assumir o mandato.
"É tamanha a insensibilidade que a gente tem que chamar a atenção das pessoas que estão no poder. Infelizmente, tem malucos idealistas que têm que lutar para que as coisas aconteçam", afirmou.
O suplente de vereador argumenta que investiu recursos pessoais para viajar a Brasília com o objetivo de defender a aprovação da PEC. "Eu já vim dez vezes a Brasília sem um mínimo recurso financeiro. Nós estamos nos dirigindo de nossas longínquas localidades para estar em Brasília chamando os senadores para que resolvam logo essa situação", disse Azeredo.


Votação
A proposta reduz o limite de gastos das Câmaras de Vereadores de todo o país. Os senadores diminuíram os gastos de acordo com os tamanhos de cada município, fixando percentuais de gastos para os municípios que têm entre 100 mil habitantes e 8 milhões de pessoas. A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou voto em separado do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) que mantém como parâmetro para os gastos das câmaras municipais o número de habitantes da cidade.
O relator fixou seis faixas para a redução dos gastos --que variam de 12,5% para os municípios até 100 mil habitantes até 60% para aqueles com população acima de oito milhões de habitantes.
Se a PEC for aprovada, a Câmara promete colocar em votação recurso que determina a promulgação imediata da PEC que aumenta em 7.343 o número de cadeiras de vereadores em todo o país.

Aécio volta a defender aliança entre PSDB e PMDB em Minas


Por Guilherme Ibraim, no Especial para O Tempo:
O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), afirmou ontem que seu partido e o PMDB estão mais próximos de construir uma aliança no Estado para as eleições de 2010. De acordo com Aécio, "há proximidade natural maior do PMDB com o PSDB em mais Estados do que há uma harmonia com o PT".
O ponto-chave para o governador é a ausência da norma de verticalização de alianças no ano que vem. "Acho que, nesta eleição, até por um equívoco da legislação eleitoral, onde não há mais a verticalização, vão prevalecer os interesses regionais. Eu acho que o PSDB tem boas chances de apresentar alianças, além dos democratas e do PPS, que é o núcleo da nossa ação de governo, com o PMDB em um número muito expressivo de Estados", afirmou o governador.
Em 2006, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retirou a obrigatoriedade de os partidos fazerem as mesmas coligações nos Estados e na eleição nacional. Com isso, o PSDB pode ganhar no ano que vem o apoio regional de legendas que sustentam o presidente Lula, como o PMDB, mesmo se a aliança entre petistas e peemedebistas para a sucessão presidencial for mantida.
Em visita ao Congresso no início do mês, o governador já havia sinalizado a possibilidade de firmar um acordo entre os dois partidos em Minas no ano que vem. Na ocasião, ele esteve com os presidentes da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e disse que achava "muito difícil que PSDB e PMDB" não estivessem juntos em 2010.
Na semana passada, Aécio se reuniu com o presidente regional do PMDB, deputado Fernando Diniz. Em Minas, o nome peemedebista mais cotado para ser candidato ao governo do Estado é o do ministro das Comunicações, Hélio Costa.
Ontem, questionado se o PT estaria mais adiantado nas negociações com o PMDB, Aécio negou. "Ao contrário, tenho um respeito enorme pelo ministro Hélio Costa, é meu amigo. O que eu posso dizer é que o PSDB de Minas já iniciou também conversas com o PMDB. Outras conversas entre dirigentes partidários ocorrerão. Agora, estamos vivendo o momento das especulações", disse.
Porém, o tucano afirmou que não acredita em uma definição rápida. "Não acredito em nenhuma decisão formal em termos de composição de chapa antes do final deste ano, seja de um lado, seja de outro." Leia mais

Aumento Servidores Públicos Municipais de Sete Lagoas


Matéria AQUI!

Sete Lagos uma revolução em curso 2 – Um paradoxo revolucionário

Afetada pela crise e beneficiada pela chegada de novas empresas Sete Lagoas passa por uma revolução. E é esse contexto paradoxal que vai levar a revolução de hábitos e costumes que, por sua vez, realimenta a própria revolução econômica.

Temos de um lado a destruição de milhares de empregos primários, o fim de muitas industrias guseiras; de outro vem a oferta de milhares de empregos de alto valor e a instalação de empresas de ponta. Por si, essa transformação é capaz de provocar um conflito revolucionário na cidade como um todo em cada cidadão em particular.

Ao mesmo tempo olha-se é vê um oceano de oportunidades, olha de novo e vê uma imensa montanha que precisa escalada para sobrevir nesse grande mar. Esta é a revolução em curso que todos, sem exceção, teremos que enfrentar e o poder público e a sociedade tem o dever de dar as mãos aos mais frágeis, para que Sete Lagoas “caminhe para frente sem deixar ninguém para atrás”.

Essa revolução que a cada dia está mais próxima de nós, com a transformação dos projetos em realidade, pode ser impulsionada por nós. Além darmos as mãos àquele operário que sempre trabalhou com ferro gusa e teve o seu posto de trabalho, não suspenso temporariamente, mas eliminado definitivamente. Podemos planejar um novo futuro aproveitando-nos da “nova” cidade que está nascendo economicamente. Com a revolução que destrói e cria esse novo lugar.

E como disse muito bem Paredão em seu artigo abaixo: “Agora, todos os setelagoanos sentiram o quanto é importante a diversificação de nossa economia e, por isso, devemos copiar municípios como Itaúna e Divinópolis, que nos idos de 1960 eram as duas principais cidades que se sustentavam através do seu parque guseiro.”

Sim, podemos copiá-los e ir além aproveitando-se tanto das oportunidades geradas com estes novos investimentos como de nossa posição geográfica estratégica. Nesse sentido, é bom também darmos as mãos as nossas cidades vizinhas, para que todos avancem. E aqui vale sublinhar a iniciativa do vereador Duílio de Castro que vai nesse rumo, articulação dos municípios para suas melhorias. Porque se olharmos bem veremos que estamos no centro do centro. Explico-me.

Estamos entre a Betim e o Aeroporto; entre Belo Horizonte e Curvelo somos área central da região mais rica do estado. O que não podemos como disse um leitor é enfiar a cabeça num buraco, e assim fugirmos do nosso destino que exercer efetiva liderança. Sete Lagoas não pode ser apenas parte do problema, tem que liderar a solução.

