Sob a liderança do vereador Renato Gomes (PV), o Governo Maroca empacou e deu vexame no legislativo. Na antepenúltima reunião ordinária da Câmara, (05/05) o vereador líder do prefeito na Câmara, deixou de retirar de pauta, o Projeto de Lei Nº032/2009, que tratava da criação do órgão de imprensa de divulgação e publicação oficial do município de Sete Lagoas. Mesmo com todos os indicativos de que a matéria seria rejeitada, o edil, sob o olhar atônito de seus pares e uma quase recomendação explícita do presidente Duílio de Castro para o vereador não colocar o projeto em votação, manteve o projeto insistindo na argumentação da importância da criação do órgão para o município. Foi fragorosamente derrotado, até o vereador Celso Paiva votou contra.
E foi a partir daí que a reunião desandou completamente. O astuto Caio Dutra (PMDB) que liderou a derrota do prefeito, aproveitou-se de uma bola levantada pelo vereador Marcelo Pires (PMN) sobre a Lei que exigia aprovação do presidente do SAAE pela Casa, e agora como sabemos não tivesse a norma alterada, o chefe da Autarquia seria destituído naquela trágica terça-feira. E nesse ato que contou, como também sabem, com a contribuição pessoal do próprio líder que votou a favor do requerimento, mas nega que isso seja votar contra o prefeito. O que então corresponde ao voto do Governo a favor da destituição do senhor Ronaldo Andrade. Agora acompanhem, como gosta o prefeito, os "equívocos" do seu inexperiente líder.
Tomado pela pressão natural da nova responsabilidade e ingenuamente acreditando, numa talvez boa vontade dos nobres parlamentares, o meu amigo, Renato Gomes, deixou de tomar a decisão mais sensata naquele momento: que era retirar o projeto 032/2009 de pauta. Assim, dava início a uma tarde que deve entrar para a história política local como tudo o que não se deve fazer.
Mas bem, quem está errado nessa história? Ambos: o Governo Maroca e o meu amigo Renato Gomes do PV. Renato não tem a maldade da coisa, nunca tinha vivenciado na prática o processo de tramitação legislativa. E que se note, assim mesmo o prefeito coloca em suas mãos a tarefa de encaminhar dentro da Casa Legislativa a tramitação de matérias que vão decidir o destino do próprio do governo e de Sete Lagoas. O vereador novato até pode ter minimizado, mas não será perdoado é claro, o seu erro de aceitar a tarefa por não ter noção do desafio que lhe esperava. Agora, o Governo não pode cometer um erro primário, e tão comprometedor, não é mesmo?
Renato, que tenho comigo ser um cidadão da melhor qualidade, muito bem intencionado e um parlamentar que tem condições de crescer, pode estar se prejudicando irreparavelmente. Observem que ele iniciou seu mandato com uma atuação louvável, ajudando a impedir o fechamento da Escola Helena Branco, depois apresentou um excelente projeto de estágios no setor público, agora é avaliado por algo que não está minimamente preparado para exercer. Ainda que ele se julgue em condições de ser líder do prefeito, sua atuação já provou o contrário, e a cidade como o prefeito, não podem esperar que o meu amigo continue errando para aprender, senão aonde vamos parar? O próprio Renato, creio, saberá compreender que esse não é o momento para ele ser o líder do prefeito.
Comeu mosca
Na última reunião tinha um projeto em pauta que transformava o anexo da Escola Municipal Genésio C. Cairo, que funciona em um local bem distante da sede, em uma nova escola com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça. Entretanto, o projeto empacou por uma pequena confusão na comunicação. No seu debate o vereador, Caio Dutra que é membro da Comissão que deu o parecer favorável ao projeto, depreendeu da fala do vereador Reginaldo Tristeza uma informação que considerou impeditiva para o avanço da matéria.
Fez-se confusão entre o que seria o desmembramento da escola, com uma pendência judicial que há com um terreno ao lado da sede que será usado no futuro para ampliá-la. Aí numa questão de ordem, Caio Dutra, comunica ao presidente que iria retirar o parecer favorável a tramitação da matéria, o que impediria, como impediu, o seu prosseguimento.
Porém, nesse instante vacilou o meu amigo e líder do prefeito Renato Gomes, porque ao invés de também, naquele instante, levantar uma questão de ordem e explicar que estava havendo uma confusão, não, comeu mosca, perdendo o time. Assim, quando acordou para a questão e se pôs a explicar, já era tarde demais, o presidente já havia deferido o pedido de Caio Dutra para retirar a matéria de pauta. Quer dizer, nesse caso, não era uma questão de o líder que, inclusive educador e está bem inteirado do assunto para explicar-argumentar, mas de não ter tido a atenção devida com a dinâmica legislativa.
