Por Amália Goulart, no O Tempo. Comento abaixo afinal está na hora de olharmos os grandes lances e depois suas influências locais:
O PMDB deve liberar os diretórios estaduais do partido para formalizarem alianças nas eleições de 2010 com as legendas que estão mais próximas da sigla em cada Estado. Isto significa que a fidelidade peemedebista ao PT pode ocorrer apenas no plano nacional. Na esfera do pleito de governadores, o partido estaria liberado para compor com outras legendas, inclusive as de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o PSDB.
A informação é do presidente nacional do PMDB e presidente da Câmara, deputado federal Michel Temer (SP). "Quem vai decidir é a convenção nacional, mas hoje não existe a chamada verticalização. Então pode haver, por exemplo, uma decisão nacional e outra decisão no plano local: liberar os Estados", afirmou, lembrando que a legislação que vigorou no pleito de 2006 impedia que as alianças estaduais fossem diferentes da nacional, o que não ocorre hoje. "Inexistindo a verticalização, nada impede que haja eventualmente uma decisão de apoio nacional e outro tipo de aliança aqui nos Estados", insistiu Temer.
Minas.
O PMDB deve liberar os diretórios estaduais do partido para formalizarem alianças nas eleições de 2010 com as legendas que estão mais próximas da sigla em cada Estado. Isto significa que a fidelidade peemedebista ao PT pode ocorrer apenas no plano nacional. Na esfera do pleito de governadores, o partido estaria liberado para compor com outras legendas, inclusive as de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o PSDB.
A informação é do presidente nacional do PMDB e presidente da Câmara, deputado federal Michel Temer (SP). "Quem vai decidir é a convenção nacional, mas hoje não existe a chamada verticalização. Então pode haver, por exemplo, uma decisão nacional e outra decisão no plano local: liberar os Estados", afirmou, lembrando que a legislação que vigorou no pleito de 2006 impedia que as alianças estaduais fossem diferentes da nacional, o que não ocorre hoje. "Inexistindo a verticalização, nada impede que haja eventualmente uma decisão de apoio nacional e outro tipo de aliança aqui nos Estados", insistiu Temer.
Minas.
Segundo ele, em Minas Gerais, por exemplo, serão as costuras locais que irão indicar se PT e PMDB caminharão juntos em 2010. "Isto (aliança entre os dois partidos) vai depender das condições locais", afirmou.
No Estado, os ministro Hélio Costa (PMDB) e Patrus Ananias (PT) são pré-candidatos e discutem a composição de uma chapa. O ex-prefeito Fernando Pimentel também é pré-candidato do PT e abriu o diálogo com a bancada estadual peemedebista.
Ontem, porém, Costa mostrou que está disposto a excluir Pimentel das negociações com o PMDB local. "Os entendimentos caminham muito melhor quando estamos falando com a ala do PT do ministro Patrus Ananias. Até porque é uma proposta de aliança do PT, do Patrus Ananias, com o PMDB. Não é uma atitude pessoal, de candidaturas irreversíveis", alfinetou Costa, que alega ainda que Pimentel está conversando apenas com poucos deputados peemedebistas.
O presidente estadual do PT, Reginaldo Lopes, saiu em defesa do ex-prefeito. Segundo ele, a declaração de Costa "é um erro estratégico". "Me desculpe o ministro, mas isto é um grande erro. Ele (Costa) poderá ser candidato. E, se for, será de todo o partido. Ele não pode querer ser candidato de parte do PT e menos ainda impor o candidato do PT. Este não é o melhor diálogo", defendeu Lopes.
No Estado, os ministro Hélio Costa (PMDB) e Patrus Ananias (PT) são pré-candidatos e discutem a composição de uma chapa. O ex-prefeito Fernando Pimentel também é pré-candidato do PT e abriu o diálogo com a bancada estadual peemedebista.
Ontem, porém, Costa mostrou que está disposto a excluir Pimentel das negociações com o PMDB local. "Os entendimentos caminham muito melhor quando estamos falando com a ala do PT do ministro Patrus Ananias. Até porque é uma proposta de aliança do PT, do Patrus Ananias, com o PMDB. Não é uma atitude pessoal, de candidaturas irreversíveis", alfinetou Costa, que alega ainda que Pimentel está conversando apenas com poucos deputados peemedebistas.
O presidente estadual do PT, Reginaldo Lopes, saiu em defesa do ex-prefeito. Segundo ele, a declaração de Costa "é um erro estratégico". "Me desculpe o ministro, mas isto é um grande erro. Ele (Costa) poderá ser candidato. E, se for, será de todo o partido. Ele não pode querer ser candidato de parte do PT e menos ainda impor o candidato do PT. Este não é o melhor diálogo", defendeu Lopes.
Comento
Enquanto o PT subordina o interesse federal ao local o PMDB faz o inverso. Na falta de uma candidato natural - Dilma é uma invenção do Lula - e tendo pela frente uma parada torta, que se chama José Serra, muito a frente nas pesquisas, o PT já instituiu que o interesse nacional do partido vai se sobrepor aos regionais - estados. Mas o PMDB por seu lado faz o contrário, o que Michel Temer deixa escancarado acima.
Essa estratégia do PMDB é prejudicial aos interesses do PT. Na Bahia o pmdebista Gedel Vieira Lima já se afastou do partido do LULA, em São Paulo o PMDB está com o PSDB. Por sua vez como se vê o namoro começa a entrar em crise também por aqui. Se Pimentel ganhar a briga interna de Patrus dificilmente as legendas estarão unidas em Minas.
Bem, o jogo do PMDB é priorizar o local ao nacional; mas o PT nunca foi um partido de se sujeitar e abrir mão para os aliados, se pretende agir assim é sinal de medo e fraqueza.
Agora, o PMDB além de estar fazendo o seu jogo natural parece estar sentido o cheiro de carne queimada, e desta feita está desembarcando da canoa dilmista para entrar no barco serrista. 2010 tá aí.
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