Por falar em problema me disse uma fonte que teremos novidades, em breve, em relação a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Esperemos para ver se é mesmo solução ou mais um paliativo que só retarda, engana, quando não, piora o problema. Mas, adiante. Prossigo no próximo post retomando fio da meada lá do primeiro parágrafo e faço as correções, ainda estou em BH, escrevendo picado entre uma reunião e outra. Já continuo.

Sete Lagos uma revolução em curso 3 - A verdadeira revolução é gente que faz


Todo esse esforço para superarmos o isolacionismo trapaceiro, a falsa competência hereditária, o combate ao banditismo intelectual com denúncia do achaque intelectual e vagabundo a empresas, entre muitas outras ações que levei a cabo nos últimos anos como a luta pela instalação da Ambev na cidade e a briga pelo saneamento ainda em curso tiveram e têm como objetivo ajudar a forjar uma sociedade baseada no mérito e no valor. E como disse no post anterior dessa série, a revolução de hábitos e costumes é que vai realimentar a própria revolução economia, ora em curso, porque a verdadeira revolução é a gente que faz.

Vejamos. Em Sete Lagoas é assim, sai prefeito entra prefeito, mas o script básico se perpetua: surrado o velho receituário é repetido por todos os chefes do executivo - a valorização das migalhas que consegue-se de Brasília e de Belo Horizonte como redentoras da cidade em detrimento do que se produz localmente. E o mais estranho disso que é que ao mesmo tempo em que se valoriza excivamente os recursos que vem do governos estadual e federal, se cultiva o mais puro provincianismo bairrista-isolacionista, numa espécie de contemplação tola e vigarista de um regionalismo bocó que levam ao isolacionismo, com a queda dos padrões comparativos de qualidade vida, como: subemprego, água de péssima, urbanização de quinta categoria, modelo de relação empresa-empregado da idade da pedra e outras peculiaridades que só a cidade dos lagos encantados têm.

Bem, mas porque eu fiz essa introdução? Para dizer que se quisermos promover uma transformação econômica profunda e nos tornarmos a exemplo de outras cidades pelo... mundo uma lugar com alta grau de prosperidade precisaremos fazer uma revolução mesmo é em nossa mentalidade provinciana-mediocre-autocentrada.

Os investimentos que estão se tornando realidade em Sete Lagoas são um impulso e um incentivo mas o segredo esta em fazermos o nosso dever de casa. Todos nós em nosso trabalho sabemos que para avançarmos é preciso querer melhorar e superarmos-nos mudando velhos hábitos e costumes e este é o desafio que, se quiser mesmo ser prospera como cidade, está posto para Sete Lagoas: mudar hábitos e costumes. Observem o caso do prefeito:

2ª parte
O Maroca pode começar acabando com sua própria pasmaceira, este saudosismo comodista. Reparem nesta fala sua hoje na visita a Ambev: “Sentimos que Sete Lagoas dá claro sinal de estar superando a crise. Estamos recebendo novos investimentos o que significa mais geração de empregos e renda e conseqüentemente melhor qualidade de vida, mas de forma planejada. Sete Lagoas está sendo preparada para crescer de forma ordenada e isso é muito gratificante”.

Ora, há duas coisas que precisam ser ditas sobre essa fala de Maroca: uma Ambev não foi fruto de ações planejadas do município, muito menos implementadas por Maroca que inclusive não fez nenhum esforço pela instalação da Ambev quando surgiu o problema do Pequi. E mais: a Ambev não está se valendo de nenhum incentivo municipal, sabiam? Agora, vejam só o prefeito dizer que “Sete Lagoas dá claro sinal de estar superando a crise”. É? Então explique prefeito um estoque de mais de 5.000 mil desempregados do final do ano passado e mais 1.900 desse ano? E não é preciso acreditar em mim acreditem na Unfemm que acabou de divulgar a situação do emprego na cidade, leiam, volto em seguida:

Em Sete Lagoas, destoante aos resultados do Pais e do Estado, as perdas nos últimos quatro meses acumulam-se em de mais de 1900 postos de trabalho no município. O saldo de Abril para Sete Lagoas é negativo de 189 vagas com carteira de trabalho assinada perdidas, retração de 0,46% sobre o estoque de assalariados celetistas de março. (Caged, 2009).

Quer dizer, esse é um dos grandes problemas de Sete Lagoas. Qual? A cabeça saudosista-conformista do prefeito, que se satisfaz com pouco e se satisfaz com o que nada fez para conquistar. Aliás, duvido que ele teria feito algum esforço para a Ambev se instalar, caso fosse ele o prefeito ano passado. Bem, mas eu sei que é normal o governante de plantão colher os louros dos outros. Porém, é preciso também plantar e não apenas colher e o prefeito no que diz respeito a novas empresas e crescimento continua refratário como seu guia-irmão: Paulo Rogério Paiva.

E vejam, que com todos os empregos gerados pela construção dos projetos industriais na cidade há, como mostrou a pesquisa, um enorme contingente de pessoas desempregadas. Entretanto, o prefeito não ta nem aí. Essa sua conversa de crescimento “ordenado” é forma de sutil de dizer: crescimento limitado, mesmo com milhares de pessoas desempregadas ele não abre mão dessa sua atitude incessível, e pior ainda, provinciano-retardada. Não, não antes que alguém me acuse de querer cresimento de qualquer jeito digo que não é isso o que quero é crescimento sem medo - organização com ousadia.

Agora, o prefeito não é o único que precisa mudar, todos que tem a visão exposta acima tem rever hábitos e costumes. A verdadeira revolução é gente que faz.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Como antecipei: Ambev recebe Maroca

