Por Amália Goulart, O Tempo:
O ex-presidente Itamar Franco voltou à cena política ao se filiar, ontem, ao PPS, ocasião em que lançou o governador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República e admitiu uma candidatura sua a um cargo eletivo em 2010. "No campo das oposições só há uma candidatura efetivamente colocada, a do governador Aécio Neves", disse.
A filiação de Itamar foi feita em um evento que reuniu Aécio e líderes tucanos, do DEM e de sua nova legenda. O ex-presidente insistiu em dizer que seu futuro político era incerto, mas o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, sinalizou que a melhor opção para Itamar seria uma candidatura ao Senado. "Ele tem aqui em Minas a condição de ser candidato ao Senado", afirmou Freire.
Comparando sua vida política a um jogo de futebol, o ex-presidente afirmou que passou da arquibancada para o banco de reservas e que seu futuro político dependerá do técnico. "Vai depender do técnico. Ainda estou no banco de reservas. Este é um processo político. Ainda não é eleitoral", afirmou. Segundo ele, a definição sobre o cargo que pode disputar depende dos rumos que Aécio irá tomar e da decisão de seu novo partido em relação ao cenário eleitoral.
O governador pode ser candidato ao Senado. Nos bastidores, nesse caso, Itamar poderia ser vice-candidato a presidente da República em uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB). O ex-presidente negou ontem ter a intenção de ser vice de Serra. "O único candidato que temos é o governador Aécio. Como posso dizer então que sou candidato a vice (de Serra)?" questionou. Para viabilizar a candidatura de Itamar ao Senado, como deseja Freire, Aécio teria que se candidatar à Presidência.
Se os rumos de seu futuro político são incertos, a certeza que Itamar tem é que fará oposição ferrenha ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse que estava cansado dos discursos do presidente e criticou o pacto federativo que, segundo o ex-presidente, coloca "Estados e municípios em situação constrangedora". Itamar foi acompanhado por Freire e Aécio. "O que existe no Brasil é a podridão", disse o presidente do PPS.
O ex-presidente Itamar Franco voltou à cena política ao se filiar, ontem, ao PPS, ocasião em que lançou o governador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República e admitiu uma candidatura sua a um cargo eletivo em 2010. "No campo das oposições só há uma candidatura efetivamente colocada, a do governador Aécio Neves", disse.
A filiação de Itamar foi feita em um evento que reuniu Aécio e líderes tucanos, do DEM e de sua nova legenda. O ex-presidente insistiu em dizer que seu futuro político era incerto, mas o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, sinalizou que a melhor opção para Itamar seria uma candidatura ao Senado. "Ele tem aqui em Minas a condição de ser candidato ao Senado", afirmou Freire.
Comparando sua vida política a um jogo de futebol, o ex-presidente afirmou que passou da arquibancada para o banco de reservas e que seu futuro político dependerá do técnico. "Vai depender do técnico. Ainda estou no banco de reservas. Este é um processo político. Ainda não é eleitoral", afirmou. Segundo ele, a definição sobre o cargo que pode disputar depende dos rumos que Aécio irá tomar e da decisão de seu novo partido em relação ao cenário eleitoral.
O governador pode ser candidato ao Senado. Nos bastidores, nesse caso, Itamar poderia ser vice-candidato a presidente da República em uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB). O ex-presidente negou ontem ter a intenção de ser vice de Serra. "O único candidato que temos é o governador Aécio. Como posso dizer então que sou candidato a vice (de Serra)?" questionou. Para viabilizar a candidatura de Itamar ao Senado, como deseja Freire, Aécio teria que se candidatar à Presidência.
Se os rumos de seu futuro político são incertos, a certeza que Itamar tem é que fará oposição ferrenha ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse que estava cansado dos discursos do presidente e criticou o pacto federativo que, segundo o ex-presidente, coloca "Estados e municípios em situação constrangedora". Itamar foi acompanhado por Freire e Aécio. "O que existe no Brasil é a podridão", disse o presidente do PPS.
PPS defende chapa puro-sangue do PSDB
O governador Aécio Neves (PSDB) pediu ontem a manutenção da aliança dos tucanos com o PPS nos planos nacional e estadual. "O Brasil precisa desta aliança", afirmou. Em contrapartida, o presidente nacional do partido, deputado Roberto Freire, disse que a legenda quer ganhar a eleição presidencial apoiando uma chapa puro-sangue do PSDB à Presidência da República. Segundo ele, unir Aécio e o governador paulista José Serra em uma mesma composição seria a maneira mais forte para enfrentar a candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT). "O PPS não luta por cargo nenhum nesta chapa. O mais importante é ter uma chapa majoritária com o que tem de melhor e mais representativo para enfrentar este governo", disse. (AG)
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