META 2010 - Leiam comento no post seguinte:
A bacia hidrográfica do Rio das Velhas abrange um território de 29.173 km2, envolvendo 51 municípios e 4,8 milhões de pessoas.
Além da riqueza em biodiversidade, o rio das Velhas abriga em seu curso uma sociedade com estilos de vida e necessidades diferentes e complexas que interferem no seu próprio destino. Como conseqüência da degradação das águas, muitas espécies da fauna e da flora começaram a desaparecer, e com elas várias manifestações culturais. A cada dia torna- se mais difícil pescar um dourado, um pacu, descansar na sombra de um jequitibá, ver um beija-flor gravata verde, um canarinho chapinha, um trinca-ferro, ou ouvir um violeiro tocar uma rancheirinha. As lavadeiras não cantam nem lavam, os barcos não navegam, a diversidade morre por não ter água limpa.
O Projeto Manuelzão, há 10 anos, vem se empenhado em mudar o paradigma do progresso sem conservação, que aniquila assim as nossas veredas e a fauna das Gerais, desfigurando suas características naturais e o modo de vida sertanejo.
Em 2003, a equipe do Projeto Manuelzão resolveu conhecer a realidade do melhor ângulo possível: de dentro do rio. Assim foi concebida a “Expedição Manueizão Desce o Rio das Velhas”, que fez o percurso de caiaque, desde a nascente, na cachoeira das Andorinhas, em Ouro Preto, até a sua foz, no São Francisco, na Barra do Guaicuí. Nessa navegação, além da dimensão científica, a expedição tornou-se “palco” de uma grande mobilização social com manifestações culturais da população ribeirinha: a forma pela qual o rio nos fala de sua história, seus desejos e seus medos.
A Expedição de 2003 produziu como grande resultado a elaboração da proposta de revitalização do Rio das Velhas por meio da construção da Meta 2010 — navegar, pescar e nadar no Rio das Velhas na região metropolitana de Belo Horizonte, que em 2005 foi assumida como um compromisso pelo Governo do Estado de Minas Gerais. A partir de 2007, a Meta passou a constituir-se num programa estruturador do governo do estado.
Nestes dois últimos anos, várias ações foram desenvolvidas e produziram avanços significativos rumo a Meta 2010, principalmente no tratamento de esgoto na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O grande desafio que se coloca agora é a atuar na poluição difusa disposta por toda a bacia e produzida por agentes diferentes: agrotóxicos, assoreamento, efluentes industriais, produtos químicos, desmatamento, dentre outras.
Não iremos atingir o conceito de revitalização somente com obras de saneamento ou ações governamentais. É fundamental compartilhar com a sociedade as ações e o destino do rio.
Somente por meio da cultura seremos capazes de criar uma nova mentalidade civilizatória que permita a existência de rios vivos, da biodiversidade e de uma nova concepção de promoção de saúde, da vida e de solidariedade socioambiental planetária.
A bacia guarda parte importante da história e dos ciclos econômicos de Minas Gerais — “pré-história”, ciclo do ouro, ciclo do diamante, do minério, da industrialização e urbanização — e diversas manifestações culturais formatadas a partir dessa história. Todo esse conteúdo impactou a história do rio das Velhas e contribuiu para a sua degradação.
Se na Expedição 2003 o foco era o rio, a Expedição 2009 terá como foco a bacia, pois o que acontece ao rio depende do que se faz no seu entorno, ou seja, é preciso conscientizar a todos sobre a necessidade da mudança de hábitos, atitudes e da gestão ambiental pública e privada para garantir um novo modelo de sustentabilidade ambiental.
Em 2009, o expedicionário será o mensageiro das águas, compartilhando com as comunidades os avanços da revitalização Meta 2010, identificando os problemas ainda a serem resolvidos, promovendo debates e encontros culturais, resgatando a história e a cultura da bacia e propagando o processo de mudança de mentalidade, comprometida com a revitalização do rio e da vida na região.
Portanto, a Expedição 2009 terá um forte componente cultural. Queremos que todos se sintam responsáveis e comprometidos com a revitalização da bacia e com novos conceitos de responsabilidade socioambiental planetária.
Objetivos
Consolidar o sentimento de pertencimento à bacia do rio das Velhas;
Divulgar a diversidade sociocultural da bacia e promover o intercâmbio cultural entre os diferentes pontos da bacia;
Consolidar os avanços e refletir sobre os desafios da Meta 2010;
Integrar ações de pesquisa, ensino, mobilização social e extensão;
Consolidar a articulação social e político-institucional para a Meta 2010;
Consolidar uma visão de responsabilidade socioambiental planetária.
A bacia hidrográfica do Rio das Velhas abrange um território de 29.173 km2, envolvendo 51 municípios e 4,8 milhões de pessoas.
Além da riqueza em biodiversidade, o rio das Velhas abriga em seu curso uma sociedade com estilos de vida e necessidades diferentes e complexas que interferem no seu próprio destino. Como conseqüência da degradação das águas, muitas espécies da fauna e da flora começaram a desaparecer, e com elas várias manifestações culturais. A cada dia torna- se mais difícil pescar um dourado, um pacu, descansar na sombra de um jequitibá, ver um beija-flor gravata verde, um canarinho chapinha, um trinca-ferro, ou ouvir um violeiro tocar uma rancheirinha. As lavadeiras não cantam nem lavam, os barcos não navegam, a diversidade morre por não ter água limpa.
O Projeto Manuelzão, há 10 anos, vem se empenhado em mudar o paradigma do progresso sem conservação, que aniquila assim as nossas veredas e a fauna das Gerais, desfigurando suas características naturais e o modo de vida sertanejo.