Por Magela Martins, com adaptações minhas:
Como antecipei que iria acontecer, o prefeito de Sete Lagoas, Mário Márcio Maroca (PSDB), e os secretários Nadab Abelin (Governo), Gustavo Paulino (Indústria e Comércio e Turismo) e Estevão (Planejamento, Orçamento e Gestão), estiverem reunidos na manhã de terça-feira (26) com o diretor geral do projeto da Ambev em Sete Lagoas, Ricardo P. Bastos. Depois da apresentação do projeto da empresa na cidade, hoje com mais de 90% concluído, houve visita a todas as instalações da empresa que confirmou seu início de produção para o dia 15 de junho. Atualmente são mais de 1.100 funcionários na obra e quando da produção, este número chegará a mais de 1.500 sendo que só na cervejaria serão cerca de 250.Sete Lagoas terá a segunda maior fábrica da Ambev das Américas. “Escolhemos Sete Lagoas para investir por vários fatos. Belo Horizonte e cidades em torno são maior ponto de consumo de cerveja e refrigerantes; Sete Lagoas tem hoje uma mão de obra qualificada e de ótima qualidade; a cidade está em região estratégica; o município tem elevado índice de desenvolvimento humano e é destaque para o potencial hídrico, favorecendo a exploração de água na vazão e qualidade requeridas para a produção de cerveja, além de outros fatores”, destaca Ricardo Bastos.
Investimentos de R$ 350 milhões – O projeto da Ambev em Sete Lagoas será executado em três etapas, com investimento total de R$ 350 milhões e a produção final de mais de 200 milhões de litros de cerveja por ano. À partir de 15 de junho serão produzidas as linhas de garrafa de 600ml e um litro. Ainda este ano será iniciada a produção de cerveja em lata de 350m e 473ml. Isso significa que entre produção, vasilhame e matéria prima, entre 150 e 200 caminhões passem pela empresa todos os dias. O prefeito Maroca destaca a importância da chegada da Ambev para Sete Lagoas. “Sentimos que Sete Lagoas dá claro sinal de estar superando a crise. Estamos recebendo novos investimentos o que significa mais geração de empregos e renda e conseqüentemente melhor qualidade de vida mas, de forma planejada. Sete Lagoas está sendo preparada para crescer de forma ordenada e isso é muito gratificante”, informa o prefeito.

Terceira fábrica do Brasil – Presente em 14 países das Américas, a Ambev tem atualmente cerca de 39 mil funcionários e produz 12 bilhões de litros de cerveja por ano. Os dois milhões de pontos de venda fazem da empr4esa a maior cervejaria do mundo. No Brasil, são 24.600 funcionários em 33 fábricas, 32 centros de distribuição, 197 revendas e um milhão de pontos de venda fazendo da empresa a líder de mercado. Em Minas Gerais, a fábrica de Sete Lagoas será a terceira, se juntando a Juatuba (cervejaria) e Contagem (refrigerante). São quatro centros de distribuição: Pampulha, Contagem, Uberaba e Uberlândia, com capacidade de produção de um bilhão e 200 milhões de litros de cerveja por ano.

A empresa gera no Estado, 1.872 empregos em sete unidades, sendo o segundo maior engarrafador de PEPSI no mundo, perdendo só para os Estados Unidos. É a primeira companhia de bebidas do Brasil certificada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para negociar créditos de carbono.

FOTO - Prefeito Maroca, secretários Gustavo Paulino, Estevão Bakô e Nadab Abelin e o diretor geral de projetos da AMBEV, Ricardo Bastos (ao centro) durante visita a empresa na terça-feira. Esta visita antecipadamente informada, com excluisividade, pelo Blog na segunda-feira.

Na questão responsabilidade social, obteve 22% de economia de água nos últimos cinco anos e tem hoje, 98,2% de seus subprodutos reaproveitados (reciclados), além de 34% de fontes renováveis de cerveja.

Sete Lagoas uma revolução em curso 1 - "Ambev chega em momento importante para diversificar riquezas de Sete Lagoas"


Por Edson Paredão, no Boca do Povo:
O anúncio do início das atividades da AmBev, que em Sete Lagoas recebe o nome de Filial Nova Minas, vem como se fosse um verdadeiro toque da varinha de condão de uma fada e pode estar anunciando novos tempos na diversificação econômica local e regional. A situação, constante e sempre em ciclos, que vive a principal riqueza da cidade até hoje que é o sistema de produção do gusa - que no meu entender representa em torno de 60 a 70% - nos deixa de tempos e em tempos com as calças nas mãos. Desta vez, a crise do gusa foi sem dúvida a maior já conhecida na história de Sete Lagoas, pois o enorme parque siderúrgico, composto por mais de 50 auto fornos, chegou a ficar com apenas dois em funcionamento. Isto gerou, sobremaneira, uma inquietação não só na economia local, através da renda que gira no comércio, mas também na própria Prefeitura, que tem suas receitas contabilizadas através da geração de impostos e sentiu na carne a queda drástica, provocando mais problemas, sem falar no desemprego gerado e que colocou na rua mais de 5 mil trabalhadores diretos. Agora, todos os setelagoanos sentiram o quanto é importante a diversificação de nossa economia e, por isso, devemos copiar municípios como Itaúna e Divinópolis, que nos idos de 1960 eram as duas principais cidades que se sustentavam através do seu parque guseiro. Sofrendo dos mesmos ciclos de baixas do mercado externo e interno, Divinópolis partiu para o mercado de confecções, entre outras atividades, e hoje é uma cidade que não tem mais o gusa como sua principal fonte de empregos, receita e riquezas.

Itaúna também mudou totalmente o seu perfil e Sete Lagoas acabou assumindo o comando principal da produção de gusa, com dezenas de fornos sendo construídos aqui, o que se transformou numa quase monoeconomia. Com a chegada da AmBev, juntamente com a Iveco Fiat na abertura de sua linha de veículos pesados, mais a Brennand Cimentos, podemos vislumbrar que o próximo ciclo negativo do gusa, que acontece de tempos em tempos, não deve nos atingir com tanta força quando chegar. E bom lembrar que, por sorte, bons ventos já começam a soprar a nosso favor e esta semana mesmo, conversando com o amigo Emane Geraldo Dias, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sete Lagoas, ele confidenciou que possivelmente em junho, ou seja, daqui há 10 dias, já teremos no mínimo de seis a 10 auto fornos funcionando. Isso traz tranquilidade porque quanto mais tempo passasse sem a reativação dos fornos o risco de uma iminente crise, sem precedentes nas periferias, seria maior.

Queridos,

Permaneço em BH tratando de questões profissionais relacionadas ao bloguinho - em breve novidades -, assim mesmo, vou produzir alguma coisa agora na parte da manhã. E para vocês lerem já, coloquei, a partir do terceiro post, matérias (novas): a) dificuldades dos municípios com a queda no FPM; b) Sete Lagos uma revolução em curso 1 - "Ambev chega em momento importante para diversificar riquezas de Sete Lagoas"; e c) as vaias que o presidente Lula levou na Bahia.

