O Tempo:
Depois de uma queda de braço entre Câmara Municipal e Prefeitura de Belo Horizonte, que terminou com a aprovação do Código de Obras, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e vereadores se encontraram ontem para uma confraternização. Lacerda admitiu que houve “sobressaltos” na relação entre Executivo e Legislativo municipais, mas os considerou “naturais”. Ele fez uma avaliação positiva dos trabalhos durante o primeiro semestre de 2009.
Na sede da prefeitura, Lacerda agradeceu a aprovação de projetos como o Código de Obras e os referentes à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.
“Foi bastante produtivo o primeiro semestre (na Câmara). Nossa intenção foi manter uma relação direta com os vereadores e dizer o que era possível e o que não era possível fazer”, afirmou.
O ponto que gerou maior tensão entre a Câmara e a prefeitura ocorreu antes da aprovação do Código de Obras. Segundo informações de bastidores, alguns vereadores teriam ficado insatisfeitos com a manifestação de Lacerda pedindo celeridade na aprovação da matéria e a retirada de algumas das mais de cem emendas apresentadas ao projeto.
Uma outra crítica feita a Lacerda por parte dos vereadores, mas de forma velada, seria a demora para nomeação dos cargos de terceiro escalão da administração municipal. Ontem, o prefeito voltou a negar a situação de tensão. “Foi feito um pouco de barulho acerca dessa questão. Na verdade, foi muita fumaça para pouco fogo”, declarou.
Apesar da manifestação em favor do desempenho da Câmara, o prefeito acredita que o Código de Obras, aprovado na segunda-feira, precisa de algumas alterações. “O Código de Obras não saiu perfeito e temos pontos a serem aperfeiçoados. Tínhamos identificado algumas poucas dezenas de emendas úteis para o projeto, mas o alto número (de emendas) apresentado impedia a discussão do mérito de cada uma. Preferimos lutar pela aprovação da proposta original e vamos apresentar ajustes pontuais, com emendas que entendemos ser úteis ao projeto”, afirmou o prefeito.
Marcio Lacerda já faz prognósticos para o segundo semestre deste ano, quando serão retomadas as votações. De acordo com o prefeito, o Plano Diretor, a Lei de Uso e Ocupação do Solo e Código de Posturas já estão sendo discutidos. “Estamos fazendo um trabalho intenso nesses itens para que possamos apresentar uma proposta bem discutida com a sociedade civil”, afirmou.
Os vereadores entram oficialmente em recesso em julho e retornam em 3 de agosto.(Guilherme Ibraim)
Depois de uma queda de braço entre Câmara Municipal e Prefeitura de Belo Horizonte, que terminou com a aprovação do Código de Obras, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e vereadores se encontraram ontem para uma confraternização. Lacerda admitiu que houve “sobressaltos” na relação entre Executivo e Legislativo municipais, mas os considerou “naturais”. Ele fez uma avaliação positiva dos trabalhos durante o primeiro semestre de 2009.
Na sede da prefeitura, Lacerda agradeceu a aprovação de projetos como o Código de Obras e os referentes à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.
“Foi bastante produtivo o primeiro semestre (na Câmara). Nossa intenção foi manter uma relação direta com os vereadores e dizer o que era possível e o que não era possível fazer”, afirmou.
O ponto que gerou maior tensão entre a Câmara e a prefeitura ocorreu antes da aprovação do Código de Obras. Segundo informações de bastidores, alguns vereadores teriam ficado insatisfeitos com a manifestação de Lacerda pedindo celeridade na aprovação da matéria e a retirada de algumas das mais de cem emendas apresentadas ao projeto.
Uma outra crítica feita a Lacerda por parte dos vereadores, mas de forma velada, seria a demora para nomeação dos cargos de terceiro escalão da administração municipal. Ontem, o prefeito voltou a negar a situação de tensão. “Foi feito um pouco de barulho acerca dessa questão. Na verdade, foi muita fumaça para pouco fogo”, declarou.
Apesar da manifestação em favor do desempenho da Câmara, o prefeito acredita que o Código de Obras, aprovado na segunda-feira, precisa de algumas alterações. “O Código de Obras não saiu perfeito e temos pontos a serem aperfeiçoados. Tínhamos identificado algumas poucas dezenas de emendas úteis para o projeto, mas o alto número (de emendas) apresentado impedia a discussão do mérito de cada uma. Preferimos lutar pela aprovação da proposta original e vamos apresentar ajustes pontuais, com emendas que entendemos ser úteis ao projeto”, afirmou o prefeito.
Marcio Lacerda já faz prognósticos para o segundo semestre deste ano, quando serão retomadas as votações. De acordo com o prefeito, o Plano Diretor, a Lei de Uso e Ocupação do Solo e Código de Posturas já estão sendo discutidos. “Estamos fazendo um trabalho intenso nesses itens para que possamos apresentar uma proposta bem discutida com a sociedade civil”, afirmou.
Os vereadores entram oficialmente em recesso em julho e retornam em 3 de agosto.(Guilherme Ibraim)
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