Leitor diz agora que sou eu que estou falando em interligação de poços, leiam:
Leonardo,
Defender suas idéias é justo e legítmo. Fazer proselitismo delas também. Só não pode é perder o foco da questão e ficar bitolado, perder a visão da coisa. A interligação, DOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO e não dos poços COMO VOCÊ DIZ, é necessária tanto para a captação subterrânea como para a captação de superficíe. Como você acha que seria distribuida a água do sitema Rio das Velhas ou qualquer outro de superfície se não estiverem interligados? No plano de investimento apresentado pela COPASA a interligação faz parte. Publicar Recusar
VOLTEI
Não, quem propôe a interligação de poços artesianos é a prefeitura, não sou eu quem inventou isso, quer ver? "Esta obra vai integrar todo o sistema de água da cidade, resolvendo de vez o problema com a falta de água. Isso significa que a região de maior produção estará atendendo a que produz menor”, DIZ O ENGENHEIRO GERALDO GUARACI, DA PREFEITURA. O que ele está dizendo cara palida? Que os poços que produzem mais de uma determinada região suprirão através de inteligação os de outras regiões, onde os poços tem produção menor. Ou agora a prefeitura vai negar a sua tese porque eu demostrei que a interligação de poços para garantir o abstecimento de água é insustentável. Assim quem perdeu o foco, a visão e ficou bitolado é o pessoal da Prefeitura, de mentalidade arcaica que não admite que o sistema atual de captação subterrâneo esta fadado a acabar.
Mas tem outro erro, FEIO, no que você diz. E como você está parecendo ser um dos cabeças desse negócio, é aí que coisa desanda. Vejamos. Você fala (de SISTEMAS e não UM SISTEMA) que "A interligação, dos sistemaS de distribuição e não dos poços como você [eu] diz, é necessária tanto para a captação subterrânea como para a captação de superficíe." Não, a interligação de "sistemaS de distribuição" é necessária em se tendo a fonte de água subterrânea - retirada através dos poços artesianos -, sendo captação de superficíe com ETA ou até ETAs não há que se falar em inteligação de SISTEMAS, mas em UM sistema de distribuição composto por dois conjuntos de unidades: Reservatórios e Redes de Distribuição.
Ou seja, aí está o erro conceitual dessa proposta da Prefeitura, parece uma diferença ínfima, mas não é. É uma grande diferença de concepção que faz toda a diferença no projeto. Em suma, proponho que o projeto seja revisto, não pelo que ele tem de correto, mas pelo que ele tem de errado. A contrução de novas redes, reestruturação das velhas e a criação de reservatórios sou totalmente favorável, só precisam ser corretamente (re)calculadas para um sistema definitivo, que deve planejado 100% sob a captação superficial. Fui claro ou preciso fazer o esquema?
Abaixo trechos do texto que deixam claro que a minha crítica é mais a concepção baseada na captação suberrânea, e não tanto ao projeto em si que certamente também precisará ser refeito em função do erro conceitual, leia:
A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades está exigindo de Sete Lagoas a outorga dos poços artesianos, para avaliar a proposta de interligação dos poços como forma de acabar com a falta d’água. E, claro, depois disso vai iniciar uma análise criteriosa, avaliando não só o projeto em si, mas, sobretudo, se este é o projeto correto – que a cidade precisa.
(...)
Em síntese, a proposta de interligação das regiões baseadas na produção dos poços artesianos é primaria-artesanal, sem nenhuma sustentabilidade. Por isso, o Ministério da Cidades está certo em pedir informações para ajudar, sim, ajudar a cidade a não fazer uma bobagem.
(...)
Ora, use o dinheiro para a rede – reestruturação e extensão – deixe os poços de melhor produção atendendo localmente suas regiões e vamos refazer a rede mal projeta, de canos finos, velhos e totalmente obsoleta. O Ministério das Cidades tem mandar corrigir ess projeto.
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