quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sete Lagos uma revolução em curso 2 – Um paradoxo revolucionário

Afetada pela crise e beneficiada pela chegada de novas empresas Sete Lagoas passa por uma revolução. E é esse contexto paradoxal que vai levar a revolução de hábitos e costumes que, por sua vez, realimenta a própria revolução econômica.

Temos de um lado a destruição de milhares de empregos primários, o fim de muitas industrias guseiras; de outro vem a oferta de milhares de empregos de alto valor e a instalação de empresas de ponta. Por si, essa transformação é capaz de provocar um conflito revolucionário na cidade como um todo em cada cidadão em particular.

Ao mesmo tempo olha-se é vê um oceano de oportunidades, olha de novo e vê uma imensa montanha que precisa escalada para sobrevir nesse grande mar. Esta é a revolução em curso que todos, sem exceção, teremos que enfrentar e o poder público e a sociedade tem o dever de dar as mãos aos mais frágeis, para que Sete Lagoas “caminhe para frente sem deixar ninguém para atrás”.

Essa revolução que a cada dia está mais próxima de nós, com a transformação dos projetos em realidade, pode ser impulsionada por nós. Além darmos as mãos àquele operário que sempre trabalhou com ferro gusa e teve o seu posto de trabalho, não suspenso temporariamente, mas eliminado definitivamente. Podemos planejar um novo futuro aproveitando-nos da “nova” cidade que está nascendo economicamente. Com a revolução que destrói e cria esse novo lugar.

E como disse muito bem Paredão em seu artigo abaixo: “Agora, todos os setelagoanos sentiram o quanto é importante a diversificação de nossa economia e, por isso, devemos copiar municípios como Itaúna e Divinópolis, que nos idos de 1960 eram as duas principais cidades que se sustentavam através do seu parque guseiro.”

Sim, podemos copiá-los e ir além aproveitando-se tanto das oportunidades geradas com estes novos investimentos como de nossa posição geográfica estratégica. Nesse sentido, é bom também darmos as mãos as nossas cidades vizinhas, para que todos avancem. E aqui vale sublinhar a iniciativa do vereador Duílio de Castro que vai nesse rumo, articulação dos municípios para suas melhorias. Porque se olharmos bem veremos que estamos no centro do centro. Explico-me.

Estamos entre a Betim e o Aeroporto; entre Belo Horizonte e Curvelo somos área central da região mais rica do estado. O que não podemos como disse um leitor é enfiar a cabeça num buraco, e assim fugirmos do nosso destino que exercer efetiva liderança. Sete Lagoas não pode ser apenas parte do problema, tem que liderar a solução.

Por falar em problema me disse uma fonte que teremos novidades, em breve, em relação a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Esperemos para ver se é mesmo solução ou mais um paliativo que só retarda, engana, quando não, piora o problema. Mas, adiante. Prossigo no próximo post retomando fio da meada lá do primeiro parágrafo e faço as correções, ainda estou em BH, escrevendo picado entre uma reunião e outra. Já continuo.

2 comentários:

L! Gonçalves disse...

Não nego a importância da instalação de mais uma industria do porte da fábrica da AMBEV, para a geração de empregos, neste momento de crise econômica, com a geração de empregos e aumento da arrecadação municipal. Mas não devemos fazer tanto alerde pois que não se lembra da chegada da IVECO a alguns anos atrás??? revolução histórica, volume de arrecadação, empregos, melhoria na condição social da população... e o q temos agora? Temos q considerar 7L uma cidade estrategica para os grandes negócios capitalistas, investimentos,significam lucros, e neste caso estamos falando da AMBEV, empresa que tem uma agressiva forma de trabalho.
Mas fica a satisfação de ver 7L avançar apesar dos retrocesso constantes que vemos no dia a dia da cidade...

Anônimo disse...

OLA LEONARDO SENTIMOS SUA FALTA ONTEM ESPERAMOS QUE ESTEJA BEM!!!
CÂMARA MUNICIPAL DE SETE LAGOAS