Como pode inveredar irresponsavelmente um jornal que se quer cidadão e que quer ser porta voz da comunidade para argumentos irresponsáveis contra uma empresa? E foi exatemante isso que fez o Jornal Sete Dias ao tentar jogar irresponsavelmente a opinião pública de Sete Lagoas contra a AMBEV. Num Editorial intitulado Começando Mal, parte para o ataque gratuito a companhia usando argumentos inveridicos como o que diz que os “Executivos fechados, avessos a entrevistas e entrosamento.” O que é totalmente falso, e para provar coloco a imagem abaixo onde ainda em junho do ano passado, os três principais executivos da companhia participam de festa de pré-lançamento da companhia na cidade e foram totalmente amigáveis. Mais: posso afirmar que sempre que preciso falar/esclarecer qualquer detalhe sou atendido protamente e com toda a prestesa pelo chefe geral da undidade, Ricardo Bastos, com quem inclusive falei neste domigo.
E prosseguindo no ataque estúpido, revelam toda a sua ignorância e desiformação sobre a política da empresa ao dizerem que a “maior vantagem de todas[para a empresa]: a nossa mão de obra é muitas vezes mais baixa que a dos paulistas”. Quando na verdade a empresa não tem uma política local remuneração/RH, mas uma para toda a organização, independente de onde estejam localizadas as suas unidades. Ou seja, A Ambev não escolheu se instalar em Sete Lagoas porque “a nossa mão de obra é mais baixa”. É, acredite, não se ganhará menos aqui que em São Paulo ou qualquer outro lugar.
O prefeito de Sete Lagoas ficou de fora dessa reunião
por decisão do governador Aécio Neves (PSDB).
Outro ponto, a empresa não é responsável por nenhum setelagoano não ter participado da solenidade na terça-feira (19) com o governador no Palácio, inclusive o prefeito. Quando na realidade foi o Palácio da Liberdade que propositalmente não convidou o prefeito Maroca para a audiência, como apurei. Sim, um gesto claro de desprestígio, sinalizando a insatifação do governador com o prefeito, uma deterioração da relação que já venho alertando há tempos aqui.
Terça feira a excelente agência de notícias do governo do estado enviou a seguinte informação: "A diretoria da cervejaria AmBev (www.ambev.com.br) comunicou ao governador Aécio Neves, durante audiência, no Palácio da Liberdade, que a nova fábrica do grupo, filial Nova Minas, instalada em Sete Lagoas, entrará em operação em junho. Durante o encontro, o presidente da AmBev, Victorio de Marchi, também anunciou ao governador que irá antecipar a segunda fase do projeto, com o início de uma segunda linha de produção ainda este ano..."
Sem dúvida que uma ótima informação, principalmente para nós, da região, porém, nem o prefeito de Sete Lagoas fora informado dessa solenidade, que não teve a presença de nenhum setelagoano. Uma pena que a AmBev esteja chegando à nossa terra com essa postura fria e distante em relação à comunidade local. Como outras que aportaram por aqui, como a Elma Chips, por exemplo.
Gustavo Paulino, disse-me um tanto desconcertado que foi um desencontro de agenda, que o Cerimonial do Palácio achou que o prefeito iria com os Executivos da Ambev. Ricardo Bastos, disse que não sabia diazer o porquê o prefeito não foi convidado. E a fonte com quem conversei por duas vezes, antes e depois de falar com o Gustavo confirmou que o governador não quis mesmo a presença do prefeito. Ou seja, não se tratou “um desencontro” mas gesto que sinaliza o desprestigio do prefeito de Sete Lagoas com o governador.
Dessa forma, o Editorial desinforma, cria confusão ao tentar criar uma animosidade entre Ambev e a comunidade local. Ademais “nossa terra” é qualquer local onde escolhermos para vivermos, trabalhar e investir dentro do nosso país. Sete Lagoas já disse não é propriedade particular de ninguém, assim como Divinópolis, Betim, São Paulo, Belo Horizonte – onde inclusive os diretores deste jornal vão ganhar dinheiro. A Ambev não está chegando “com essa postura fria e distante em relação à comunidade local”, essa é uma afirmação torta.
Empresas que desconhecem o esforço que as lideranças da cidade fizeram e fazem para derrubar todas as barreiras que eventualmente dificultam a sua instalação. Agem de forma arcaica, esquecendo-se do papel fundamental de "empresa cidadã", que norteia as relações das corporações modernas com as cidades onde exploram seus negócios.
Aqui respondo por mim fui uma pessoas que se empenhou para que empresa se instalasse em Sete Lagoas e não faço nenhuma questão de ser reconhecido por isso. Lutei motivado pelo desenvolvimento da cidade e o fiz sem pensar-esperar reconhecimento agora. Quero apenas que essa organização produza muito, pague seus impostos e gere bastante empregos de valor para nossa gente. Se ela fizer bem isso estará já retribuindo a todos. Mais: com sua cultura agressiva de foco nos resultados ela estará ajudando alterar aí sim o arcaísmo cultural local.
Acho que o registro do encontro/festa feito pelo Jornal Tribuna responderia com sobra a afirmação tão malvada, entretanto posso acrescentar a minha própria experiência no relacionamento com o chefe da operação Nova Minas, Ricardo Bastos que sempre foi muito acessível e gentil em atendimento aos meus pedidos informações e esclarecimentos. E sei que outros veículos locais também são atendidos com toda a presteza pela companhia. O Sete Dias deveria falar por si e não por “todos os veículos de imprensa” como está a fazer, porque senão a é Ambev que pode pensar que não tem vida inteligente entre os setelagoanos.
Se fecharam em fevereiro uma fábrica em Mogi Mirin-SP e estão abrindo aqui é porque logisticamente a relação custo/benefício para os interesses deles é mais interessante nessa região central de Minas, há apenas 80 quilômetros da capital e a 40 quilômetros do Aeroporto Internacional de Confins. Sem falar da maior vantagem de todas: a nossa mão de obra é muitas vezes mais baixa que a dos paulistas.
Aqui está a maior desinformação e irresponsabilidade desse editorial. A Ambev não tem política de remuneração local, segue como me disse Ricardo Bastos a “Faixa Rey” um parâmetro para grandes organizações no mundo todo. Ou seja, a Ambev tem uma política Recursos Humanos uniforme, assim, a nossa mão de obra não será remunerada abaixo dos paulistas não senhor.
(publicado originalmente: Segunda-feira, 25 de Maio de 2009, às 07:18)
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