domingo, 2 de agosto de 2009

Lula quer palanque único para Dilma em Minas; Para isso PT tem que aceitar o ministro Hélio Costa na cabeça

2010. Presidente petista diz que aliança depende da competência dos partidos aliados

Por Amália Goulart, Queila Ariadne e Eugênio Martins, no O Tempo:
Apesar de um atraso de três horas e meia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ontem à tarde a Belo Horizonte bem humorado e, da base áerea, de onde concedeu uma entrevista para a rádio Itatiaia, já mandou um recado para os aliados mineiros. O presidente disse que quer uma aliança ampla em Minas Gerais com a participação do PT, do PMDB e de outros aliados, de forma a criar um grande palanque no Estado para a pré-candidata governista à Presidência, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Lula foi enfático ao afirmar que a formação da aliança depende da competência dos partidos. Ele também alertou para a possibilidade de derrota, diante da separação das candidaturas. "Somente juntos podemos ganhar. Separados, vamos perder", afirmou.

Eu, Leonardo Barros, e o ministro Hélio Costa.


O recado de Lula foi ouvido pelos três pré-candidatos ao governo de Minas da base aliada, os ministros das Comunicações, Hélio Costa, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, além do governador Aécio Neves, que também esteve no aeroporto da Pampulha para receber a comitiva presidencial.
Lula, ainda durante a entrevista, voltou a descartar a possibilidade de um terceiro mandato, o que classificou de uma "estupidez", e até a hipótese de um retorno em 2014. Segundo o presidente, quem for eleito em 2010 tem o direito de voltar a concorrer em 2014.
Questionado sobre as reformas estruturais, o presidente reconheceu que há resistências no Congresso Nacional e fez um apelo para que o interesse coletivo seja priorizado em relação aos individuais e partidários.

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