Sete Lagoas está recebendo investimentos privados de diversas áreas que já estavam programados como Iveco, supermercado Bretas, os Shoppings. Na área estatal, a Arena do Jacaré receberá recursos do governo do Estado; o PAC Urbanização tem a promessa do remanejamento dos moradores do Kwait e construção de novas casas. No saneamento tem alguns poucos recursos que estão sendo investidos nos interceptores de esgotos, e agora, falam de um investimento do PAC Água que interligaria o sistema de abastecimento de água.
Entre estes investimentos quais foram resultados da ação da atual administração? Arena do Jacaré com investimentos da ordem de R$ 8, 6 milhões, porque até o prometido PAC Água é saldo restante do trabalho da administração anterior. Ah, sim: e apesar de muito propalado apostaria que o investimento se vir será a conta gotas no ritmo e na forma petista de fazer as coisas: muita propaganda no lançamento do suposto recurso e atraso geral na liberação das verbas. E já tem vereador aí já comemorando feito bobo.
Todos esses investimentos são, acredite, mínimos perto das necessidades e, sobretudo, perto do potencial da cidade, localizada no centro de minas. É uma pena mesmo nesse momento fantástico para Minas Gerais, Sete Lagoas tenha uma administração tão pouco ambiciosa, como deixou claro a acomodação com os investimentos já previstos o prefeito em sua entrevista ao completar cem dias. A verdade é que Sete Lagoas pode muito mais. Vamos a algumas características que mostram isso.
O município de Sete Lagoas, amigos leitores, tem a melhor localização hoje dentro do estado para se desenvolver, está no centro de Minas, que por sua vez é a região do estado mais dinâmica hoje. Em razão da opção estratégica do governo Aécio Neves de investir no "Vetor Norte", com a Linha Verde, Cidade Administrativa, a revitalização e centralização de voos no Aeroporto de Confins. Quanto a cidade as suas características naturais favorecem o crescimento. Vejamos.
Continuação
Pra começo de conversa área de Sete Lagoas é enorme, maior que Belo Horizonte. Enquanto a capital tem uma área territorial (Km²) de 331; a cidade do centro de minas tem 537 (Km²). E mais: o terreno de Sete Lagoas é plano, a mão de obra tem boa escolaridade, a logística é a melhor que há, entre outros fatores, que convergem para alavancagem. Tem gargalos? Sim, o Saneamento, mas por inacreditável que possa parecer ele pode ser convertido em desenvolvimento, tornando com uma boa concessão uma fonte de grande investimento (cerca de R$ 200 milhões) e geração de milhares de empregos período de 3 a 5 anos o tempo que levaria para construir a infraestrutura.
E é aí que começamos a ver que administração Maroca trava a cidade, ao invés de estarmos explorando essa possibilidade e fazer a maior obra de Sete Lagoas, estamos perdendo tempo em "tentar recuperar o SAAE". O que não significa fazer a necessária infraestrutura da cidade. Assim, além de não receber esse recurso impedimos que outros venham porque descobrem que Sete Lagoas não tem água e é irresponsável ambientalmente porque não trata o esgoto, e faz a população adoecer. E o Governo Maroca resiste em reconhecer que Sete Lagoas não tem condições de fazer o investimento, assim fica parado. Mas tem outras ações que também faltam.
O que falta? Uma ação ostensiva de captação de novos investimentos, impulso ao empreendedor local e investimento muito maior na formação tecnológica.
O problema é que eles não querem crescer e limitam, sim, ao máximo que conseguem o progresso da cidade. Paulo Rogério, irmão do prefeito e secretário, disse que uma das razões de Sete Lagoas não deixar a implantação do Empreendimento Terra Nova do grupo Rodobens na cidade, é porque a cidade não conseguiria comprar todos os imóveis, dessa forma, eles teriam que atrair mais pessoas para a cidade - vou publicar, mais tarde, essa parte da sua entrevista a mim -, uma grande bobagem, porque Sete Lagoas tem déficit habitacional e além do mais Sete Lagoas precisará de mais gente para continuar crescendo. E é possível atrair pessoas, e isso ser bom para a cidade.
E é aí que começamos a ver que administração Maroca trava a cidade, ao invés de estarmos explorando essa possibilidade e fazer a maior obra de Sete Lagoas, estamos perdendo tempo em "tentar recuperar o SAAE". O que não significa fazer a necessária infraestrutura da cidade. Assim, além de não receber esse recurso impedimos que outros venham porque descobrem que Sete Lagoas não tem água e é irresponsável ambientalmente porque não trata o esgoto, e faz a população adoecer. E o Governo Maroca resiste em reconhecer que Sete Lagoas não tem condições de fazer o investimento, assim fica parado. Mas tem outras ações que também faltam.
O que falta? Uma ação ostensiva de captação de novos investimentos, impulso ao empreendedor local e investimento muito maior na formação tecnológica.
O problema é que eles não querem crescer e limitam, sim, ao máximo que conseguem o progresso da cidade. Paulo Rogério, irmão do prefeito e secretário, disse que uma das razões de Sete Lagoas não deixar a implantação do Empreendimento Terra Nova do grupo Rodobens na cidade, é porque a cidade não conseguiria comprar todos os imóveis, dessa forma, eles teriam que atrair mais pessoas para a cidade - vou publicar, mais tarde, essa parte da sua entrevista a mim -, uma grande bobagem, porque Sete Lagoas tem déficit habitacional e além do mais Sete Lagoas precisará de mais gente para continuar crescendo. E é possível atrair pessoas, e isso ser bom para a cidade.
Assim, Sete Lagoas só não se desenvolve mais devido a resistência da Administração Maroca em deixar a cidade crescer, o que pode ser feito de forma muito saudável.
2 comentários:
Léo há inconsistência no que você afirma. A área de Sete Lagoas é aproximadamente 537 Quilômetros quadrados e de BH é 835. Portanto a área de Sete Lagoas não é maior que a de BH.
Ariadne Alvarenga
Reveja seus dados Léo BH tem 835 Quilômetros quadrados e não 331 como você afirma. Não entenda este comentário como crítica, mas como ajuda ao seu blog.
Abraço, Emanuel
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