Atenção!!! Leitor não deixe de ler este post, nele trato do grave risco de CONTAMINAÇÃO DE GRIPE SUÍNA DURANTE A EXPOSETE, que vai reunir 100 mil pessoas. As autoridades locais foram bastante negligentes com o risco ao se atentar retardadamente para ameaça de transmissão. Leia o texto, considero este post um dos mais importantes do blog em todos os tempos.
Este Blog e a ETV acompanharam o Secretário de Saúde, Dr. José Orleans, no Sindicato Rural de Sete Lagoas. Entramos juntos com o Secretário e lá ele nos deu uma entrevista e depois fez algumas recomendações ao presidente da entidade, Sr. Jadir Maurício Lanza Rabelo, para tentar evitar a propagação do vírus da gripe suína H1N1 durante a Exposete. Recomendou-se, por exemplo, que os serviços de sons fossem utilizados para pedir que as pessoas mantivessem certa distância uns dos outros (é possível na Exposete?), se evitar beijar desconhecidos, que grávidas e pessoas gripadas não participassem da maior festa de nossa cidade. José Orleans demonstrou preocupação e até certa tensão com a realização do evento, chegando a ponderar que só não cancelaria a festa por ser ela realizada em local aberto.
Bem, estamos diante de uma situação bastante delicada e alguns fatos me chamaram atenção para o perigo. Eu questionei o presidente do sindicato Sr. Jadir se eles como organizadores haviam tomado alguma providência quanto ao risco de transmissão da gripe suína, ele me respondeu que não, revelando despreocupação com a ameaça da doença. Outro fato que me chamou muito atenção foi que somente nesta quarta-feira primeiro dia da festa, portanto, depois que ela já havia começado foi que o governo Maroca tomou a iniciativa de conversar com o sindicato organizador da festa sobre a epidemia. E como testemunha da ação me surpreendi tanto com atitude atrasada quanto com a forma como ela aconteceu. Ou seja, não foi uma reunião para definição de uma estratégia para lidar com o perigo eminente, foi uma ação midiática, orientada para a imprensa, onde eu e a repórter da ETV entramos junto com o secretário de Saúde na sala do presidente do sindicato e ficamos até o final. E o secretário lá nos concedeu uma entrevista e depois fez algumas recomendações ao senhor presidente do sindicato .
Há muitas questões assustadoras aí, leitores. Se não, vejam. A prefeitura é até mesmo parceira direta na realização do evento e mesmo com todo o risco eminente ela não agiu previamente para minimizar o risco da maior propagação da gripe na Exposete ou eliminá-lo totalmente com até o cancelando o evento? Se a Prefeitura suspendeu essa semana as aulas por causa gravidade do quadro não seria natural que ela fizesse o mesmo com uma festa que se prevê uma aglomeração de pelo menos 100 mil pessoas? Não, repare, leitor amigo, se trata de dois eventos anunciados de longa data: 1) a Gripe Suína chegou a Sete Lagoas em junho, quer dizer, há dois meses; e 2) a festa da Exposete estava programada muito antes dessa data. E já há cerca de um mês a tendência de agravamento geral do quadro no qual estamos no ápice já era muito palpável, não?
Diante desse cenário de perigo para saúde pública que já se mostrava muito evidente não deveria o governo Maroca buscar uma saída prévia, como a suspensão, sei lá, adiamento temporária ou cancelamento definitivo da festa agropecuária? Não o fazendo o governo Maroca está sob o risco de ter que suspender a realização da festa por uma decisão judicial que faria às vezes de sua falta de atitude perante o perigo anunciado, provocando muitos prejuizos. E tem-se também a situação inversa. Vejam. Realizando-se o evento estão as autoridades e os parceiros expondo centenas de milhares de pessoas, na verdade, toda uma grande região geográfica ao risco da contaminação. Ficam, dessa forma, expostos a serem responsabilizados pelo aumento de doentes e vítimas fatais por não terem agido, vão dizer, pensando só lucro. Bem, é forçoso, senhores, que estes dois riscos sejam emergencialmente ser considerados.
Vejamos o caso do México onde a doença originou, pelo que se sabe até agora. Lá a doença foi controlada, mas, para isso, o governo agiu rápido e radicalmente mantendo as pessoas em casa. Isso custou caro, mas sai mais barato. Se é que me entendem. Não, não quero ser alarmista ou estragar prazer ou muito pelo contrário atrapalhar esse grandioso evento que tenho-o como de enorme relevância para a nossa economia e o desenvolvimento de nossa cidade e região. Entretanto, senhores, estamos lidando com uma situação de grave contingência e por tanto exige decisões firmes e corajosas e velozes para preservação do bem maior que é a vida.
Não, eu não sou encarregado pelo gerenciamento de risco, não faço parte de comitê de gestor da gripe suína, mas me encarrego de fazer esse alerta a partir de minha melhor reflexão que estou a fazer nessa madrugada. Confesso que não tinha me atentado para o perigo da realização da festa, agora diante do que constatei da falta de previsibilidade das autoridades, da falta de orientação prévia à população, como é feita antecipadamente até numa corrida de rua como a da volta da Pampulha para os cuidados com a preparação. E vendo como vi o temor estampado no rosto do secretário doutor José Orleans, que admite, claramente o risco, e também ausência assumida de qualquer precaução por parte dos organizadores antecipadamente e etc. etc. etc. é vital a alertar a sociedade para o risco que hora se apresenta e que eu não tenho a coragem de me omitir.
