Prefeito aposta em recursos da Copa de 2014 para viabilizar o projeto de PPP
Amália Goulart e Guilherme Ibraim
O governador Aécio Neves (PSDB) cobrou ontem do governo federal uma posição sobre os escassos repasses para o metrô de Belo Horizonte, o que, na avaliação dele, é consequência da falta de sintonia entre a União e os Estados. Já o prefeito Marcio Lacerda (PSB) disse que aguarda um convite do governo Lula para tratar do assunto.
As declarações vieram após O TEMPO revelar os dados de um relatório da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), segundo o qual o sistema da capital mineira poderá contar com apenas R$ 19,32 milhões neste ano e nada em 2010. A verba faz parte do montante de R$ 35,3 milhões prometido para o período de 2007 a 2010 e é o menor destinado a um metrô operado pela CBTU.
"Nossa capital recebeu menos recursos que capitais com população muitas vezes menor que a de Belo Horizonte", reclamou Aécio Neves, que citou outros projetos que também recebem recursos pífios da União.
Segundo o governador, o metrô deveria ser uma das prioridades do governo federal, mas não existe, de acordo com ele, qualquer sinal de agilidade. "Na verdade, o que não tem havido é uma sintonia maior entre os Estados e a União. Algumas obras são definidas pela União sem uma convergência com os projetos estaduais", alegou.
Mais cauteloso, mas não menos desapontado, Lacerda disse que a CBTU tem consciência de que é necessário um aporte volumoso para a ampliação do metrô.
"A CBTU sabe que a ampliação do metrô, do jeito que a cidade gostaria, custa alguns bilhões, pode chegar a R$ 4 bilhões." Segundo ele, agora, o foco deve ir para novas negociações, visando verbas que devem ser liberadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade.
Rotina. Lacerda disse que vai a Brasília periodicamente requisitar recursos para o trem urbano da capital e tentar liberar o projeto de Parceria Público Privada (PPP), uma antiga reivindicação do município e do Estado.
Ele informou que a União prometeu convocar prefeitos e governadores, ainda neste mês, para discutir a liberação de recursos para obras viárias nas cidades-sede da Copa de 2014.
O prefeito contou que recebeu "a sinalização" de que "deve vir alguma coisa" para o metrô com o PAC da Mobilidade. "Esperamos que o valor que seja liberado para o metrô nos possibilite fazer a PPP". Além do trem urbano, ele contou que espera verbas para obras nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Pedro II e Carlos Luz.
Amália Goulart e Guilherme Ibraim
O governador Aécio Neves (PSDB) cobrou ontem do governo federal uma posição sobre os escassos repasses para o metrô de Belo Horizonte, o que, na avaliação dele, é consequência da falta de sintonia entre a União e os Estados. Já o prefeito Marcio Lacerda (PSB) disse que aguarda um convite do governo Lula para tratar do assunto.
As declarações vieram após O TEMPO revelar os dados de um relatório da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), segundo o qual o sistema da capital mineira poderá contar com apenas R$ 19,32 milhões neste ano e nada em 2010. A verba faz parte do montante de R$ 35,3 milhões prometido para o período de 2007 a 2010 e é o menor destinado a um metrô operado pela CBTU.
"Nossa capital recebeu menos recursos que capitais com população muitas vezes menor que a de Belo Horizonte", reclamou Aécio Neves, que citou outros projetos que também recebem recursos pífios da União.
Segundo o governador, o metrô deveria ser uma das prioridades do governo federal, mas não existe, de acordo com ele, qualquer sinal de agilidade. "Na verdade, o que não tem havido é uma sintonia maior entre os Estados e a União. Algumas obras são definidas pela União sem uma convergência com os projetos estaduais", alegou.
Mais cauteloso, mas não menos desapontado, Lacerda disse que a CBTU tem consciência de que é necessário um aporte volumoso para a ampliação do metrô.
"A CBTU sabe que a ampliação do metrô, do jeito que a cidade gostaria, custa alguns bilhões, pode chegar a R$ 4 bilhões." Segundo ele, agora, o foco deve ir para novas negociações, visando verbas que devem ser liberadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade.
Rotina. Lacerda disse que vai a Brasília periodicamente requisitar recursos para o trem urbano da capital e tentar liberar o projeto de Parceria Público Privada (PPP), uma antiga reivindicação do município e do Estado.
Ele informou que a União prometeu convocar prefeitos e governadores, ainda neste mês, para discutir a liberação de recursos para obras viárias nas cidades-sede da Copa de 2014.
O prefeito contou que recebeu "a sinalização" de que "deve vir alguma coisa" para o metrô com o PAC da Mobilidade. "Esperamos que o valor que seja liberado para o metrô nos possibilite fazer a PPP". Além do trem urbano, ele contou que espera verbas para obras nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Pedro II e Carlos Luz.
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