Um E-mail de Ricardo Bastos da AmBev

(Novos Posts, a partir 3º abaixo)

"Ricardo P. Bastos (NM)"

mostrar detalhes 12:59 (26 minutos atrás)

Obrigado Leonardo!

bem esclarecedora sua publicação.

abraço

Ricardo fala da publicação deste post: EDITORIAL DO JORNAL SETE DIAS JOGA IRRESPONSAVELMENTE A OPINIÃO PÚBLICA DE SETE LAGOAS CONTRA AMBEV
(publicado originalmente: Segunda-feira, 25 de Maio de 2009, às 13:27)

EDITORIAL DO JORNAL SETE DIAS JOGA IRRESPONSAVELMENTE A OPINIÃO PÚBLICA DE SETE LAGOAS CONTRA AMBEV

Caros amigos é preciso combater desiformação sempre.

Como pode inveredar irresponsavelmente um jornal que se quer cidadão e que quer ser porta voz da comunidade para argumentos irresponsáveis contra uma empresa? E foi exatemante isso que fez o Jornal Sete Dias ao tentar jogar irresponsavelmente a opinião pública de Sete Lagoas contra a AMBEV. Num Editorial intitulado Começando Mal, parte para o ataque gratuito a companhia usando argumentos inveridicos como o que diz que os “Executivos fechados, avessos a entrevistas e entrosamento.” O que é totalmente falso, e para provar coloco a imagem abaixo onde ainda em junho do ano passado, os três principais executivos da companhia participam de festa de pré-lançamento da companhia na cidade e foram totalmente amigáveis. Mais: posso afirmar que sempre que preciso falar/esclarecer qualquer detalhe sou atendido protamente e com toda a prestesa pelo chefe geral da undidade, Ricardo Bastos, com quem inclusive falei neste domigo.

E prosseguindo no ataque estúpido, revelam toda a sua ignorância e desiformação sobre a política da empresa ao dizerem que a “maior vantagem de todas[para a empresa]: a nossa mão de obra é muitas vezes mais baixa que a dos paulistas”. Quando na verdade a empresa não tem uma política local remuneração/RH, mas uma para toda a organização, independente de onde estejam localizadas as suas unidades. Ou seja, A Ambev não escolheu se instalar em Sete Lagoas porque “a nossa mão de obra é mais baixa”. É, acredite, não se ganhará menos aqui que em São Paulo ou qualquer outro lugar.


O prefeito de Sete Lagoas ficou de fora dessa reunião
por decisão do governador Aécio Neves (PSDB).

Outro ponto, a empresa não é responsável por nenhum setelagoano não ter participado da solenidade na terça-feira (19) com o governador no Palácio, inclusive o prefeito. Quando na realidade foi o Palácio da Liberdade que propositalmente não convidou o prefeito Maroca para a audiência, como apurei. Sim, um gesto claro de desprestígio, sinalizando a insatifação do governador com o prefeito, uma deterioração da relação que já venho alertando há tempos aqui.

E por outro lado, no que diz respeito a relação da Ambev com o prefeito vai muito bem obrigado. Ricardo me disse inclusive que tem uma boa relação com o prefeito, e até já o convidou para visitar a empresa na próxima terça-feira. Quanto ao fato do governador que chamou a empresa para a audiência ter desprestigiado Maroca no encontro não cabe aos executivos dar qualquer explicação e nem saberiam, afinal o anfitrião era o governador Aécio Neves.
Bem, leitor amigo, eu lutei muito, como podem ver aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, pela instalação da Ambev na cidade – empregos e uma nova cultura. Só isso já era suficiente para justificar esse texto. Mas faço este como a maioria dos textos aqui para combater a desinformação que não pode mais ocupar o lugar da verdade quando se trata de informar a sociedade. Chega de sermos pautados por interesses alheios ditos e travestidos como de defesa dos interesses da comunidade. Sete Lagoas não é mais o curral onde velhos coronéis controlavam o que o povo podia ou não saber. A seguir, trato ponto por ponto desse Editorial. O texto do jornal em vermelho eu vou de azul.
Começando mal
Terça feira a excelente agência de notícias do governo do estado enviou a seguinte informação: "A diretoria da cervejaria AmBev (
www.ambev.com.br) comunicou ao governador Aécio Neves, durante audiência, no Palácio da Liberdade, que a nova fábrica do grupo, filial Nova Minas, instalada em Sete Lagoas, entrará em operação em junho. Durante o encontro, o presidente da AmBev, Victorio de Marchi, também anunciou ao governador que irá antecipar a segunda fase do projeto, com o início de uma segunda linha de produção ainda este ano..."
Sem dúvida que uma ótima informação, principalmente para nós, da região, porém, nem o prefeito de Sete Lagoas fora informado dessa solenidade, que não teve a presença de nenhum setelagoano. Uma pena que a AmBev esteja chegando à nossa terra com essa postura fria e distante em relação à comunidade local. Como outras que aportaram por aqui, como a Elma Chips, por exemplo.

E não informado por quem cara pálida? Não ERAM OS EXECUTIVOS DA AMBEV QUEM DEVERIA TER INFORMADO-CONVIDADO O PREFEITO DE SETE LAGOAS PARA UMA AUDIÊNCIA NO PALÁCIO DA LIBERDADE, MAS O GOVERNADOR. E o Palácio não o chamou. Este é um gesto claro do desprestígio do prefeito Sete Lagoas, Maroca. Um sinalização da insatisfação do Palácio com o prefeito. E mais do que fazer a leitura correta deste gesto claro, fui atrás da informação conversei com três pessoas chaves para saber o que aconteceu entre Ricardo Pletikoszits Bastos, chefe geral da fábrica de Sete Lagoas, Gustavo Paulino, e uma fonte dentro do Governo do Estado.


Gustavo Paulino, disse-me um tanto desconcertado que foi um desencontro de agenda, que o Cerimonial do Palácio achou que o prefeito iria com os Executivos da Ambev. Ricardo Bastos, disse que não sabia diazer o porquê o prefeito não foi convidado. E a fonte com quem conversei por duas vezes, antes e depois de falar com o Gustavo confirmou que o governador não quis mesmo a presença do prefeito. Ou seja, não se tratou “um desencontro” mas gesto que sinaliza o desprestigio do prefeito de Sete Lagoas com o governador.

Dessa forma, o Editorial desinforma, cria confusão ao tentar criar uma animosidade entre Ambev e a comunidade local. Ademais “nossa terra” é qualquer local onde escolhermos para vivermos, trabalhar e investir dentro do nosso país. Sete Lagoas já disse não é propriedade particular de ninguém, assim como Divinópolis, Betim, São Paulo, Belo Horizonte – onde inclusive os diretores deste jornal vão ganhar dinheiro. A Ambev não está chegando “com essa postura fria e distante em relação à comunidade local”, essa é uma afirmação torta.