E é por todo o exposto até aqui e, certamente, por muito mais, que pode ser acrescentado por profissionais qualificados da saúde, que proponho uma reflexão e decisão urgente, considerando todas as opções, custe o que custar, porque, afinal, se trata mesmo de uma escolha entre vida e a morte. Um risco que o médico e secretário de saúde Dr. José Orleans foi muito claro a respeito ontem desse vírus desconhecido e mutante, H1N1, que está matando, em sua palavra, “jovens”. Então, que nossas as autoridades tenham a coragem e a grandeza suficiente para tomar a decisão que preciso for.
Bem, estamos diante de uma situação bastante delicada e alguns fatos me chamaram atenção para o perigo. Eu questionei o presidente do sindicato Sr. Jadir se eles como organizadores haviam tomado alguma providência quanto ao risco de transmissão da gripe suína, ele me respondeu que não, revelando despreocupação com a ameaça da doença. Outro fato que me chamou muito atenção foi que somente nesta quarta-feira primeiro dia da festa, portanto, depois que ela já havia começado foi que o governo Maroca tomou a iniciativa de conversar com o sindicato organizador da festa sobre a epidemia. E como testemunha da ação me surpreendi tanto com atitude atrasada quanto com a forma como ela aconteceu. Ou seja, não foi uma reunião para definição de uma estratégia para lidar com o perigo eminente, foi uma ação midiática, orientada para a imprensa, onde eu e a repórter da ETV entramos junto com o secretário de Saúde na sala do presidente do sindicato e ficamos até o final. E o secretário lá nos concedeu uma entrevista e depois fez algumas recomendações ao senhor presidente do sindicato .
Há muitas questões assustadoras aí, leitores. Se não, vejam. A prefeitura é até mesmo parceira direta na realização do evento e mesmo com todo o risco eminente ela não agiu previamente para minimizar o risco da maior propagação da gripe na Exposete ou eliminá-lo totalmente com até o cancelando o evento? Se a Prefeitura suspendeu essa semana as aulas por causa gravidade do quadro não seria natural que ela fizesse o mesmo com uma festa que se prevê uma aglomeração de pelo menos 100 mil pessoas? Não, repare, leitor amigo, se trata de dois eventos anunciados de longa data: 1) a Gripe Suína chegou a Sete Lagoas em junho, quer dizer, há dois meses; e 2) a festa da Exposete estava programada muito antes dessa data. E já há cerca de um mês a tendência de agravamento geral do quadro no qual estamos no ápice já era muito palpável, não?
Diante desse cenário de perigo para saúde pública que já se mostrava muito evidente não deveria o governo Maroca buscar uma saída prévia, como a suspensão, sei lá, adiamento temporária ou cancelamento definitivo da festa agropecuária? Não o fazendo o governo Maroca está sob o risco de ter que suspender a realização da festa por uma decisão judicial que faria às vezes de sua falta de atitude perante o perigo anunciado, provocando muitos prejuizos. E tem-se também a situação inversa. Vejam. Realizando-se o evento estão as autoridades e os parceiros expondo centenas de milhares de pessoas, na verdade, toda uma grande região geográfica ao risco da contaminação. Ficam, dessa forma, expostos a serem responsabilizados pelo aumento de doentes e vítimas fatais por não terem agido, vão dizer, pensando só lucro. Bem, é forçoso, senhores, que estes dois riscos sejam emergencialmente ser considerados.
Vejamos o caso do México onde a doença originou, pelo que se sabe até agora. Lá a doença foi controlada, mas, para isso, o governo agiu rápido e radicalmente mantendo as pessoas em casa. Isso custou caro, mas sai mais barato. Se é que me entendem. Não, não quero ser alarmista ou estragar prazer ou muito pelo contrário atrapalhar esse grandioso evento que tenho-o como de enorme relevância para a nossa economia e o desenvolvimento de nossa cidade e região. Entretanto, senhores, estamos lidando com uma situação de grave contingência e por tanto exige decisões firmes e corajosas e velozes para preservação do bem maior que é a vida.
Não, eu não sou encarregado pelo gerenciamento de risco, não faço parte de comitê de gestor da gripe suína, mas me encarrego de fazer esse alerta a partir de minha melhor reflexão que estou a fazer nessa madrugada. Confesso que não tinha me atentado para o perigo da realização da festa, agora diante do que constatei da falta de previsibilidade das autoridades, da falta de orientação prévia à população, como é feita antecipadamente até numa corrida de rua como a da volta da Pampulha para os cuidados com a preparação. E vendo como vi o temor estampado no rosto do secretário doutor José Orleans, que admite, claramente o risco, e também ausência assumida de qualquer precaução por parte dos organizadores antecipadamente e etc. etc. etc. é vital a alertar a sociedade para o risco que hora se apresenta e que eu não tenho a coragem de me omitir.
E é por todo o exposto até aqui e, certamente, por muito mais, que pode ser acrescentado por profissionais qualificados da saúde, que proponho uma reflexão e decisão urgente, considerando todas as opções, custe o que custar, porque, afinal, se trata mesmo de uma escolha entre vida e a morte. Um risco que o médico e secretário de saúde Dr. José Orleans foi muito claro a respeito ontem desse vírus desconhecido e mutante, H1N1, que está matando, em sua palavra, “jovens”. Então, que nossas as autoridades tenham a coragem e a grandeza suficiente para tomar a decisão que preciso for.
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