Na concorrida reunião do PMDB em Sete Lagoas, em que ala do partido ligada ao senador Hélio Costa lançou o deputado federal Antônio Andrade para presidente do partido, conversei com o deputado estadual Antônio Julio, membro historio da legenda, ele me disse abre aspas "que Aécio Neves nunca vai apoiar a candidatura do ministro para o governo de Minas", e que aliança tem que ser com o PT. Em outro momento, eu perguntei ao vice-governador Antônio Anastasia se era possível numa composição para ter o PMDB nacional, o PSDB mineiro abrir mão da candidatura. Ele disse que estava longe para se falar em candidatura, e também o PMDB ainda não tinha se definido, e falando como candidato disse que o seu nome era lembrando pelas lideranças o que ele gostava. Agora, mais recente ele disse ao jornal O Tempo, que único cargo ao qual ele pode disputar é o de governador, por óbvio assumir o governo quando Aécio Neves licenciar-se para as eleições de 2010.
Diante disso, a conclusão óbvia seria que PMDB e PSDB em Minas não estariam juntos em 2010. Entretanto, é cedo para descartar totalmente essa possibilidade. O governador Aécio Neves é bom articulador político e ele e o senador vem mantendo estreitos lanços. E até a escolha de um amigo do governador dentro do PMDB para ser o seu candidato a presidente do partido em Minas é um gesto simpático com Aécio Neves. O que torna o acesso e diálogo seu mais fácil com o palácio. O desafio que Hélio Costa tem é vencer a disputa com o bem dizer social-democrata Antônio Andrade. Nesse ponto, a junção do PMDB com o bloco oposicionista na Assembleia é um complicador para eleição de alguém vinculado à Aécio.
Diante disso, a conclusão óbvia seria que PMDB e PSDB em Minas não estariam juntos em 2010. Entretanto, é cedo para descartar totalmente essa possibilidade. O governador Aécio Neves é bom articulador político e ele e o senador vem mantendo estreitos lanços. E até a escolha de um amigo do governador dentro do PMDB para ser o seu candidato a presidente do partido em Minas é um gesto simpático com Aécio Neves. O que torna o acesso e diálogo seu mais fácil com o palácio. O desafio que Hélio Costa tem é vencer a disputa com o bem dizer social-democrata Antônio Andrade. Nesse ponto, a junção do PMDB com o bloco oposicionista na Assembleia é um complicador para eleição de alguém vinculado à Aécio.
Mas o senador mandou um recado para o PSDB e o PT: Minas pode decidir para onde o partido vai em nível nacional. Que nada, quem vai acreditar nisso? O que vai fazer a diferença na escolha entre PSDB e PT, pelo pmdebistas são as chances de vitória de um e de outro, e ainda assim o partido não vai depositar todos os ovos numa só cesta, não é mesmo? Ele vai parcelar entre A e B para e depois da vitória, desse ou daquele se somar sem dificuldades ao futuro governo. Isso é da natureza do partido. Mas quanto ao estado, seu futuro como candidato ao governo depende em muito de conseguir eleger o presidente do partido. Caso contrário ficaria na mão do Newtão que poderia rifá-lo. O certo que é que sua posição é bem delicada dentro do partido hoje, o que atrasa bem a sua articulação.
O risco é que em caso de derrota interna, Costa ficar até sem a legenda até para o Senado, que poderia ir para Newton Cardoso numa negociação do seu grupo com o PT, indicando o vice de Patrus Ananias ou Fernando Pimentel. A situação do ministro é demasiadamente complicada hoje. Porém, se sair vitório elegendo o presidente do partido, Hélio Costa pode virar o jogo da disputa estadual que hoje ele encontra-se em situação fragilizada. Vejam, numa composição, sobretudo, com o PSDB em nível nacional, caso Dilma prossiga sua derrocada ele poderia exigir dos tucanos até a cabeça de chapa em Minas. Difícil esse cenário? Sim, impossível não. Nesse caso, Anastasia como ele mesmo lembrou só poderia disputar o governo ou não disputar nada. O PSDB de Minas e do Brasil estaria disposto a essa grandeza de desprendimento? Depende muito da fome que tiver em retomar o governo central e também do desempenho de Anastasia, que precisará ganhar musculatura até o meio do ano que vem.
Caio Dutra
Para o vereador Caio Dutra a reunião do seu partido foi boa. Bata dizer, que agora não resta mais dúvidas quanto a sua candidatura para deputado. Lançado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, Caio recebeu apoio até ex-prefeito Leone Maciel. Questionado depois, Leone até tentou dizer que apoiou o partido e o fez sobre pressão. Mas o que importa é que explicitou de público o apoio. Se vai entrar na campanha aí é muito cedo para dizer. Caio Dutra tem é que trabalhar e torcer pela candidatura própria do PMDB. Ela poderá ser um forte impulsionador de sua candidatura, uma vez que a região receberá atenção especial do possível candidato ao governo pelo PMDB.
"Ministro das TELEcomunicações"
Foi como chamou o ministro das Comunicações o representante do prefeito enviado a reunião, André Barros. No mais o rapaz foi bem e tal.
Duílio e Sérgio Vasconcelos
O presidente da Câmara de Sete Lagoas gentilmente esteve lá dando a sua espiadinha. Já o ex-prefeito de Sete Lagoas, Sérgio Vasconcelos fez um discurso que deixou constragindo os seus ex-correliginários. Sérgio lembrou os escadá-los e os desvios dos caciques do partido como senadores Renan Calheiros e o presidente da Câmara Alta, José Sarney.
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