Empresas que desconhecem o esforço que as lideranças da cidade fizeram e fazem para derrubar todas as barreiras que eventualmente dificultam a sua instalação. Agem de forma arcaica, esquecendo-se do papel fundamental de "empresa cidadã", que norteia as relações das corporações modernas com as cidades onde exploram seus negócios.

Aqui respondo por mim fui uma pessoas que se empenhou para que empresa se instalasse em Sete Lagoas e não faço nenhuma questão de ser reconhecido por isso. Lutei motivado pelo desenvolvimento da cidade e o fiz sem pensar-esperar reconhecimento agora. Quero apenas que essa organização produza muito, pague seus impostos e gere bastante empregos de valor para nossa gente. Se ela fizer bem isso estará já retribuindo a todos. Mais: com sua cultura agressiva de foco nos resultados ela estará ajudando alterar aí sim o arcaísmo cultural local.


Essa desconsideração da AmBev já foi sentida por todos os veículos de imprensa da cidade quando surgiram os primeiros rumores de que ela poderia vir para cá. Executivos fechados, avessos a entrevistas e entrosamento. Devem pensar que estão fazendo favor em montar uma unidade por aqui, como se não houvesse vida inteligente entre os setelagoanos.

Acho que o registro do encontro/festa feito pelo Jornal Tribuna responderia com sobra a afirmação tão malvada, entretanto posso acrescentar a minha própria experiência no relacionamento com o chefe da operação Nova Minas, Ricardo Bastos que sempre foi muito acessível e gentil em atendimento aos meus pedidos informações e esclarecimentos. E sei que outros veículos locais também são atendidos com toda a presteza pela companhia. O Sete Dias deveria falar por si e não por “todos os veículos de imprensa” como está a fazer, porque senão a é Ambev que pode pensar que não tem vida inteligente entre os setelagoanos.


Se fecharam em fevereiro uma fábrica em Mogi Mirin-SP e estão abrindo aqui é porque logisticamente a relação custo/benefício para os interesses deles é mais interessante nessa região central de Minas, há apenas 80 quilômetros da capital e a 40 quilômetros do Aeroporto Internacional de Confins. Sem falar da maior vantagem de todas: a nossa mão de obra é muitas vezes mais baixa que a dos paulistas.

Aqui está a maior desinformação e irresponsabilidade desse editorial. A Ambev não tem política de remuneração local, segue como me disse Ricardo Bastos a “Faixa Rey” um parâmetro para grandes organizações no mundo todo. Ou seja, a Ambev tem uma política Recursos Humanos uniforme, assim, a nossa mão de obra não será remunerada abaixo dos paulistas não senhor.


O interesse em vir para Sete Lagoas era tanto que até a legislação que regula o corte de pequizeiros foi mudada na Assembléia Legislativa para que o competente Ministério Púbico local fosse driblado e 400 pés da espécie fossem abaixo.


Como é que é? De ponta a cabeça essa argumentação insustentável e idiota. Reparem, não se muda a legislação nenhuma para “driblar” o Ministério Publico, muda-se a Lei, qualquer Lei, quando esta não atende mais realidade, aliás, a atualização da norma tanto como a criação é uma função do Legislador. E vejam que nesse caso já estava em tramitação a muito um Projeto de Lei que foi reapresentado nesta legislatura pela deputado Dr. Viana para alterar a legislação do Pequi. Sim, é claro. O projeto teve a sua tramitação acelerada dentro Assembléia porque faltou agilidade da Casa antes, mas ele já estava lá para atender a necessidade do Estado de Minas Gerais e não como faz entender o jornal da empresa ao dizer: “o interesse em vir para Sete Lagoas era tanto que até a legislação que regula o corte de pequizeiros foi mudada” como se fosse uma ação da Ambev apenas para atender seus interesses, quando isso já era uma iniciativa para atender o interesse da sociedade mineira. Ademais, o Ministério Publico não foi driblado, ao contrário, ele zelou pelo cumprimento da Lei antes e como agora depois de sua alteração.

A AmBev deveria se inspirar no exemplo positivo da também multinacional Iveco, que antes mesmo de iniciar as suas obras aqui, há mais de 10 anos, fez um trabalho de aproximação com a comunidade e entrou pela porta da frente. E sempre contou com a simpatia geral de todos os segmentos regionais.

Aqui eu vou deixar só a imagem abaixo falar, não é mesmo?


CLIQUE E AMPLIE - Sentados a direita ao fundo estão Ricardo Bastos, Marcelo e Anderson da Ambev num encontro que aconteceu em junho/08 no Donana.

(publicado originalmente: Segunda-feira, 25 de Maio de 2009, às 07:18)

Em inauguração na Bahia, Lula e Wagner são vaiados

Por Tiago Décimo, de O Estado de S.Paulo, no Estadão Online:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador baiano, Jaques Wagner (PT), viram cenas pouco comuns em seus mandatos, nesta segunda-feira, 25, em Cachoeira (BA), 110 quilômetros a oeste de Salvador. Por alguns instantes, eles foram vaiados por representantes de entidades sindicais de professores e de trabalhadores da Segurança Pública. O motivo principal dos apupos foi o mesmo: falta de concurso para contratar professores, escrivães e investigadores.
Em uma das faixas empunhadas pelos manifestantes, a frase deixava clara a insatisfação: “Estudante autodidata não dá. Precisamos de professores já”, em uma alusão ao motivo de os dois estarem na cidade histórica do Recôncavo Baiano — a inauguração das obras de restauração dos prédios do Quarteirão Leite Alves, que passa a dar espaço ao campus de Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), com capacidade para 2 mil alunos. O investimento nas melhorias no complexo de prédios, fundados em 1856 e que serviram, no século 19, como sede de uma fábrica de charutos, foi de R$ 7,961 milhões.
“Eu vi companheiros reclamando da falta de laboratórios, da falta de professor”, disse Lula. “É bom reclamar, mas é importante a gente ter clareza sobre o que está de fato acontecendo neste País. Pesquisem se tem um governo que tenha feito pelo menos 50% do que a gente já fez pela educação deste país.”
Lula, então, voltou a desqualificar os governos anteriores. “Eu fico imaginando como as pessoas que governaram este país há 40, há 30 anos, eram perversas”, disse. “Antes, universidade federal era coisa de capital. Agora, a gente faz uma aqui, depois vem um hotel, vem uma empresa, o que gera desenvolvimento descentralizado.”
O presidente fez um discurso curto, de menos de 20 minutos, alegando estar com ‘problema na garganta”. “Talvez por ter falado, esta semana, em árabe, em chinês e em turco, minha garganta se enrolou”, comentou. E voltou a desqualificar os governos anteriores. “Possivelmente, tem gente que não reconhece a importância da restauração, da mesma forma como não reconhece o prato de comida que está na mesa, reclamando que não está bom”, afirmou. Se os governantes que vieram antes cuidassem do prédio, a gente não precisaria restaurar, não precisaria gastar tanto.”
Menos político, Wagner ignorou os apupos até o final de seu discurso, quando disse: “Não tome a postura mal-educada e mal-agradecida de alguns como correspondente à do povo de Cachoeira.”
De Cachoeira, Lula e Wagner seguiram, de helicóptero, para Salvador, onde participa, junto com o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, do lançamento da terceira edição do Festival de Música e Arte Negra (Fesman), que será realizado entre 1.º e 14 de dezembro no Senegal.

