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Pela primeira vez, uma mulher "intocável", a menor casta social na Índia, foi eleita para presidir o Parlamento do país. Meira Kumar, de 64 anos, que era a única candidata, foi designada nesta quarta-feira pela nova Câmara Baixa do Parlamento, a Assembleia do Povo, que tomou posse após as eleições legislativas de abril e maio, que tiveram a vitória do Partido do Congresso do primeiro-ministro Manmohan Singh.
Integrante da comunidade dos "dalits" ("oprimidos"), Kumar foi deputada cinco vezes. Ela é uma diplomata de carreira que entrou para a política em 1985. Nas eleições legislativas que aconteceram de 16 de abril a 13 de maio, foi reeleita por sua circunscrição do estado pobre de Bihar, leste do país. Após a eleição para a presidência do Parlamento, Kumar saudou o "momento histórico" para a Índia e para ela.
A Índia, considerada "a maior democracia do mundo", já teve um presidente "intocável", K.R Narayanan, e o estado de maior população, Uttar Pradesh, é governado pela líder do Bahujan Samaj (BSP, Partido da Sociedade Dalit), Mayawati Kumari, que sonha com o cargo de primeira-ministra. Os indianos "dalits", considerados cidadãos sem casta ou da menor casta social, são 165 milhões de pessoas dos 1,17 bilhão de habitantes da Índia.
Eles têm dificuldades para conseguir trabalho, casa e de acesso à educação. Apesar da lei proibir a discriminação por casta, os atos de violência e abusos são frequentes contra os hindus de castas inferiores. A Constituição indiana de 1950 aboliu o caráter de "intocável", mas a ONU advertiu em 2007 que de fato a segregação prossegue no país.
Pela primeira vez, uma mulher "intocável", a menor casta social na Índia, foi eleita para presidir o Parlamento do país. Meira Kumar, de 64 anos, que era a única candidata, foi designada nesta quarta-feira pela nova Câmara Baixa do Parlamento, a Assembleia do Povo, que tomou posse após as eleições legislativas de abril e maio, que tiveram a vitória do Partido do Congresso do primeiro-ministro Manmohan Singh.
Integrante da comunidade dos "dalits" ("oprimidos"), Kumar foi deputada cinco vezes. Ela é uma diplomata de carreira que entrou para a política em 1985. Nas eleições legislativas que aconteceram de 16 de abril a 13 de maio, foi reeleita por sua circunscrição do estado pobre de Bihar, leste do país. Após a eleição para a presidência do Parlamento, Kumar saudou o "momento histórico" para a Índia e para ela.
A Índia, considerada "a maior democracia do mundo", já teve um presidente "intocável", K.R Narayanan, e o estado de maior população, Uttar Pradesh, é governado pela líder do Bahujan Samaj (BSP, Partido da Sociedade Dalit), Mayawati Kumari, que sonha com o cargo de primeira-ministra. Os indianos "dalits", considerados cidadãos sem casta ou da menor casta social, são 165 milhões de pessoas dos 1,17 bilhão de habitantes da Índia.
Eles têm dificuldades para conseguir trabalho, casa e de acesso à educação. Apesar da lei proibir a discriminação por casta, os atos de violência e abusos são frequentes contra os hindus de castas inferiores. A Constituição indiana de 1950 aboliu o caráter de "intocável", mas a ONU advertiu em 2007 que de fato a segregação prossegue no país.
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