Para ministro, o PMDB precisa fazer uma revisão do quadro eleitoral
Por Amália Goulart, O Tempo:
O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), disse ontem que seu partido não tem compromisso com o PT, no que diz respeito à política de alianças estaduais e até mesmo à nacional, em 2010. O ministro pressionou os petistas, alegando que a legenda está próxima ao PSDB em vários Estados, inclusive em Minas Gerais, onde ele tenta o apoio petista para sua candidatura ao Palácio da Liberdade. Costa se reuniu ontem com o governador Aécio Neves (PSDB).
Ao comentar a posição do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB), de que a legenda poderia liberar as alianças nos Estados, Costa disse que os tucanos podem compor com os peemedebistas pelo país afora. "É uma posição inteligente até porque o PMDB tem excelentes relações com o governador Aécio Neves. O mesmo ocorre em vários outros Estados", afirmou. PT e PMDB travam uma batalha para construir alianças nos Estados. No plano nacional, a legenda caminha com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e estaria tentando negociar o apoio petista em algumas unidades da federação em troca do apoio à aliança para eleger a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Mas, segundo Costa, o próprio Lula já disse que as legendas da base não têm compromisso eleitoral com o PT.
"A posição do próprio presidente da República é de que nunca houve compromisso com os partidos da base aliada e que esses partidos, que hoje compõem o apoio do governo do presidente Lula, não estão obrigados a fazer coligações no futuro", afirmou.
Por Amália Goulart, O Tempo:
O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), disse ontem que seu partido não tem compromisso com o PT, no que diz respeito à política de alianças estaduais e até mesmo à nacional, em 2010. O ministro pressionou os petistas, alegando que a legenda está próxima ao PSDB em vários Estados, inclusive em Minas Gerais, onde ele tenta o apoio petista para sua candidatura ao Palácio da Liberdade. Costa se reuniu ontem com o governador Aécio Neves (PSDB).
Ao comentar a posição do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB), de que a legenda poderia liberar as alianças nos Estados, Costa disse que os tucanos podem compor com os peemedebistas pelo país afora. "É uma posição inteligente até porque o PMDB tem excelentes relações com o governador Aécio Neves. O mesmo ocorre em vários outros Estados", afirmou. PT e PMDB travam uma batalha para construir alianças nos Estados. No plano nacional, a legenda caminha com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e estaria tentando negociar o apoio petista em algumas unidades da federação em troca do apoio à aliança para eleger a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Mas, segundo Costa, o próprio Lula já disse que as legendas da base não têm compromisso eleitoral com o PT.
"A posição do próprio presidente da República é de que nunca houve compromisso com os partidos da base aliada e que esses partidos, que hoje compõem o apoio do governo do presidente Lula, não estão obrigados a fazer coligações no futuro", afirmou.
Revisão. O ministro disse que está trabalhando para que a cúpula peemedebista faça uma revisão do quadro eleitoral, no sentido de levar em conta um possível apoio à candidatura de Aécio Neves, caso ele ganhe a disputa interna no ninho tucano pela vaga de candidato à Presidência da República, o que mudaria o cenário em Minas Gerais. "Estou trabalhando para que meu partido não feche questão neste momento, principalmente ao governo de Minas Gerais. Da mesma forma, em âmbito nacional", afirmou. "Vejo que realmente temos que começar a contemplar um quadro bem diferente nestes próximos meses porque entendo que o governador Aécio Neves está disposto a participar de prévias em janeiro do ano que vem e tem muita possibilidade de vencer", completou.
Nos bastidores, as declarações de Costa são vistas como uma forma de pressionar o PT a compor uma chapa, encabeçada por ele, ao governo de Minas. Os petistas tem dois pré-candidatos: o ex-prefeito Fernando Pimentel e o ministro de Combate à Fome, Patrus Ananias. Costa afirmou que, em Minas, é favorável a um único palanque da base."Não gosto de dois palanques. Palanque é um só." Continue lendo
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