Em 2003, a equipe do Projeto Manuelzão resolveu conhecer a realidade do melhor ângulo possível: de dentro do rio. Assim foi concebida a “Expedição Manueizão Desce o Rio das Velhas”, que fez o percurso de caiaque, desde a nascente, na cachoeira das Andorinhas, em Ouro Preto, até a sua foz, no São Francisco, na Barra do Guaicuí. Nessa navegação, além da dimensão científica, a expedição tornou-se “palco” de uma grande mobilização social com manifestações culturais da população ribeirinha: a forma pela qual o rio nos fala de sua história, seus desejos e seus medos.
A Expedição de 2003 produziu como grande resultado a elaboração da proposta de revitalização do Rio das Velhas por meio da construção da Meta 2010 — navegar, pescar e nadar no Rio das Velhas na região metropolitana de Belo Horizonte, que em 2005 foi assumida como um compromisso pelo Governo do Estado de Minas Gerais. A partir de 2007, a Meta passou a constituir-se num programa estruturador do governo do estado.
Nestes dois últimos anos, várias ações foram desenvolvidas e produziram avanços significativos rumo a Meta 2010, principalmente no tratamento de esgoto na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O grande desafio que se coloca agora é a atuar na poluição difusa disposta por toda a bacia e produzida por agentes diferentes: agrotóxicos, assoreamento, efluentes industriais, produtos químicos, desmatamento, dentre outras.
Não iremos atingir o conceito de revitalização somente com obras de saneamento ou ações governamentais. É fundamental compartilhar com a sociedade as ações e o destino do rio.
Somente por meio da cultura seremos capazes de criar uma nova mentalidade civilizatória que permita a existência de rios vivos, da biodiversidade e de uma nova concepção de promoção de saúde, da vida e de solidariedade socioambiental planetária.
A bacia guarda parte importante da história e dos ciclos econômicos de Minas Gerais — “pré-história”, ciclo do ouro, ciclo do diamante, do minério, da industrialização e urbanização — e diversas manifestações culturais formatadas a partir dessa história. Todo esse conteúdo impactou a história do rio das Velhas e contribuiu para a sua degradação.
Se na Expedição 2003 o foco era o rio, a Expedição 2009 terá como foco a bacia, pois o que acontece ao rio depende do que se faz no seu entorno, ou seja, é preciso conscientizar a todos sobre a necessidade da mudança de hábitos, atitudes e da gestão ambiental pública e privada para garantir um novo modelo de sustentabilidade ambiental.
Em 2009, o expedicionário será o mensageiro das águas, compartilhando com as comunidades os avanços da revitalização Meta 2010, identificando os problemas ainda a serem resolvidos, promovendo debates e encontros culturais, resgatando a história e a cultura da bacia e propagando o processo de mudança de mentalidade, comprometida com a revitalização do rio e da vida na região.
Portanto, a Expedição 2009 terá um forte componente cultural. Queremos que todos se sintam responsáveis e comprometidos com a revitalização da bacia e com novos conceitos de responsabilidade socioambiental planetária.
Objetivos
Consolidar o sentimento de pertencimento à bacia do rio das Velhas;
Divulgar a diversidade sociocultural da bacia e promover o intercâmbio cultural entre os diferentes pontos da bacia;
Consolidar os avanços e refletir sobre os desafios da Meta 2010;
Integrar ações de pesquisa, ensino, mobilização social e extensão;
Consolidar a articulação social e político-institucional para a Meta 2010;
Consolidar uma visão de responsabilidade socioambiental planetária.
Programação da EXPEDIÇÃO 2009 – Sete Lagoas - META 2010
DIA 20.05.09, QUARTA-FEIRA, EM SETE LAGOAS
7h45 - Concentração em frente a Casa da Cultura de Sete Lagoas
8h – Chegada da Equipe “Terra” do Projeto Manuelzão – Abertura Oficial dos eventos em Sete Lagoas
8h10 – Pronunciamento do Secretário Mun. de Meio Ambiente de S. Lagoas– Dr. Lairson Couto
8h20 – Pronunciamento da Coordenadora do Subcomitê da BaciaHidrográfica do Ribeirão Jequitibá – Eloise Guimarães Ferrão Almeida
8h30 – Início da Passeata – Alongamento (Participação de escolas municipais, estaduais e particulares; “Equipe Terra” – Projeto Manuelzão; instituições e comunidade).
(Trajeto: saída da Casa da Cultura em direção à Ilha doMilito, contornando a Lagoa Paulino; passando em frente a E. E. Dr. ArthurBernardes, seguindo pela Av. Monsenhor Messias até o Casarão)
10h10 – Casarão10h30 – Apresentação audiovisual – Documentário
10h50 – Debate – “Sociedade e Mudança de Mentalidade”(Participação de autoridades, universitários, professores,representantes de instituições e comunidade da Bacia).
11h – Visita à Exposição no Casarão (Exposição fotográfica doCórrego do Diogo; Exposição: Arte na Bacia do Jequitibá; Exposiçãodos trabalhos realizados durante a Miniexpedição “Culturando”.
Obs.: A exposição ficará no Casarão até o dia 21.05.09
Almoço
14h – Concentração das Miniexpedições; das escolas; do Subcomitê daBacia Hidrográfica do Ribeirão Jequitibá e demais participantes, emfrente ao Terminal Rodoviário de Sete Lagoas, que seguirão para Jequitibá.
18h – Previsão de retorno de Jequitibá para S.Lagoas
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