A notícia que acaba de ser revelada pelo colunista da Folha, Kennedy Alencar, de que Aécio fechou um acordo com Serra para ser seu vice, foi prevista e analisada aqui há um mês. Num post intitulado Eleição para presidente 2010 - Vou apostar alto: AÉCIO NEVES VICE-PRESIDENTE DA REPUBLICA. Duvida? Chamei de aposta o que já tinha como certeza. Uma maneira de provocar e envolver o leitor numa análise que correu os palácios mineiros e paulistas além do palácio federal. Mais: aqui desde sempre rejeitei a tese de que Aécio deixaria o PSDB. E agora vejo que o PSDB que cedo demais chegou ao poder, por obra muito mais do acaso – Plano Real – agora começa a se consolidar como um partido que pode reassumir o poder por mérito partidário; ou político.
O governador Aécio parece ter se atentado para a necessidade de fortalecimento do seu partido, o PSDB. Diferentemente das eleições de 2002 e 2006 em que os projetos pessoais se sobrepuseram ao projeto partidário em 2010 se isso voltar a acontecer é quase certo uma derrota do seu partido. E caso isso aconteça o PSDB não perderá apenas a eleição, se perderá como partido, como alternativa de poder perante a sociedade. Portanto, creio, que a ficha começa a cair para os líderes da sigla.
Até uma derrota eleitoral, vá lá, é aceitável, mas um fracasso como corporação partidária seria o fim do PSDB. A eleição de 2010 será um grande teste para o partido. A vitória mais importante para o PSDB será a da unidade como partido. E digo mais: uma derrota estando a agremiação partidária unida o partido terá sobrevida, ao contrário, até uma vitória eleitoral não conseguirá evitar a sua implosão.
Tudo ou nada
É agora ou nunca, ou o PSDB toma jeito, consolida sua aliança interna e se prepara disputar e vencer as eleições ou dá adeus ao poder central. A se confirmar a união Aécio-Serra ganha o partido como um todo. Senão, ganha o petismo e seu projeto hegemônico de poder. O fantasma do terceiro mandato já está de volta com uma PEC (proposta de emenda constitucional), que a base aliada já tem pronta para ser apresentada, prevendo um referendo sobre a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorrer a um terceiro mandato. Uma idéia que os petistas nunca abandonaram e agora volta com força, após o câncer de Dilma Rouseff. A propósito nunca negligenciei essa ameaça como podem ver aqui quando lancei enquete para presidente tratei deste risco. Desta vez é tudo ou nada, inclusive para Aécio que corre o risco de não ter com um fracasso partidário uma sigla forte para disputar a eleição no futuro se não ajudar a consolidar o seu partido agora.
O governador Aécio parece ter se atentado para a necessidade de fortalecimento do seu partido, o PSDB. Diferentemente das eleições de 2002 e 2006 em que os projetos pessoais se sobrepuseram ao projeto partidário em 2010 se isso voltar a acontecer é quase certo uma derrota do seu partido. E caso isso aconteça o PSDB não perderá apenas a eleição, se perderá como partido, como alternativa de poder perante a sociedade. Portanto, creio, que a ficha começa a cair para os líderes da sigla.
Até uma derrota eleitoral, vá lá, é aceitável, mas um fracasso como corporação partidária seria o fim do PSDB. A eleição de 2010 será um grande teste para o partido. A vitória mais importante para o PSDB será a da unidade como partido. E digo mais: uma derrota estando a agremiação partidária unida o partido terá sobrevida, ao contrário, até uma vitória eleitoral não conseguirá evitar a sua implosão.
Tudo ou nada
É agora ou nunca, ou o PSDB toma jeito, consolida sua aliança interna e se prepara disputar e vencer as eleições ou dá adeus ao poder central. A se confirmar a união Aécio-Serra ganha o partido como um todo. Senão, ganha o petismo e seu projeto hegemônico de poder. O fantasma do terceiro mandato já está de volta com uma PEC (proposta de emenda constitucional), que a base aliada já tem pronta para ser apresentada, prevendo um referendo sobre a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorrer a um terceiro mandato. Uma idéia que os petistas nunca abandonaram e agora volta com força, após o câncer de Dilma Rouseff. A propósito nunca negligenciei essa ameaça como podem ver aqui quando lancei enquete para presidente tratei deste risco. Desta vez é tudo ou nada, inclusive para Aécio que corre o risco de não ter com um fracasso partidário uma sigla forte para disputar a eleição no futuro se não ajudar a consolidar o seu partido agora.
Um comentário:
Espera lá: o blog do RA nega que o acordo tenha sido feito, embora ressalvando que ainda poderá, no futuro, capice?
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