PAULO PEIXOTO, da Agência Folha, em Belo Horizonte:
Ministro do governo Lula, Hélio Costa (Comunicações) se alinhou ao "PMDB aecista" em Minas, em contraposição à bancada estadual do partido, que oficializou aliança com o PT e o PC do B na Assembleia Legislativa e faz oposição ao governador Aécio Neves (PSDB).
Essa posição de Costa, porém, não significa que ele defenda alinhamento nacional ao PSDB caso o candidato tucano ao Planalto seja o governador José Serra (SP). Para ele, é "natural" o apoio do PMDB à candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Ao formalizar no último sábado o apoio à candidatura do deputado federal Antônio Andrade --próximo a Aécio-- à presidência do PMDB mineiro, Costa tenta manter aberta mais uma porta para que ele possa vir a ter apoio do tucano à sua eleição ao governo de Minas.
Essa hipótese só se tornará viável se Aécio for o candidato do PSDB à Presidência da República ou na eventualidade de o pré-candidato tucano ao governo estadual, o vice-governador Antonio Anastasia, não se viabilizar eleitoralmente --horizonte que, por enquanto, não é considerado pelos tucanos.
O PMDB-MG se divide em dois blocos desde 2003, regidos pelas bancadas federal e estadual. A primeira sempre foi alinhada a Aécio; a outra se posicionava como independente.
O candidato de Costa à presidência do PMDB-MG vai enfrentar na disputa interna o deputado estadual Adalclever Lopes, que conta com apoio do ex-governador Newton Cardoso.
Ao manifestar sua opção por Andrade, Costa disse que houve "imposição" do grupo de Lopes, impedindo uma candidatura consensual no partido.
"O PMDB tem dois grupos bem diferentes, assim como ocorre no PT, no PSDB e em outras siglas. Tenho um lado, uma preferência", disse Costa, negando, porém, que o apoio a um "aecista" tenha relação com o próximo pleito estadual.
Devido à aliança nacional desenhada, Costa acha mais fácil fechar com o PT, que tem dois pré-candidatos: Patrus Ananias (ministro do Desenvolvimento Social) e Fernando Pimentel (ex-prefeito de BH).
Para isso, ele conta com ajuda do PMDB nacional e do presidente Lula, que já declarou esperar que PT e PMDB tenham candidato único no Estado, tendo em vista que a prioridade em 2010 é a candidatura de Dilma ao Planalto.
O fato de ele liderar as pesquisas de intenção de votos lhe daria vantagem, espera Costa.
Os dois petistas, entretanto, seguem tentando viabilizar seus nomes. Patrus reuniu semana passada com os deputados do PMDB que aderiram ao bloco da oposição, que passou de 11 para 19 deputados, de um total de 77. O apoio a Aécio no Legislativo ainda é enorme.
Ministro do governo Lula, Hélio Costa (Comunicações) se alinhou ao "PMDB aecista" em Minas, em contraposição à bancada estadual do partido, que oficializou aliança com o PT e o PC do B na Assembleia Legislativa e faz oposição ao governador Aécio Neves (PSDB).
Essa posição de Costa, porém, não significa que ele defenda alinhamento nacional ao PSDB caso o candidato tucano ao Planalto seja o governador José Serra (SP). Para ele, é "natural" o apoio do PMDB à candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Ao formalizar no último sábado o apoio à candidatura do deputado federal Antônio Andrade --próximo a Aécio-- à presidência do PMDB mineiro, Costa tenta manter aberta mais uma porta para que ele possa vir a ter apoio do tucano à sua eleição ao governo de Minas.
Essa hipótese só se tornará viável se Aécio for o candidato do PSDB à Presidência da República ou na eventualidade de o pré-candidato tucano ao governo estadual, o vice-governador Antonio Anastasia, não se viabilizar eleitoralmente --horizonte que, por enquanto, não é considerado pelos tucanos.
O PMDB-MG se divide em dois blocos desde 2003, regidos pelas bancadas federal e estadual. A primeira sempre foi alinhada a Aécio; a outra se posicionava como independente.
O candidato de Costa à presidência do PMDB-MG vai enfrentar na disputa interna o deputado estadual Adalclever Lopes, que conta com apoio do ex-governador Newton Cardoso.
Ao manifestar sua opção por Andrade, Costa disse que houve "imposição" do grupo de Lopes, impedindo uma candidatura consensual no partido.
"O PMDB tem dois grupos bem diferentes, assim como ocorre no PT, no PSDB e em outras siglas. Tenho um lado, uma preferência", disse Costa, negando, porém, que o apoio a um "aecista" tenha relação com o próximo pleito estadual.
Devido à aliança nacional desenhada, Costa acha mais fácil fechar com o PT, que tem dois pré-candidatos: Patrus Ananias (ministro do Desenvolvimento Social) e Fernando Pimentel (ex-prefeito de BH).
Para isso, ele conta com ajuda do PMDB nacional e do presidente Lula, que já declarou esperar que PT e PMDB tenham candidato único no Estado, tendo em vista que a prioridade em 2010 é a candidatura de Dilma ao Planalto.
O fato de ele liderar as pesquisas de intenção de votos lhe daria vantagem, espera Costa.
Os dois petistas, entretanto, seguem tentando viabilizar seus nomes. Patrus reuniu semana passada com os deputados do PMDB que aderiram ao bloco da oposição, que passou de 11 para 19 deputados, de um total de 77. O apoio a Aécio no Legislativo ainda é enorme.
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