População cresce e repasse do governo federal aos municípios congela

Por Guilherme Ibraim e Rafael Gomes, no O Tempo:
Vinte e seis municípios de Minas Gerais ficaram de fora do pagamento da compensação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repassada pelo governo federal para equiparar os repasses de 2009 aos mesmos níveis de 2008. O nivelamento é previsto na medida provisória 462, publicada no último dia 15, que tem o objetivo de amenizar a queda na arrecadação das prefeituras pelos efeitos da crise financeira mundial. Esses municípios tiveram aumento populacional e portanto teriam novos valores de repasses do FPM em 2009, mas, como o que está valendo é a medida provisória, eles não receberão a complementação.
O não-recebimento do valor é questionado pela Associação Mineira de Municípios (AMM). O presidente da entidade, José Milton (PSDB), diz que os municípios estão insatisfeitos com a situação. "Nós entendemos que os municípios estão sendo penalizados. Não está havendo uma recuperação para os valores que eles perderam. A justificativa de que o aumento da população reflete um aumento nas receitas pode até valer, mas os municípios deveriam continuar recebendo os valores pela tabela", diz.
Apesar de reclamar da decisão tomada pelo governo federal, ele acredita que, no momento, a única solução é conversar com a União. "Acredito que os critérios dão prejuízo, mas esperamos um gesto de boa vontade do governo para que essa questão seja revista", afirmou.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, diz que é praticamente impossível a mudança na medida provisória que define os valores do repasse do FPM para 2009.
"Vamos ter que negociar isso diretamente com o governo porque a recuperação veio em medida provisória e não há como fazer emendas. Também não se pode mexer no orçamento. Só o governo pode mudar isso. É uma questão complicada", considerou.
Ziulkoski, que será empossado amanhã para mais um triênio à frente da entidade que representa os municípios brasileiros, afirmou ainda que essa não é uma luta das prefeituras mineiras. Segundo ele, ao todo, 310 cidades no país reclamam que vão receber um valor menor no repasse do FPM em relação à previsão para 2009. "O problema não aconteceu somente em Minas. Há municípios na mesma situação em todo o país. Vai ter que haver uma articulação política intensa em Brasília", concluiu.
Segundo o presidente da AMM, a ideia é utilizar a via do diálogo para conseguir recursos que compensem as perdas dos municípios mineiros.
Ainda nesta semana ele pretende se reunir com o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, e negociar uma alternativa para a situação. Dos R$ 658,7 milhões que foram pagos aos municípios brasileiros, Minas Gerais teve direito a receber R$ 86,2 milhões.
DiferençaMédia. Dos minicípios que ficaram de fora da compensação, a cidade de Paracatu é a que tem o maior repasse do FPM. A média mensal passou de R$ 285,8 mil, em 2008, para R$ 307,8 mil, em 2009.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

UNIFEMM Sete Lagoas - Situação do Emprego na cidade


Por Adriana Noce e Daniela Almeida Raposo Torres, Economistas, da http://www.unifemm.edu.br/v2/default.asp
Link do Blog Leonardo Barros - com as principais notícias de Sete Lagoas e sobre política de todo o país.
Depois de acumular perdas de mais de 57 mil postos de trabalho nos últimos três meses, o Brasil, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), alcançou saldo positivo de 106.205 vagas com carteira assinada em Abril, elevação de 0,33% sobre o estoque de assalariados celetistas de março. Minas Gerais também recupera o ritmo de contratações de seu mercado de trabalho, apresentando saldo positivo de 15.602 vagas com carteira assinada em Abril, elevação de 0,46% sobre o estoque de assalariados celetistas de março. Em Sete Lagoas, destoante aos resultados do Pais e do Estado, as perdas nos últimos quatro meses acumulam-se em de mais de 1900 postos de trabalho no município. O saldo de Abril para Sete Lagoas é negativo de 189 vagas com carteira de trabalho assinada perdidas, retração de 0,46% sobre o estoque de assalariados celetistas de março. (Caged, 2009).

Diferentemente do que vinha acontecendo anteriormente, quando praticamente todos os oito grandes setores econômicos avaliados fecharam com resultados negativos no município, desta vez apenas a indústria de transformação (-2,43%) e os serviços de utilidade pública (-7,26%) demitiram mais do que contratam. Os setores serviços (0,80%), extrativa mineral (0,75%), construção civil (1,88%), agropecuária (2,73%) e comércio (0,16%) contrataram mais do que demitiram, neste último Abril.

Em Sete Lagoas, a agropecuária e a construção civil geraram juntas 67 postos de trabalho, neste
último abril de 2009. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi,"as vagas de empregos geradas pela construção civil deverão crescer mais a partir de maio, em conseqüência dos investimentos no setor e do plano habitacional do governo".

Devido aos péssimos resultados da maioria dos setores, Sete Lagoas fechou o mês no negativo, com o corte de 189 vagas, mas ainda inferior as 496 e 532 vagas cortadas em, respectivamente, março e fevereiro. (Caged, 2009).

Em Abril de 2008, haviam sido criados mais de 1400 empregos formais e em Abril deste ano, são destruídas pouco mais 1900 vagas.

