Sustentabilidade trata de "suprir as necessidades da geração presente, sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". E é por não ter suprida as suas necessidades do hoje que o conceito de sustentabilidade e, sobretudo, a prática da sustentabilidade em Sete Lagoas não se sustenta.
Em tudo que se lê e se fala a respeito de sustentabilidade diz-se “temos que preservar a água esse nosso bem tão precioso.” Acontece que não podemos preservar o que não temos. E Sete Lagoas é uma dos lugares do Brasil em que mais a população tem que comprar água mineral para se sustentar. Assim, a primeira tarefa que a sociedade tem é de suprir “as suas necessidades do hoje”. Aliás, o atendimento das necessidades básicas de uma sociedade é a base para sua evolução. Alguém só começa a se preocupar, por exemplo, em satisfazer suas necessidades culturais se tiver suas necessidades alimentares satisfeitas.
E como diz o texto do Manuelzão “Somente por meio da cultura seremos capazes de criar uma nova mentalidade civilizatória que permita a existência de rios vivos, da biodiversidade e de uma nova concepção de promoção de saúde, da vida e de solidariedade socioambiental planetária.”
É por isso, também, que Sete Lagoas não tem feito sua parte.
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