da BBC Brasil, Comento a seguir:
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, recebeu nesta terça-feira o apoio do líder peruano, Alan Garcia, no início de um giro por seis países da região para esclarecer o controvertido acordo militar do país com os Estados Unidos.
Garcia, um forte aliado de Uribe, disse que o Peru apoia o que chamou de "políticas fundamentais" do governo colombiano.
"Acredito que a história reconhecerá, em breve, o quanto foi feito em favor não apenas da Colômbia, mas do modelo democrático do nosso continente graças à força mostrada pelo presidente Uribe e seu governo", disse Garcia.
O acordo militar, que ainda está em fase de negociação, poderá transformar o país latino-americano no reduto das operações militares americanas na América do Sul. O acordo prevê o uso, pelo Exército americano, de três bases militares na Colômbia.
Críticas
De Lima, o presidente colombiano seguiu para a Bolívia, onde deve se encontrar com Evo Morales.
Analistas afirmam que o governo boliviano provavelmente será menos solidário aos planos de Uribe, já que o país já demonstrou preocupação sobre o possível acordo entre a Colômbia e os Estados Unidos.
Além da Bolívia, os governos da Venezuela, Nicarágua, Equador e do Brasil também criticaram os planos do governo colombiano.
Nesta terça-feira, o assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, disse ao assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general Jim Jones, que a existência de bases militares americanas na região lembram a Guerra Fria.
Comento
Alan Garcia, presidente do Peru, está certíssimo em apoiar a presença do Exército Americano na Colombia. Eu considero que essas bases americanas por perto um importante um fator dissuação contra aventuras esquerdopatas e hegemônicas na America Latina. Marco Aurélio Garcia assessor de Luiz Inácio Lula da Silva se incomodar é totalmente compreensível. Ele gosta é do outro lado: o russo, o chines... que, representa o que ele considera modelo de nação. É só notar que quando a Russia fechou acordo com o bolivariano Hugo Chaves e veio por essas bandas fazer execício militar conjunto com a Venezuela ouviamos o silêncio complice da esquerda latino-americana. Assim, fecho com as palavras do presidente do Peru: "Acredito que a história reconhecerá, em breve, o quanto foi feito em favor não apenas da Colômbia, mas do modelo democrático do nosso continente."
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