O Brasil está dando sinais inequívocos de recuperação. A afirmação foi feita na segunda feira (18 de maio de 2009) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Em sua avaliação a economia está dando sinais de recuperação consistente e o emprego formal é o principal indicador disso. "Ninguém contrata com carteira assinada se estiver tendo prejuízo". Pelo cenário demonstrado anteriormente, a avaliação dos dados do município ainda sugerem cautela no planejamento das instituições para este segundo semestre de 2009. Acredita-se numa recuperação mais lenta do que a sinalizada pelo governo Federal.

Caros,

Estou em BH, por isso, hoje a tarde publicarei apenas clips de notícias, ok!

ENCOTRO DA AMBEV COM O GOVERNADOR AÉCIO, DESPRESTIGIADO, MAROCA NÃO FOI CONVIDADO PELO PALÁCIO

Clique para ouvir o diálogo:



domingo, 24 de maio de 2009

Falta de financiamento ameaça o Brasil, diz Banco Mundial


Da Folha Online, leiam este alerta do presidente do Banco Mundial e se tiverem tempo e paciência não deixem de ler o post FATOR CRISE, escrito aqui em 15 de Dezembro de 2008, quando o presidente Lula ainda recomenda ao trabalhador prestes a perder o emprego a endividar-se irresponsavelmente.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou que a crise econômica atual pode levar a uma "grave crise humana e social", se não forem tomadas as medidas adequadas a tempo. Ele também mencionou que medidas anticrise populistas e protecionistas, as quais ele considera políticas, podem atrasar a recuperação, e a ameaça da falta de financiamento a países emergentes.
"Se não tomarmos medidas, há o risco de que ocorra uma grave crise humana e social, com implicações políticas muito importantes", disse ele, em entrevista publicada na edição deste domingo do jornal espanhol "El País".
Yuri Gripas/Reuters
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, advertiu para riscos sociais
Sobre as economia emergentes --entre as quais ele citou nominalmente o Brasil--, Zoellick avaliou que umas estão mais fortes que outras, mas que todas devem sofrer com a falta de financiamento para seus setores produtivos.
"A China pode surpreender a todos, tem obtido bons resultados com seu plano de estímulo. Para países como o México e Brasil, a principal ameaça é a falta de acesso a financiamentos. O setor produtivo [desses países] ainda não está restabelecido", disse Zoellick.
O titular do Banco Mundial alertou que o cenário atual ainda é imprevisível para todos os países do mundo e que é melhor "estar preparado". "O que começou como uma grande crise financeira e se converteu em profunda crise econômica, agora está derivando para uma grande crise de desemprego."
"Se criarmos infraestruturas que ponham essas pessoas para trabalhar, isso pode ser uma forma de unir planos de curto prazo com estratégias de longo prazo", avaliou.
Zoellick disse temer por "zonas de penumbra", como o risco de aumento do protecionismo e problemas de dívida privada em economias emergentes. "E ainda há o que eu chamo de fator X, algo que nunca se vê acontecendo, como a gripe A [a gripe suína, oficialmente chamada de H1N1]", acrescentou.

Retomada
O titular do Banco Mundial não rechaçou a hipótese de uma retomada da economia mundial, como várias autoridades dos países mais desenvolvidos têm sugerido. Mas advertiu que "será uma recuperação de baixa intensidade, durante um tempo prolongado". E acrescentou: "o desemprego vai continuar crescendo".
"A probabilidade de uma grande depressão é baixa, porém nunca nula", afirmou.

Eu prometo continuar "Engraçado"

Resposta a um leitor/a/que não gostou de me ver enaltecendo a Câmara de Sete Lagoas, por sua articulação e liderança em favor do fortalecimento dos Poderes Legislativos Municipais da região central de Minas Gerais, uma ação que faz Sete Lagoas protagonista no cenário político de mineiro. Mas vamos a sua crítica e minha resposta, ele/a/ em vermelho, eu de azul:
Anônimo disse...
Engraçado é enaltecer o trabalho de uma Câmara que nada fez ainda em prol da cidade.
O leitor ou leitora está certo quando acha graça em eu reconhecer um boa ação do nosso poder Legislativo. Bastante comum seria se eu me juntasse a massa de críticos que só dizem que os políticos não fazem nada, só pensam neles, são todos iguais, são tudo uns bandidos ou coisas do gênero. Afinal, a generalização e nivelamento por baixo fazem parte do script, não é mesmo? Mas não, EU NÃO sinto muito em decepcionar esse/a/ leitor/leitora e reconhecer que essa iniciativa do presidente do nosso legislativo a meu juizo merece ser enaltecida. E como já disse, não escrevo para agradar; não escrevo o que os outros querem ler, e quem não gostar do que eu escrevo é só não ler o que escrevo. E mais: ainda pode montar o seu próprio blog e escrever lá o que pensa.
Mas, o engraçado mesmo é ouvirmos esse discurso a "Câmara que nada fez ainda em prol da cidade", como se ouvia sobre a legislatura passada, quando havia uma crítica sobre o trabalho da Câmara anterior, sobretudo, em relação a saúde [que concordo] e depois se viu uma reeleição em massa da maioria dos vereadores, não é mesmo muito "engraçado"?
Se reclama que o executivo está inoperante, deveria estender ao legislativo, inútil, que atualmente pensa em somente criar convulsão política. É só lembrar o recente episódio do requerimento inútil de uma lei que nem existia.
Agora o leitor/a/ quer que eu estenda "ao legislativo" a crítica de inoperante quando ele mesmo diz que esse poder tenta "criar uma convulsão política". Quer dizer, não posso chamá-lo de inoperante, ainda que possa criticar a sua operação. Mas, como este blog, portanto eu, não faço uma crítica ou elogio generalizado, critico uma determinada ação e enalteço outra que considero meritória. E faço isso sempre sustentado por fatos que julgo a partir da minha visão e valores. E aí entra o leitor julgando a partir dos fatos e da minha opinião sobre os eventos se correspondo a lógica dos acontecimentos e dos princípios republicanos de um Estado Democrático e Direito. E não caio naquele papo de "nós o povo" e nem da suposta insenção que esconde uma posição partidária, a despeito de pertencer a um partido, aqui sempre será minha posição pessoal. Nenhuma outra coletividade tem vez aqui como opinião, aqui o partido é o Leonardo Barros. Assim elogio o que considero correto e critico o que considero errado, não falo por ninguém, falo por mim. Ah, então não pode discordar de você? Claro que sim, aceito e publico comentários contrários a minha opinião, rejeito as ofensas e o proselistismo, sobretudo, esquerdista. Ah, bato muito; apanho bastante também, faz parte do jogo.
A maioria ali é demagoga, com seus discursos para palhaços na platéia.
Vejam que o leitor/a/ afirma que "a maioria ali é demagoga". Bem, eu já prefiro ser específico apontando o que e quem agiu dessa ou daquela forma, expondo com dureza erros e exaltando com entusiasmo os acertos. E o que quero fazendo dessa forma? Que o sujeito corrija os seus erros, repense valores e repita seus... acertos. Nesta linha, atendendo a um convite da equipe do vereador Marcelo Pires, fiz, com entusiasmo, um texto sobre o vereador, registrando nele "que escrevo esse texto com a certeza de que, ao reconhecer, publicamente, o valor do trabalho de Marcelo para a população até aqui [ali], como já fiz no blog, contribuo para valorizar um bom exemplo e reforçar ainda mais a responsabilidade desse parlamentar junto à população."
É ISSO: EU PROMETO CONTINUAR "ENGRAÇADO".

