(data certa: quarta-feira, 24/06)
O Globo
CUIABÁ e SÃO PAULO - Reportagem de Anselmo Carvalho Pinto e Tatiana Farah na edição desta quarta em O GLOBO mostra que o procurador da República Mario Lucio Avelar pediu à Justiça Federal de Cuiabá a quebra do sigilo telefônico do gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras, Wilson Santarosa, em 2006. Avelar quer investigar contratos da estatal com a NM Engenharia, para saber se há ligação entre a empresa e o chamado "dossiê dos aloprados". Petistas foram indiciados por terem tentado vender documentos, na campanha eleitoral de 2006, para tentar envolver tucanos com a fraude na venda de ambulâncias superfaturadas.
Avelar pede que a Polícia Federal quebre o sigilo dos telefones em nome de Santarosa, de 1º de agosto a 15 setembro de 2006, época da negociação do dossiê. Também requisitou a quebra do sigilo das linhas em nome de Paulo Eduardo Nave Maramaldo e de sua empresa, a NM Engenharia e Anticorrosão, que presta serviço à Petrobras. E sugere que a PF identifique todos os contratos entre a estatal e a empresa.
De 1] a 15 de setembro de 2006, Santarosa e Hamilton Lacerda, então assessor da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo do estado, trocaram 16 telefonemas. Lacerda foi considerado, pela PF, o articulador da compra do dossiê e indiciado no inquérito, assim como Gedimar Passos e Valdebran Padilha, presos num hotel de São Paulo com R$ 1,7 milhão. O dinheiro seria usado para comprar o dossiê de Luiz Antonio Vedoin, dono da Planan, principal empresa do esquema da máfia das ambulâncias.
O Globo
CUIABÁ e SÃO PAULO - Reportagem de Anselmo Carvalho Pinto e Tatiana Farah na edição desta quarta em O GLOBO mostra que o procurador da República Mario Lucio Avelar pediu à Justiça Federal de Cuiabá a quebra do sigilo telefônico do gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras, Wilson Santarosa, em 2006. Avelar quer investigar contratos da estatal com a NM Engenharia, para saber se há ligação entre a empresa e o chamado "dossiê dos aloprados". Petistas foram indiciados por terem tentado vender documentos, na campanha eleitoral de 2006, para tentar envolver tucanos com a fraude na venda de ambulâncias superfaturadas.
Avelar pede que a Polícia Federal quebre o sigilo dos telefones em nome de Santarosa, de 1º de agosto a 15 setembro de 2006, época da negociação do dossiê. Também requisitou a quebra do sigilo das linhas em nome de Paulo Eduardo Nave Maramaldo e de sua empresa, a NM Engenharia e Anticorrosão, que presta serviço à Petrobras. E sugere que a PF identifique todos os contratos entre a estatal e a empresa.
De 1] a 15 de setembro de 2006, Santarosa e Hamilton Lacerda, então assessor da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo do estado, trocaram 16 telefonemas. Lacerda foi considerado, pela PF, o articulador da compra do dossiê e indiciado no inquérito, assim como Gedimar Passos e Valdebran Padilha, presos num hotel de São Paulo com R$ 1,7 milhão. O dinheiro seria usado para comprar o dossiê de Luiz Antonio Vedoin, dono da Planan, principal empresa do esquema da máfia das ambulâncias.
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