Leiam a matéria da Folha, aqui está link de um bom artigo Pinotti sobre o PSF - Programa de Saúde da Família - que publiquei em novembro do ano passado no blog.
Por WANDERLEY PREITE SOBRINHO, na Folha Online
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lamentaram nesta quarta-feria a morte do "amigo" José Aristodemo Pinotti, morto hoje, aos 74 anos, vítima de um câncer de pulmão. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), e o ministro Nelson Jobim (Defesa) também foram ao velório.
Gilmar Mendes falou sobre Pinotti depois de ficar alguns minutos em frente ao corpo, que foi velado na Faculdade de Medicina da USP. Visivelmente emocionado, ele disse que conheceu o "amigo" ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. "O Brasil perde um grande homem e eu um amigo", disse o ministro se esforçando para não chorar. "Nós no STF frequentemente o consultávamos [...] Era um conselheiro permanente nessas causas de saúde."
Serra também comentou a morte do "amigo", seu secretário por duas vezes. O governador ressaltou a "dignidade" com que Pinotti resistiu à doença. "Eu nunca vi ninguém se comportar com essa dignidade, fibra quanto o Pinotti nessa fase da doença terrível, que, afinal, nos tirou de todos."
Segundo Kassab, a Secretaria da Mulher foi criada especialmente para ele. "Ainda recentemente tive um despacho com ele, que me apresentou uma série de ideias para aproveitar na prefeitura", disse. "Foi um extraordinário médico, figura humana exemplar."
Temer chegou no final do velório. Ele disse que almoçava com Pinotti "a cada dois, três meses". "Ele sempre se pautou por critérios éticos."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o representasse. Ele chegou, ficou boa parte do velório, mas foi embora sem falar com a imprensa.
Também participaram do velório o ex-governador paulista Orestes Quércia (PMDB), o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e secretários estaduais, como Aloysio Nunes (Casa Civil) e Luiz Roberto Barradas Barata (Saúde).
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