Pimentel rechaça acordo com Aécio Neves em 2010

Do O Tempo:
Dando sequência à sua peregrinação pelo interior do Estado, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) - que disputa com o ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome, Patrus Ananias, a indicação do PT para a disputa do governo estadual em 2010 - esteve em São João del Rei, na região Central de Minas, onde participou de debates sobre a crise econômica.

Durante os eventos, Pimentel rechaçou qualquer possibilidade de acordo com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), em 2010, a exemplo do que ocorreu na eleição municipal de 2008 em Belo Horizonte. "Nunca teve acordo. A gente compartilha de ideias comuns nas questões relacionadas ao país. Um acordo eleitoral é pouco provável, pois estaremos em campos diferentes em 2010", disse.
Com relação à pré-candidatura do ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), Pimentel disse ser favorável à união entre os partidos da base aliada do governo federal, mas afirmou que essa não é sua preocupação no momento. "Sou a favor da aliança entre os partidos da base aliada, mas está muito cedo para se falar em acordos", afirmou.
O ex-prefeito viajou a São João del Rei acompanhado do vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto Carvalho (PT), e do presidente estadual do PT, Reginaldo Lopes, que fez elogios a Pimentel. "Minas pode ter certeza que terá um gestor de extrema qualidade e capacidade política. Isso é positivo para a continuidade do desenvolvimento de Minas", disse Reginaldo Lopes.

sábado, 23 de maio de 2009

SETE LAGOAS ASSUME PAPEL ESTRATÉGICO DE LIDERANÇA

(Publicado originalmente Quinta-feira, 21 de Maio de 2009, às 23:30)
Já não era sem tempo, Sete Lagoas é uma das mais belas cidades brasileiras localizada estrategicamente no centro de Minas Gerais, entretanto, há muito não exerce um papel importante de verdade na liderança política, como o que está a assumir. E afirmo isso, sustentado por um relevante fato político que aconteceu nesta quarta-feira (21), em nossa cidade: sob a liderança do presidente da Câmara Municipal, Duílio de Castro. Reuniram-se em Sete Lagoas parlamentares de Legislativos de toda a Região Central de Minas Gerais, que é composta por 154 municípios, vieram até a nossa cidade no meio da semana, dezenas de presidentes de Câmaras e vereadores de diversas cidades de Minas para integrarem-se e fortalecer o trabalho do Poder Legislativo dentro da Região Central.
Clique e amplie a foto
Com o intuito de fortalecer, organizar e melhorar atuação parlamentar, essas Casas Legislativas deram um importante passo no sentido da união de forças. E como dito na abertura do evento "A Busca por desenvolvimento e fortalecimento do poder legislativo, deve sempre buscar consolidar a cultura democrática e as instituições republicanas". E este não poderia ser um momento mais oportuno para se fortalecer, uma vez que o governador Aécio Neves, provável candidato a vice-presidente na chapa do favorito José Serra, volta a carga falando da importância da autonomia das cidades, com um novo pacto federativo.

E, amigos leitores, não estranhem o meu texto um pouco mais formal que o de costume, é meu recurso para transmitir o espírito e o entusiasmo com essa iniciativa do vereador Duílio de Castro. Reputo tal ação como o início de um movimento que vai colocar Sete Lagoas em um patamar de importância política que, creio, ela nunca teve, mas sempre mereceu estar. Sete Lagoas não pode ser mais apenas bela e bem localizada, tem que ser forte, guerreira e líder, correspondendo também à sua força econômica cada vez maior, não é mesmo?

Assim, vejo nesse encontro entendido não como uma reunião, mas como uma união, o ponto de partida que contribuirá para cada município integrador também se encontrar consigo mesmo e contribuir para uma cidade cada vez melhor para sua gente. E o fato de Sete Lagoas ser a catalisadora dessa ação que pode impulsionar esse avanço é motivo de muito orgulho e satisfação para mim, como deve ser para aqueles desejam uma cidade com capacidade de articular-se e liderar muito além dos limites geográficos, contribuindo para o progresso de Minas e do Brasil.

E mais, um olhar para fora é muito bom, uma cidade que deixa de pensar apenas com seus botões e em si somente, começa a conhecer outras realidades melhores e piores, abandona assim a mediocridade que faz pequeno, às vezes bairristas e quando não isolacionistas, impedido de enxergar um mundo de oportunidades que está à sua volta. Esta é uma contribuição que o líder Duílio de Castro dá para Sete Lagoas e que cada um dos nobres parlamentares que estiveram em nossa cidade também estão proporcionando as suas comunidades.

Como sabem os leitores desde bloguinho, quero uma cidade que pense grande e pense longe, assim, nada melhor que ver isso começar acontecer, não é mesmo? E antes de encerrar quero especialmente parabenizar Márcio Paulino, o nosso Lulu, que como mestre de cerimônia é um verdadeiro maestro que sabe conduzir com elegância, delicadeza e discrição seu majestoso trabalho e também não poderia, depois de testemunhar, tamanha desenvoltura e competência, deixar de reconhecer publicamente o desempenho da consultora jurídica, Dra. Alessandra Lisboa, pelo brilhante trabalho. Quanto ao presidente de nossa Casa Legislativa merece toda a nossa admiração e respeito por uma iniciativa da mais alta envergadura. Parabéns Duílio de Castro Faria.

Homenagem que rendo a cada um dos parlamentares e amigos que estiveram em nossa cidade!