E foi a partir daí que a reunião desandou completamente. O astuto Caio Dutra (PMDB) que liderou a derrota do prefeito, aproveitou-se de uma bola levantada pelo vereador Marcelo Pires (PMN) sobre a Lei que exigia aprovação do presidente do SAAE pela Casa, e agora como sabemos não tivesse a norma alterada, o chefe da Autarquia seria destituído naquela trágica terça-feira. E nesse ato que contou, como também sabem, com a contribuição pessoal do próprio líder que votou a favor do requerimento, mas nega que isso seja votar contra o prefeito. O que então corresponde ao voto do Governo a favor da destituição do senhor Ronaldo Andrade. Agora acompanhem, como gosta o prefeito, os "equívocos" do seu inexperiente líder.
Tomado pela pressão natural da nova responsabilidade e ingenuamente acreditando, numa talvez boa vontade dos nobres parlamentares, o meu amigo, Renato Gomes, deixou de tomar a decisão mais sensata naquele momento: que era retirar o projeto 032/2009 de pauta. Assim, dava início a uma tarde que deve entrar para a história política local como tudo o que não se deve fazer.
Mas bem, quem está errado nessa história? Ambos: o Governo Maroca e o meu amigo Renato Gomes do PV. Renato não tem a maldade da coisa, nunca tinha vivenciado na prática o processo de tramitação legislativa. E que se note, assim mesmo o prefeito coloca em suas mãos a tarefa de encaminhar dentro da Casa Legislativa a tramitação de matérias que vão decidir o destino do próprio do governo e de Sete Lagoas. O vereador novato até pode ter minimizado, mas não será perdoado é claro, o seu erro de aceitar a tarefa por não ter noção do desafio que lhe esperava. Agora, o Governo não pode cometer um erro primário, e tão comprometedor, não é mesmo?
Renato, que tenho comigo ser um cidadão da melhor qualidade, muito bem intencionado e um parlamentar que tem condições de crescer, pode estar se prejudicando irreparavelmente. Observem que ele iniciou seu mandato com uma atuação louvável, ajudando a impedir o fechamento da Escola Helena Branco, depois apresentou um excelente projeto de estágios no setor público, agora é avaliado por algo que não está minimamente preparado para exercer. Ainda que ele se julgue em condições de ser líder do prefeito, sua atuação já provou o contrário, e a cidade como o prefeito, não podem esperar que o meu amigo continue errando para aprender, senão aonde vamos parar? O próprio Renato, creio, saberá compreender que esse não é o momento para ele ser o líder do prefeito.
Comeu mosca
Na última reunião tinha um projeto em pauta que transformava o anexo da Escola Municipal Genésio C. Cairo, que funciona em um local bem distante da sede, em uma nova escola com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça. Entretanto, o projeto empacou por uma pequena confusão na comunicação. No seu debate o vereador, Caio Dutra que é membro da Comissão que deu o parecer favorável ao projeto, depreendeu da fala do vereador Reginaldo Tristeza uma informação que considerou impeditiva para o avanço da matéria.
Fez-se confusão entre o que seria o desmembramento da escola, com uma pendência judicial que há com um terreno ao lado da sede que será usado no futuro para ampliá-la. Aí numa questão de ordem, Caio Dutra, comunica ao presidente que iria retirar o parecer favorável a tramitação da matéria, o que impediria, como impediu, o seu prosseguimento.
Porém, nesse instante vacilou o meu amigo e líder do prefeito Renato Gomes, porque ao invés de também, naquele instante, levantar uma questão de ordem e explicar que estava havendo uma confusão, não, comeu mosca, perdendo o time. Assim, quando acordou para a questão e se pôs a explicar, já era tarde demais, o presidente já havia deferido o pedido de Caio Dutra para retirar a matéria de pauta. Quer dizer, nesse caso, não era uma questão de o líder que, inclusive educador e está bem inteirado do assunto para explicar-argumentar, mas de não ter tido a atenção devida com a dinâmica legislativa.
Problemas no dia-a-dia
Na foto a Diretora da escola, Sra. Patrícia Maura Machado, que apesar do belo sorriso, teve frustrado o seu desejo de resolver a questão, que tanto tem a atrapalhado no dia-a-dia da direção. Me disse: imagine Leonardo, quando uma criança, por exemplo, sofre um acidente e eu tenho que sair do bairro Brasília e chegar no Progresso para levá-la ao médico? É Patrícia, os culpados são o meu amigo Renato Gomes e o prefeito Maroca.
Um comentário:
Concordo com suas colocações e aproveito para acrescentar que é louvável a coragem e a lealdade do Renato e que eu, mesmo não sendo sua eleitora, trago comigo um enorne apreço e admiração por ele. Também espero que ele não se queime...
Leonardo vc não tira disto tudo que talvez o citado verador esteja mal assessorado?
Um abraço
Postar um comentário