A Câmara aprovou projeto que permite a eleição de diretores e vices nas escolas municipais. E o mais importante foi que teve participação relevante na construção do projeto como resaltou antecipadamente em entrevista a secretária de Educação, Maria Lisboa (foto). Que também destacou a contribuição significativa dos diretores e sindicatos ( SindUte, UNSP). Essa medida de democratização que era sonhada a muito nasce assim, como direi?, de uma forma democratica. É democrácia construindo democracia.
Alem de não ser imposta pelo Executivo a Câmara através dos vereadores Renato Gomes e Claudinei Dias participou da formulação. Esse processo de coresponsabilidade enriquesse os projetos e eleva substâncialmente o papel do legislativo, que não se limita aprovar ou reprovar, mas pode, dessa forma, colaborar decisivamente para o desenvolvimento da cidade.
E ao liderar esse precesso de construção à quatro mãos a secretária de Educação prova assim o que diz: "o eixo norteador da minha atuação é a democratização da sociedade como um todo e acho que o Legislativo é peça fundamental no processo democrático."
Maria Lisboa conduz com extrema maestria a questão ao descentralizar a Educação com normas claras e construídas coletivamente. Sua estratégia garante três coisas fundamentais: adesão, autonomia e democratização verdadeira, o que se faz com normas claras. São estas normas que vão garantir a estabiliade e uniformidade do funcionamento das escolas, não fosse assim ficaram sujeitas ao humor do dirigente de plantão.
A sua estratégia de descentralização tem um outro ponto fundamental. E qual ponto é esse? Ela está invertendo o processo, colocando as Escolas como o centro da educação e a Secretaria como o apoio. Esse é um passo fundamental para conseguir a qualidade na sala de aula, uma vez que ela sinaliza que a "operação" deve ser o centro não a secretária. Apesar de ser um exemplo corporativo, essa mesma media implantada na GE America, colocando a matriz a serviço das operações foi uma das iniciativas mais importantes para transformar a corporação na maior e melhor empresa Americana em termos de prática de gestão.
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