Por Rafael Gomes, no O Tempo:
A próxima eleição para o Senado tem a peculiaridade de permitir que uma mesma coligação lance dois candidatos. Se por um lado isso abre a possibilidade de conquistas das duas cadeiras em jogo, por outro, há o risco de se perder as vagas com a divisão dos votos dos eleitores entre candidatos com plataformas parecidas. Esses fatores também são analisados na hora de se compor o quadro de candidatos.
Um exemplo disso foi o que ocorreu em 2002 quando a diferença entre os quatro primeiros colocados foi de pouco mais de 7% dos votos. Naquela época, PSDB e DEM se uniram em torno da candidatura de Aécio Neves (PSDB) ao governo, mas tiveram Eduardo Azeredo e Zezé Perrella como candidatos ao Senado, porém apenas um obteve sucesso.
Azeredo ficou em primeiro, com 25%, seguido de perto pelo também eleito Hélio Costa (PMDB), com 22,2%, e por Tilden Santiago (PT), com 20,5% – PT e PMDB não foram coligados em 2002. Perrella ficou próximo da vaga com 18,3% dos votos.
No caso de Aécio Neves ser candidato ao Senado em Minas, ele já teria sua vaga garantida no PSDB. Sem Aécio, os partidos de oposição ao presidente Lula poderiam trabalhar por Eduardo Azeredo (PSDB) e Itamar Franco (PPS). No entanto, os dois podem “dividir” a preferência do eleitorado da oposição colocando em risco o resultado de ambos.
PT e PMDB também poderão sofrer o mesmo problema em 2010. Caso os dois partidos lancem candidatos ao Senado, eles poderão dividir os votos da base aliada do presidente Lula. Nesse caso, se Aécio concorrer ao Senado, a situação pode ficar ainda mais perigosa. Os candidatos do PMDB e do PT teriam que enfrentar o governador tucano e, possivelmente, o ex-presidente Itamar Franco.
A próxima eleição para o Senado tem a peculiaridade de permitir que uma mesma coligação lance dois candidatos. Se por um lado isso abre a possibilidade de conquistas das duas cadeiras em jogo, por outro, há o risco de se perder as vagas com a divisão dos votos dos eleitores entre candidatos com plataformas parecidas. Esses fatores também são analisados na hora de se compor o quadro de candidatos.
Um exemplo disso foi o que ocorreu em 2002 quando a diferença entre os quatro primeiros colocados foi de pouco mais de 7% dos votos. Naquela época, PSDB e DEM se uniram em torno da candidatura de Aécio Neves (PSDB) ao governo, mas tiveram Eduardo Azeredo e Zezé Perrella como candidatos ao Senado, porém apenas um obteve sucesso.
Azeredo ficou em primeiro, com 25%, seguido de perto pelo também eleito Hélio Costa (PMDB), com 22,2%, e por Tilden Santiago (PT), com 20,5% – PT e PMDB não foram coligados em 2002. Perrella ficou próximo da vaga com 18,3% dos votos.
No caso de Aécio Neves ser candidato ao Senado em Minas, ele já teria sua vaga garantida no PSDB. Sem Aécio, os partidos de oposição ao presidente Lula poderiam trabalhar por Eduardo Azeredo (PSDB) e Itamar Franco (PPS). No entanto, os dois podem “dividir” a preferência do eleitorado da oposição colocando em risco o resultado de ambos.
PT e PMDB também poderão sofrer o mesmo problema em 2010. Caso os dois partidos lancem candidatos ao Senado, eles poderão dividir os votos da base aliada do presidente Lula. Nesse caso, se Aécio concorrer ao Senado, a situação pode ficar ainda mais perigosa. Os candidatos do PMDB e do PT teriam que enfrentar o governador tucano e, possivelmente, o ex-presidente Itamar Franco.
Partidos articulam candidaturas
Outros nomes da política mineira poderão esquentar a briga pelo Senado, entre eles, o vice-presidente José Alencar (PRB). Ele disse que pretende disputar o cargo caso se recupere do câncer. Já o DEM estuda lançar o deputado Carlos Melles. A deputada Jô Moraes (PCdoB) também poderá concorrer, com o possível apoio do PMDB. Clésio Andrade, ex-vice governador de Minas, estuda a candidatura pelo PR. O presidente da Assembleia de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), também avalia sua pré-candidatura. Já Tilden Santiago deve tentar se eleger pelo PSB.
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